Ação de alteração de registro civil – mudança de sexo e prenome

EXMO(A). SR.(A). DR.(A). JUIZ(A) DE DIREITO DE …………………………

X, Brasileiro, ……………., Solteiro, Modelo, portador da Carteira de Identidade nº …………… e CPF nº …………….., residente sito à ……………. e domiciliado à ………………………, vem , mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, através de seu advogado, com o devido respeito e acatamento, Requerer

ALTERAÇÃO DE REGISTRO CIVIL – MUDANÇA DE SEXO E PRENOME,

com amparo legal nos artigos 3º, IV, 5º, III e X da Constituição Federal, artigo 1.109 do Código de Processo Civil Brasileiro, artigo 5º da Lei nº 4.657/42 ? LICC, artigos 29, ?f?, 55 e 56 da Lei nº 6.015/73 e Declaração Universal dos Direito do Homem e do Cidadão, pelos relevantes motivos que passa a seguir expor:

Requer, preliminarmente, com fundamento no artigo 155, I e seu parágrafo único do Código de Processo Civil Brasileiro, que a presente ação tramite EM SEGREDO DE JUSTIÇA;

1. O Requerente, geneticamente, nasceu sob o sexo Masculino, na Cidade de ………….., no dia …. de ……… de ……. Entretanto, é de salientar a Vossa Excelência que desde os …. (……) anos de idade percebeu que não tinha nada haver com o seu SEXO BIOLÓGICO, pois PSICOLOGICAMENTE pertencia ao SEXO FEMININO, tanto que aos … (….) anos de idade passou, definitivamente, a usar roupas femininas, bem como a ter atração por homens;

2. Já a partir dos …. (……) anos de idade, passou a ingerir hormônios, a fim de que seus seios crescessem, bem como demais órgãos, para, fisicamente, melhor se assemelhar às mulheres, assim, igualando-se, também, aos contornos femininos;

3. A partir de ……… de …., o Requerente, realizou diversas cirurgias plásticas, estéticas essas em caráter tipicamente FEMININO;

4. Desde seu nascimento morava com seus pais de criação e sua tia, na cidade de …………., quando em ……. de ….., fora domiciliar em ……, permanecendo até ….., indo depois para …(outro país)…., entretanto, sempre fixando sua residência neste Estado, inclusive nesta Comarca, onde possui parentes consanguíneos;

5. A partir de sua ida para a Cidade de …………….., o Requerente passou a fazer e viver de Shows, em casas noturnas daquela paulicéia, e, ultimamente, realizando-os ….(outro país)…;

6. Que a principal causa de sua ida para …(outro país)…., foi, justamente, em razão de lá inexistir preconceitos como acontece no Brasil, tanto ser verdadeiro que lá mesmo ?arrumou? sua vida por completo, agora, pretendendo se casar com um Militar ….(do outro país)….;

7. Esse tipo de comportamento, em razão do elevado grau de preconceito, levou o Requerente a sofrer diversos problemas PSICOLÓGICOS, posto que tinha órgãos genitais masculinos, mas tinha corpo e função, principalmente sexual, FEMININA, além de sofrer diversos tipos de CONSTRANGIMENTOS;

7.1. O Eminente Mestre ROBERTO FARINA, Médico especialista no assunto, assim enfatiza acerca da presente situação, assunto esse comentado na Obra: “DIREITO À VIDA E AO PRÓPRIO CORPO”. Tendo como Autor ANTONIO CHAVES, Editora REVISTA DOS TRIBUNAIS:

7.2. A o Transexual, é inteiramente diferente. Ele usa roupas femininas porque nelas experimenta uma sensação de conforto, de naturalidade, de descontração, tranquilidade e bem-estar. Adota sempre um nome feminino e se dedica a tarefas femininas, realizadas com naturalidade, sem afetação.

O transexual acredita, insofismavelmente pertencer ao sexo contrário à sua anatomia e por isso se transveste. Para ele, a operação de mudança de sexo é uma obstinação. Em momento algum vive, comporta-se ou age como homem.

