Pelado (mesmo) no banco

Um cidadão carioca (iniciais E.D.) ficou pelado no banco. A expressão pelado não se refere a sem dinheiro, engolfado pelos juros. Refere-se a sem roupa.

O homem, que é mulato, ficou nu ao ser retido na porta giratória de uma agência bancária, mesmo depois de mostrar cinco vezes todos os seus pertences.

O desembrulho humano virou embrulho judicial, julgado pela juíza Rosana Navega, de Nova Iguaçu (RJ). Em sentença, ela extinguiu a ação penal instaurada contra o homem.

Para a magistrada, “não houve delito de importunação ofensiva ao pudor público e, sim, indignação de um cidadão que protestou frente à evidente discriminação”.

Bem julgado! (Proc. nº 0029914442010.8.19.0038)

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