Motorista é condenado a 22 anos de prisão

Presidido pela juíza Zilmene Gomide da Silva Manzolli, o 2º Tribunal do Júri de Goiânia condenou, nesta segunda-feira (31/08), o motorista Wagner Magno Rocha, de 43 anos, a 22 anos de prisão, a serem cumpridos em regime inicialmente fechado, na Penitenciária Odenir Guimarães. A pena é somatória de 15 anos e 6 meses pela morte de João Carlos da Silva e, também, em 6 anos e 6 meses por tentar matar Wiatan Gualberto da Silva.

Ele é acusado de matar João Carlos da Silva, tentar matar Wiatan Gualberto da Silva e lesionar o mototaxista João Batista Fernandes de Abreu. Os crimes ocorreram em 2 de dezembro de 2000, às 3h35, no Jardim Novo Mundo, localizado na Região Leste da capital.

Segundo a denúncia, naquele dia um homem identificado como Frango jogou um explosivo na direção do veículo de Wagner, que não sofreu danos porque imprimiu maior velocidade ao automóvel que dirigia. Depois, o motorista voltou ao local acompanhado do artesão Castelmon Araújo Soares, de 41, para procurar o suposto autor do atentado

Castelmon agrediu o mototaxista João Batista porque não soube responder onde estava Frango e, logo em seguida, Wagner começou a atirar em direção às pessoas que estavam no local. João Carlos morreu após ser atingido gravemente pelos disparos, acertados também em Wiatan Gualberto, que só não morreu porque foi socorrido a tempo, conforme a promotoria.

Na decisão, os jurados acataram tese apresentada pela promotor João Teles de Moura Neto, que pediu a condenação do réu. O advogado Douglas Dalto Messora sustentou a absolvição argumentando que Wagner cometeu o crime em legítima defesa e, alternativamente, apresentou tese de homicídio privilegiado por violenta emoção, além de defender a exclusão das qualificadoras. No entanto, o Conselho de Sentença rejeitou as ponderações da defesa

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