Quando o faz é sob condições estressantes que podem conduzi-lo a consequências neuróticas e até psicóticas. Estas podem chegar a ponto de induzi-lo à automutilação da própria genitália e, em certos casos, ao SUICÍDIO;

8. O Transexual nada mais é do que o indivíduo que recusa totalmente o sexo que lhe foi atribuído, pois identifica-se psicologicamente com o sexo oposto, embora biologicamente não seja portador de nenhuma anomalia. O Transexual possui perfeita genitália externa e interna de um único sexo, entretanto PSICOLOGICAMENTE responde a estímulos de outro, ou seja, nasceu BIOLOGICAMENTE com um sexo, no presente caso o MASCULINO, entretanto PSICOLOGICAMENTE, pertence a outro sexo, o FEMINIMO, e , agora, através da presente Ação, pretende ver reconhecida a presente pretensão, a fim de MUDAR seu SEXO JURÍDICO, eis que já realizou a referida Cirurgia de REESPECIFICAÇÃO DE SEXO, conforme se comprova através de Laudos Médicos, ora anexados à presente pretensão;

9. Tal pertinente assunto, é perfeitamente bem aceito nos Países de Primeiro Mundo, tanto que lá já é comum a realização de cirurgias de reespecificação de sexo, ou seja, MUDANÇA DE SEXO BIOLÓGICO, até mesmo o JURÍDICO, com alteração perante o Registro de Nascimento; Nos Estados Unidos, em alguns Estados, após a realização da Cirurgia, a pessoa comparece no Departamento de Emissão de Carteira de Identidade e troca, imediatamente, de sexo e de prenome;

9.1- É importante ressaltar a Vossa Excelência que desde 1970 o Governo Francês financia este tipo de cirurgia, o que revela a preocupação dos Governos de Primeiro Mundo, em relação aos seus súditos, ou seja, em promover-lhe o bem comum, ou seja, zela pelos insanos da mente;

10. Diante disso, o Requerente resolveu realizar a Cirurgia de Reespecificação de Sexo, com o Dr. …………….., em ….(outro país)…, conforme Laudos Médicos firmados em inglês e ……., devidamente traduzidos por tradutora juramentada da Cidade de ….(no Brasil)…, anexos, no qual o supra citado Médico, menciona, textualmente, que a cirurgia iria ajudar o Requerente, senão vejamos:

“A paciente acima referenciada veio a consultar a mim e ao psiquiatra, com vistas a uma cirurgia para reespecificação de sexo. Não apresentava história de problemas psiquiátricos. Ela parecia muito estável e demonstrava claramente ser transexual, tendo vivido e trabalhado já há vários anos no papel feminino, tornando-se óbvio QUE SERIA AJUDADA PELA CIRURGIA.”

11. Diante disso, o Requerente realizou, em ……….(data)…, a cirurgia de reespecificação de sexo, tendo sido seu pênis e os testículos removidos, criado um espaço entre o reto e a bexiga, sendo revestido com a pele retirada do pênis e da bolsa escrotal, criando uma VAGINA, conforme laudo médico, ora em anexo;

12. É de amplo conhecimento público e notório que o Mundo Moderno convive, diariamente, quer com TRANSEXUAIS, quer com Homossexuais, já se transformando em uma REALIDADE, onde quer que estejamos encontramos pessoas desse tipo de comportamento, tanto é verdade, que comumente, nos países de primeiro mundo, realiza-se esse tipo de cirurgia para trocar de TROCA DE SEXO, bem como sendo perfeitamente admissível a TROCA DO PRENOME E DO SEXO JURÍDICO, junto aos Órgãos Governamentais e demais arquivos;

13. Assistimos, Honrado Magistrado, diariamente, através dos meios de comunicação, diversas manifestações de Transexuais e Homossexuais, pois há nítida e flagrante diferença, onde os mesmos reivindicam o fim dos preconceitos e discriminações sociais, o que vem sendo aceito por grande parte da Humanidade, afinal de contas não é nada de anormal e, em especial, após a realização da cirurgia de Mudança de Sexo, o Requerente é uma verdadeira MULHER, sua aparência é tipicamente feminina, bem como, agora, seus órgãos genitais são também FEMININOS, somente restando alterar seu SEXO JURÍDICO, objeto da presente ação;

14. O Requerente, constantemente, ou seja, todas as vezes que apresenta seus documentos, quer nos aeroportos, quer em outros lugares, principalmente quando tem que apresentar seu PASSAPORTE, SOFRE CONSTRANGIMENTOS DEGRADANTES, pois naqueles documentos constam como sendo do SEXO MASCULINO, nome masculino e sua aparência é tipicamente FEMININA, tendo que ficar horas retida na sala dos aeroportos, além de passar por enorme revista, sem deixar de levar em conta a maneira como agem das pessoas, ao saberem de que se trata de um Transexual, o que nos leva a encontrar guarida no disposto no artigo 5º, inciso III da Constituição Federal, senão vejamos:
Art. 5º, III – CF  Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

15. A nossa Carta Constitucional, em seu artigo 5º, X , assim enfatiza:

São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas….”

