Grupo armado ataca cadeia em Pedro Juan e liberta 6 presos de facção criminosa brasileira

Um grupo de 15 homens entrou na madrugada desta terça-feira (3) na prisão da cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com Ponta Porã e libertou seis supostos membros de uma facção criminosa que atua nos presídios paulistas.

De acordo com o site Terra, a diretora do Instituto Penal Olga Blanco, informou que cuidou dos resgates de seis pessoas aparentemente vinculadas à facção, que opera a partir das prisões de São Paulo.

A diretora disse que os homens que participaram da ação violaram o primeiro perímetro da prisão da cidade vizinha de Ponta Porã e renderam os guardas disparando com armas de guerra. Os homens chegaram em quatro veículos e a ação foi rápida o que leva as autoridade a acreditar que os detentos estavam prontos para fugir.

Policiais de Pedro Juan Caballero, capital do departamento de Amambay, região que abriga muitas plantações de maconha e onde operam traficantes, comunicaram a detenção de dois agentes penitenciários e mais quatro garotas de programa que estavam no presídio fora do horário de visita.

O chefe de Ordem e Segurança de Pedro Juan, Jorge María Miranda, contou que as mulheres participavam de uma festa com os réus libertados, mas não detalhou os motivos da detenção dos agentes.

Conforme Jorge, os presos resgatados estavam detidos por acusações de homicídio e tentativa de homicídio e todos tinham algum tipo de ligação com a facção criminosa, facção que, para as autoridades paraguaias, instalou base nessa região de fronteira.

O promotor que atua na área de narcotráfico de Pedro Juan Caballero, Justiniano Cardozo, contou que teve informações de que a fuga era planejada e que, na segunda-feira, advertiu às autoridades carcerárias do que iria ocorrer.

A Polícia Federal de Ponta Porã também investiga a ação do grupo que libertou os integrantes da facção criminosa. Segundo a PF, a participação de crimsosos brasileiros em solo paraguaio faz com que polícia do Brasil também investigue. Ainda não há identificação dos detentos resgatados e dos integrantes do grupo invasor.

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