OAB/MS espera até julho fim das gravações no presídio

O presidente da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil/ Seccional de Mato Grosso do Sul), Leonardo Duarte, aguarda para julho a reunião em que o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, apresentará quais as medidas foram adotadas contra a gravação de escutas no parlatório do Presídio Federal de Campo Grande.

Segundo Leonardo Duarte, a apuração feita pela OAB/MS e o Conselho Nacional do Ministério Público, apontou que as conversas de quatro presos foram monitoradas na sala destinada ao encontro entre os internos e os advogados.

Os diálogos foram gravados com autorização judicial. Informações referentes aos nomes dos presos que tiveram as conversas monitoradas não são divulgadas oficialmente.

Depois de alegar desconhecimento em relação à denúncia, o ministro garantiu que tomará providências contra a irregularidade.

O presidente da Ordem enfatiza que, somente quando o advogado é investigado, é permitida a gravação das visitas com os clientes.

Em março deste ano, a OAB confirmou a existência de câmeras para gravar as visitas íntimas dos presos da penitenciária federal. O caso começou a ser descoberto em 2008, quando agentes da PF (Polícia Federal) fizeram buscas nas residências de agentes penitenciários da unidade.
Um mandado de busca e apreensão também foi cumprido na casa de um advogado.

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