16. O Eminente Mestre, Professor em Direito pela Universidade do Paraná, ELIMAR SZANIAWSKI, em sua magnífica obra: ? DIREITOS DE PERSONALIDADE E SUA TUTELA?, tese de seu mestrado, assim enfatiza:
“Direito de Personalidade é o direito à integridade física e psiquica. A Integridade psiquica consiste no dever de ninguém poder causar dano à outrem.? E acrescenta: ?Direito à integridade psiquica no dever de todos de não causar danos à psique de outrem e do Estado, ou dos parentes, de velar pelos insanos da mente.”

17. O direito à integridade psíquica tem por principal finalidade a proteção do indivíduo contra atentados praticados à sua psique;

17.1- Efetivamente o Estado-Social tem o maior interesse na integridade do indivíduo, isto em sentido lato, bem como na preservação de sua saúde. O equilíbrio psíquico e a integridade física constituem matéria do DIREITO À SAÚDE e esta deve ser garantida pelo PODER PÚBLICO, em especial reparada pelo Judiciário, no presente caso, ou seja, concedendo todos os pleitos aqui suplicados;

17.2- O indivíduo deve ter sua AMPLA LIBERDADE garantida pelo Poder Público, devendo viver livre e solto, de acordo com as suas vontades pessoais, devendo ter o direito de optar pelo que bem lhe entender, desde que não ultrapasse, nem interfira no direito de outrem, pois no presente caso está claro e evidente, inclusive pela realização de CIRURGIA DE REESPECIFICAÇÃO DE SEXO, ou seja, MUDANÇA DE SEXO, que o Requerente BIOLOGICAMENTE E PSICOLOGICAMENTE pertence ao SEXO FEMININO, somente restando a mudança de seu sexo jurídico, através da acolhedora tese dos pleitos constantes da presente ação;

18. A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO, Aprovada pela Resolução III, Sessão Ordinária da Assembléia Geral das Nações Unidas, em 1948, ou seja, há 50 (cinquenta) anos, já previa essa PLENA LIBERDADE AOS HOMENS. A mesma surge considerando que o reconhecimento da dignidade humana a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da Liberdade, da Justiça e da Paz no Mundo, além de considerar que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos Direitos Fundamentais do Homem, na dignidade e no valor da pessoa Humana, bem como na igualdade de direitos do homem e da mulher, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla possível, tanto que assim se manifestaram, conforme transcrição:

Art. I – Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

Art. II – 1º – Todo Homem tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja, raça , cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, orígem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição.

Art. V – Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

19. Eminente Magistrado, a Nossa Carta Constitucional de 1988, em seu artigo 5º, III, fez inserir o trecho acima descrito na Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, onde NINGUÉM SERÁ SUBMETIDO A TRATAMENTO DESUMANO OU DEGRADANTE;

20. É importante salientar a Vossa Excelência que o assunto é manso e pacífico nos Tribunais do País a fora, no sentido de várias decisões favoráveis proferidas, senão vejamos:

TRANSEXUALISMO ? Alteração de registro civil referente ao sexo e prenome do requerente. Possibilidade jurídica do pedido. Eficácia constitutiva da sentença.? ? VARA CÍVEL ? Magaratiba ? Rio de Janeiro Processo nº 2.698/85 Juiz Dr. Marco Antonio Ibrahim.

TRANSEXUALISMO Retificação de registro civil. Diferença de conceitos de transexualismo, homossexualismo e travestimo. Procedência do pedido com autorização para retificação do primitivo nome de João? para Joana ante a comprovação de conversão sexual mediante cirurgia.  7ª Vara Cível da Família e Sucessões  Comarca da Capital  São Paulo-SP, Juiz Dr. HENRIQUE NÉLSON CALANDRA.

21. Relatos ainda constam que em 1987, no Estado do Rio Grande do Sul, sendo 7 (sete) em Porto Alegre e 1(um) em Pelotas, já haviam sido autorizados, juridicamente, 8(oito) casos para que homens se submetesse a intervenção cirúrgica, a fim de trocarem de sexo do MASCULINO PARA O FEMININO, bem como sendo-lhes concedida, posteriormente a TROCA DO PRENOME E SEXO;

22. Conforme amplamente narrado, o Requerente já realizou a CIRURGIA DE REESPECIFICAÇÃO, no ano de ……., em ….(outro país)…., bem como já estando há vários anos VIVENDO E TRABALHANDO NO PAPEL FEMININO, o que chega ao ponto de sofrer CONSTRANGIMENTOS e passar por TRATAMENTOS DESUMANOS OU DEGRADANTES, pois todas as vezes que apresenta seus documentos, IDENTIDADES, PASSAPORTES, CPF, etc…. a quem quer que seja, as pessoas ficam e demonstram estarem espantadas, eis que seu nome é Masculino e suas aparências são tipicamente FEMININAS, motivo pelo qual, espera ver acolhida a presente pretensão, no sentido de RETIFICAR SEU PRENOME E SEU SEXO JURÍDICO, junto ao Registro Civil de Nascimento, devendo constar …..(NOVO NOME)…… e sexo FEMININO, mandando proceder o envio de Ofício ao competente Cartório de Registro Civil de Nascimento, bem como aos demais órgãos que se dê cumprimento à decisão, se concedida.

Como prova do alegado, além de diversos documentos, laudos médicos firmados em …..(cidade de outro país)….., requer, outrossim, a Juntada de LAUDO MÉDICO E PSICOLÓGICO, através de perícia realizada no …..INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL E DE CRIMINOLOGIA DO ESTADO …………., realizado em ……….., onde os Médicos e Psicólogos afirmar a real necessidade de RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL do Requerente, tudo em conformidade com o objeto da presente ação.

Para simples ilustração, bem como melhor corroborar a tese, ora objeto do presente pleito, o Requerente esclarece a esse Douto e Sábio, que tal assunto já vem sendo tratado com bastante normalidade e naturalidade, inclusive perante o Poder Judiciário Brasileiro, tanto que recentemente o de Campinas, Estado de São Paulo, concedeu pela primeira vez, a autorização para que um brasileiro, realizasse idêntico tipo de cirurgia já realizada pelo Requerente, no Brasil, conforme se comprova através de publicação no Jornal ?O Liberal?, do último dia 16.04.98;

Diante do exposto, Requer a Vossa Excelência, , com amparo legal nos artigos 3º, IV, 5º, III e X da Constituição Federal, artigo 1.109 do Código de Processo Civil Brasileiro, artigo 5º da Lei nº 4.657/42 ? LICC, artigos 29, ?f?, 55 e 56 da Lei nº 6.015/73 e Declaração Universal dos Direito do Homem e do Cidadão, no sentido de RETIFICAR SEU PRENOME (SEXO JURÍDICO), junto ao Registro Civil de Nascimento, devendo constar …….(NOVO NOME)….. e sexo FEMININO, mandando proceder o envio de Ofício ao competente Cartório de Registro Civil de Nascimento, bem como aos demais órgãos que se dê cumprimento à decisão, se concedida, mandando alterar todos documentos do Requerente, carteira de identidade, cadastro de pessoa física(CPF), passaportes, etc…..

Protesta-se por todos os meios de provas admitidas em direito, inclusive oitiva de testemunhas, pelo que Requer que a presente Ação seja Julgada INTEIRAMENTE PROCEDENTE.

Dá à causa o valor de R$ 100,00 (Cem Reais), para efeitos meramente legais.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Cidade, …… de ………….. de 20XX

Nome do(a) advogado(a)
OAB/UF

PETIÇÃO INFORMANDO JUÍZO DEPRECADO DO ENDEREÇO DO EXECUTADO – revisado em 04/05/2021

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA __ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE (xxx)

 

Autos nº (xxx) (Execução de Alimentos)

 

REQUERENTE, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem perante Vossa Excelência informar o novo endereço do executado:

 

Rua (xxx), n° (xxx), bairro (xxx), na Cidade (xxx) ? Estado (xxx), CEP.:(xxx)

 

Desta feita, o exequente requer que seja informado o juízo deprecado acerca deste novo endereço.

Nesses Termos,

Pede e Espera Deferimento.

(Local data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).

PEDIDO DE DESCONTO DA PRESTAÇÃO ALIMENTÍCIA EM FOLHA DE PAGAMENTO (Art. 529 do CPC) – revisado em 04/05/2021

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ____ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE (XXX)

Autos Nº: (xxx)

REQUERENTE, por seu advogado infra-assinado, nos autos da CUMPRIMENTO DE SENTENÇA ajuizada em face de seu ex-marido REQUERIDO, vem à presença de V. Exa., expor e requerer o seguinte:

 

I. DOS FATOS E DO DIREITO

Trata-se de cobrança de prestação alimentícia devida por seu ex-marido, que tem se esquivado do cumprimento da sentença executada, ou seja, não demonstra interesse no adimplemento da obrigação que lhe foi imposta. No entanto, o devedor é funcionário público, exercendo funções no Departamento (xxx) do Ministério (xxx), percebendo uma remuneração em torno de R$ (xxxx) (valor por extenso).

A legislação ampara a possibilidade de haver desconto diretamente em folha de pagamento da prestação alimentícia, senão vejamos a legislação:

 

Art. 529. Quando o executado for funcionário público, militar, diretor ou gerente de empresa ou empregado sujeito à legislação do trabalho, o exequente poderá requerer o desconto em folha de pagamento da importância da prestação alimentícia.

 

O executado é funcionário público, enquadrando-se perfeitamente na hipótese. Ressalta-se que o desconto diretamente em folha de pagamento é interesse da exequente, pois seu ex-marido vem se esquivando de suas obrigações legais, motivo pelo qual é necessária tal medida.

 

II. DO PEDIDO

Pelo exposto, requer, com fundamento no art. 529 do Código de Processo Civil, que Vossa Excelência se digne a determinar o desconto em folha das prestações devidas pelo Requerido, para isto oficiando-se ao Ministério (xxx), Departamento (xxx).

 

Nesses Termos,

Pede e Espera Deferimento.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).

PEDIDO DE PRISÃO DO ALIMENTANTE POR DESCUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO DE ALIMENTAR (Art. 19 da Lei nº 5.478/68) – Revisado em 04/05/2021

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ____ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE (XXX)

REQUERENTE, (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente e domiciliado à Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado de (xxx), por seu procurador infra-assinado, com fundamento no artigo 19 da Lei nº 5.478/68, vem à presença de V. Exa. requerer a prisão do REQUERIDO, (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente e domiciliado à Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado de (xxx), pelos motivos que passa a expor:

 

I. DOS FATOS E DO DIREITO

O REQUERIDO foi condenado nos autos do processo nº (xxx) a pagar pensão alimentícia sob o valor de R$ (xxx) (Valor expresso) mensais, conforme depreende-se da cópia da sentença em anexo (doc. 1). O REQUERIDO ainda não efetuou os pagamentos e, também, não impugnou a referida decisão.

A REQUERENTE nunca trabalhou, não possui profissão, além disso, seus parentes próximos, que poderiam ajudá-la, já faleceram, ficando a mesma sem as mínimas condições de subsistência, estando na miséria em decorrência da desídia e má-fé do REQUERIDO. A legislação protege a requerente, até mesmo possibilitando a prisão civil do devedor, senão vejamos artigo 19 da Lei 5.478/68:

 

Art. 19. O juiz, para instrução da causa ou na execução da sentença ou do acordo, poderá tomar todas as providências necessárias para seu esclarecimento ou para o cumprimento do julgado ou do acordo, inclusive a decretação de prisão do devedor até 60 (sessenta) dias.

 

Portanto, haja vista a insolvência injustificada do requerido, necessária a decretação da sua prisão por 60 dias, nos termos da legislação.

 

II. DO PEDIDO

Pelo exposto, requer que seja decretada a prisão do REQUERIDO, caso este, dentro de um prazo de três dias, não comprove o pagamentos dos alimentos devidos.

Nesses Termos

Pede e Espera Deferimento.

(Local, Data e Ano).

(Nome e Assinatura do Advogado).

PEDIDO DE MINORAÇÃO DE ALIMENTOS NOS MESMOS AUTOS (Art. 13, § 1º, da Lei nº 5.478/68) – revisado em 04/05/2021

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ____ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE (XXX)

Distribuição em apenso aos Autos nº: (xxx)

REQUERENTE, já devidamente qualificado nos autos da AÇÃO DE ALIMENTOS, que lhe move o REQUERIDO, vem à presença de V. Exa., por seu advogado abaixo assinado, e com fundamento no artigo 13, § 1º da Lei nº 5.478/68, requerer a minoração dos alimentos provisórios fixados nestes autos, pelos motivos que passa a expor:

 

I. DOS FATOS E DO DIREITO

Ao REQUERIDO foi concedida uma pensão alimentícia de (xxx)% sob o valor de R$ (xxx) (Valor expresso), quantia esta correspondente ao montante que o REQUERENTE percebia mensalmente por seus trabalhos como professor de (xxx), em (xxx) escolas. Porém, o mesmo foi dispensado das aulas na escola (xxx), ocorrendo, portanto, uma diminuição significativa em sua renda mensal, num quantum de R$ (xxx) (Valor expresso), conforme cópia da baixa na CTPS em anexo (doc. 1).

Em razão do exposto, o REQUERENTE faz o presente pedido de minoração dos alimentos a serem prestados ao REQUERIDO, de forma que eles passem a ser calculados de forma proporcional à atual situação do requerente. Assim, requer que seja o valor da pensão na mesma porcentagem, entretanto, faz-se necessário que, a partir deste mês, seja calculado sobre o salário que o REQUERENTE aufere nos outros empregos restantes.

A legislação, especificamente na Lei 5.478/68, autoriza a diminuição do valor de pensão, quando há modificação na situação financeira da parte executada. Vejamos:

 

Art. 13 O disposto nesta lei aplica-se igualmente, no que couber, às ações ordinárias de desquite, nulidade e anulação de casamento, à revisão de sentenças proferidas em pedidos de alimentos e respectivas execuções.

§ 1º. Os alimentos provisórios fixados na inicial poderão ser revistos a qualquer tempo, se houver modificação na situação financeira das partes, mas o pedido será sempre processado em apartado.

 

Portanto, tendo em vista a redução drástica nos recebimentos do requerente, deve haver redução na base de cálculo da pensão, sendo mantida a porcentagem sobre o atual salário dele, qual seja de XXXX (valor expresso).

 

II. DO PEDIDO

Pelo exposto, requer a Vossa Excelência a redução dos alimentos provisórios fixados anteriormente em (xxx)% sobre R$ (xxx) (Valor expresso), para (xxx)% sobre R$ (xxx) (Valor expresso), adequando-se às novas disponibilidades financeiras do ora REQUERENTE.

 

Nesses Termos

Pede Espera Deferimento.

(Local, Data e Ano).

(Nome e Assinatura do Advogado).

PEDIDO DE NOVA DATA PARA AUDIÊNCIA E JUSTIFICAÇÃO DOS MOTIVOS DA AUSÊNCIA DO RÉU – revisado em 04/05/2021

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ____ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE (XXX)

Autos nº: (xxx)

REQUERENTE, já devidamente qualificado nos autos da AÇÃO DE ALIMENTOS, que lhe move o REQUERIDO, vem à presença V. Exa., por seu advogado abaixo assinado, requerer a designação de nova data para a audiência de conciliação e julgamento, por motivo de força maior, uma vez que o REQUERENTE sofreu acidente de automóvel no dia (xxx), designado para a audiência, conforme consta da Certidão de Ocorrência em anexo (doc. 1), e precisou ficar internado durante (xxx) dias, conforme comprova através de atestado médico e da competente alta de internação (doc. 2) e (doc. 3).

Devido a tais acontecimentos, que estavam fora de seu controle, o REQUERENTE não conseguiu comparecer à audiência. Necessária, assim, sua redesignação sem nenhum prejuízo ao requerente.

 

Nesses Termos,

Pede e Espera Deferimento.

(Local, Data e Ano).

(Nome e Assinatura do Advogado).

AÇÃO DE INVENTÁRIO POR ARROLAMENTO SUMÁRIO (art. 659 e seguintes do CPC) – revisado em 24/03/2021

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE ____

Autos nº

NOME DO INVENTARIANTE, (ou Autor, Demandante, Suplicante), (Nacionalidade), (Profissão), viúvo, portador da Carteira de Identidade nº (___), inscrito no CPF sob o nº (___), residente e domiciliado à Rua (___), nº (___), Bairro (___), Cidade (____), Cep. (___), no Estado de (___), por seu procurador infra-assinado, vem à presença de V. Exa, requerer

AÇÃO DE INVENTÁRIO POR ARROLAMENTO SUMÁRIO

do patrimônio deixado pela sua esposa falecida (QUALIFICAÇÃO), nos termos do artigo 659 a 663 do CPC, pelos motivos que abaixo expõe:

 

I. DOS FATOS 

A Srª ___________ veio a falecer no dia __/__/__, sem deixar testamento.

A Falecida deixou bens a serem partilhados entre os herdeiros e seu cônjuge supérstide.

O requerente e a falecida foram casados, pelo regime de Comunhão parcial de Bens, desde o dia __/__/__ até o seu falecimento, tudo devidamente comprovado pelos documentos acostados (docs. _ a _).

São os fatos.

 

II. DOS HERDEIROS, ROL DE BENS E DÍVIDAS

A de cujus teve 02 (dois) filhos com o requerente, a saber:

  1. ___________, brasileiro, solteiro, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, Nascido em __/__/____, Residente na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___;
  2. ___________, brasileira, solteira, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, Nascido em __/__/____, Residente na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___.

Todos os herdeiros são maiores e capazes.

Além disso, a de cujus deixou os seguintes bens para inventariar e partilhar: (descrever os bens)

Por fim, ressalta-se que os bens a inventariar estão livres de quaisquer ônus, isentos de dívidas em nome da falecida.

Atualmente, o requerente está administrando os bens do espólio.

 

III. DO DIREITO

O direito encontra amparo nos artigos abaixo, senão vejamos:

 

Art. 659. A partilha amigável, celebrada entre partes capazes, nos termos da lei, será homologada de plano pelo juiz, com observância dos arts. 660 a 663 .

§ 1º O disposto neste artigo aplica-se, também, ao pedido de adjudicação, quando houver herdeiro único.

§ 2º Transitada em julgado a sentença de homologação de partilha ou de adjudicação, será lavrado o formal de partilha ou elaborada a carta de adjudicação e, em seguida, serão expedidos os alvarás referentes aos bens e às rendas por ele abrangidos, intimando-se o fisco para lançamento administrativo do imposto de transmissão e de outros tributos porventura incidentes, conforme dispuser a legislação tributária, nos termos do § 2º do art. 662 .

Art. 660. Na petição de inventário, que se processará na forma de arrolamento sumário, independentemente da lavratura de termos de qualquer espécie, os herdeiros:

I – requererão ao juiz a nomeação do inventariante que designarem;

II – declararão os títulos dos herdeiros e os bens do espólio, observado o disposto no art. 630 ;

III – atribuirão valor aos bens do espólio, para fins de partilha.

Art. 661. Ressalvada a hipótese prevista no parágrafo único do art. 663 , não se procederá à avaliação dos bens do espólio para nenhuma finalidade.

Art. 662. No arrolamento, não serão conhecidas ou apreciadas questões relativas ao lançamento, ao pagamento ou à quitação de taxas judiciárias e de tributos incidentes sobre a transmissão da propriedade dos bens do espólio.

§ 1º A taxa judiciária, se devida, será calculada com base no valor atribuído pelos herdeiros, cabendo ao fisco, se apurar em processo administrativo valor diverso do estimado, exigir a eventual diferença pelos meios adequados ao lançamento de créditos tributários em geral.

§ 2º O imposto de transmissão será objeto de lançamento administrativo, conforme dispuser a legislação tributária, não ficando as autoridades fazendárias adstritas aos valores dos bens do espólio atribuídos pelos herdeiros.

Art. 663. A existência de credores do espólio não impedirá a homologação da partilha ou da adjudicação, se forem reservados bens suficientes para o pagamento da dívida.

IV. REQUERIMENTOS

Ante o exposto:

  1. Requer, após a juntada das provas de quitação de tributos, que Vossa Excelência proceda o inventário, por arrolamento sumário, dos bens deixados pelo falecimento da Srª ___________, homologando assim, a partilha constante da escritura particular juntada a esta (doc. _);
  2. Requer também, face o requerente encontrar-se na posse do espólio da de cujus, na qualidade de cônjuge sobrevivente e pai de família, sua nomeação para o cargo de inventariante.
  3. Requer os benefícios da gratuidade judicial;

 

Dá-se à causa o valor de R$ (xxx) (Valor expresso).

Termos que

Pede deferimento.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).

AÇÃO DE INVENTÁRIO POR ARROLAMENTO COMUM (art. 664 do CPC) – revisado em 24/03/2021

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE ____

Autos nº

NOME DA INVENTARIANTE, (ou Autora, Demandante, Suplicante), (Nacionalidade), (Profissão), viúva, portadora da Carteira de Identidade nº (___), inscrito no CPF sob o nº (___), residente e domiciliada à Rua (___), nº (___), Bairro (___), Cidade (____), Cep. (___), no Estado de (___), por seu procurador infra-assinado, vem à presença de V. Exa, requerer

AÇÃO DE INVENTÁRIO POR ARROLAMENTO COMUM

do patrimônio deixado pelo seu esposofalecido (QUALIFICAÇÃO), nos termos do artigo 616, I, do CPC, pelos motivos que abaixo expõe:

 

I. DOS FATOS

O Sr __________ veio a falecer no dia __/__/__, sem deixar testamento.

O falecido deixou bens a serem partilhados entre os herdeiros e seu cônjuge.

A Inventariante e o Inventariado foram casados, pelo regime de Comunhão parcial de Bens, desde o dia __/__/__ até o seu falecimento (docs. _ a _).

São os fatos.

 

II. DO DIREITO

O direito encontra amparo no art. 664 do CPC/2015, senão vejamos:

 

Art. 664. Quando o valor dos bens do espólio for igual ou inferior a 1.000 (mil) salários-mínimos, o inventário processar-se-á na forma de arrolamento, cabendo ao inventariante nomeado, independentemente de assinatura de termo de compromisso, apresentar, com suas declarações, a atribuição de valor aos bens do espólio e o plano da partilha.

 

Os bens deixados pela falecida perfazem o valor de R$ _____, portanto, abaixo do teto de 1.000 (mil) salários mínimos.

O requerente se indica como inventariante, independentemente de assinatura de termo de compromisso.

III. ROL DE BENS, HERDEIROS E DÍVIDAS

A inventariada deixou os seguintes bens para inventariar e partilhar: (descrever os bens)

A inventariada deixou os seguintes herdeiros: (dar a qualificação dos herdeiros)

A inventariada deixou as seguintes dívidas: (descrever as dívidas deixadas pelo inventariado)

O requerente pretende partilhar os bens da seguinte forma: (descrever o plano de partilha dos bens)

 

IV. DOS PEDIDOS

Pelo exposto:

  1. Requer que Vossa Excelência proceda ao inventário, por arrolamento comum (art. 664 do CPC/2015), dos bens deixados pelo falecimento do Sr ___________, homologando-se a partilha nos moldes acima requeridos, com a expedição dos alvarás que se fizerem necessários..
  2.  Requer que seja determinada a partilha dos bens que se encontram em anexo.
  3.  A concessão da gratuidade judicial, por ser a requerente hipossuficiente (COLOCAR SE FOR O CASO).

 

 

Dá-se à causa o valor de R$ (xxx) (Valor expresso).

Termos que

Pede deferimento.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).

 

 

 

PEDIDO DE LEVANTAMENTO DE INTERDIÇÃO (Art. 756 do CPC) – Revisado em 22/03/2021

Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de Direito da (xxxª) Vara de Família da Comarca de (xxx) ou Vara Cível

Apenso aos Autos nº: (xxx)

NOME DO INTERDITADO REQUERENTE, (Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão), portador da C.I. nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente à Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), Estado (xxx), por seu procurador infra-assinado, vem à presença de V. Exa., requerer o LEVANTAMENTO DE SUA INTERDIÇÃO, com fulcro no artigo 756 do Código de Processo Civil, pelos fatos e fundamentos abaixo apresentados.

 

I. DOS FATOS

O Requerente, em virtude dos distúrbios mentais que o acometiam, conforme laudos médicos e periciais às fls. (xxx/xxx), foi interditado em (xx/xx/xxxx), consoante sentença de fls. (xxx). Com efeito, foi nomeado curador o Sr. (xxx), (Nacionalidade), (Estado Civil), (Profissão), portador da C.I. nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente à Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), Estado (xxx).

O Requerente, pois, se submeteu a intenso tratamento médico e psíquico, conforme demonstram os laudos de progressão em anexo. Com efeito, encontra-se, totalmente recuperado de tais distúrbios, encontrando-se em plena sanidade mental, consoante laudo médico em anexo.

Desta forma, atualmente, não há motivo para a manutenção da referida interdição, haja vista que o Requerente se encontra capaz de reger sua pessoa e seus bens, bem como praticar todos os atos de uma pessoa normal.

São os fatos.

 

II. DO DIREITO

A legislação prevê que, caso cessada a causa da interdição, esta pode ser levantada, tornando-a sem efeito. Vejamos o artigo 756 do CPC:

Art. 756. Levantar-se-á a curatela quando cessar a causa que a determinou.

§ 1º O pedido de levantamento da curatela poderá ser feito pelo interdito, pelo curador ou pelo Ministério Público e será apensado aos autos da interdição.

 

Nesse diapasão, cessada a causa da interdição, necessário o seu levantamento, embasado na documentação médica em anexo e na futura análise do perito nomeado pelo juízo.

 

III. DOS PEDIDOS

Pelo exposto:

  1. Requer a citação do curador supra qualificado para apresentar suas razões, caso obste ao presente pedido.
  2. Requer a juntada de todos os documentos comprobatórios acerca da sanidade mental do Requerente, em anexo.
  3. Requer a realização de perícia, nos termos do artigo 756, §2º, do CPC;
  4. Requer a procedência do pedido para levantar a interdição sobre o Requerente e, consequentemente, cessar a causa que a determinou. Após o trânsito em julgado, seja determinada as formalidades de praxe.
  5. Requer provar o alegado por meio de prova pericial a ser designada por V. Exa., caso necessário, bem como testemunhal e juntada de novos documentos;
  6. Requer os benefícios da gratuidade judicial.

 

 

Nesses Termos,

Pede e Espera Deferimento.

(local, data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).

OAB/UF n. _______

SOBREPARTILHA – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

 

 

(…) e (…), por seu advogado (documento 1), nos autos de inventário dos bens deixados pelo falecimento de (…), processo n. (…), vêm, respeitosamente, perante Vossa Excelência, requerer SOBREPARTILHA o que fazem com fundamento nos arts. 669 e 670 do Código de Processo Civil, expondo e requerendo o quanto segue:

Nos termos do documento anexo (documento 2), apenas agora, depois de levada a efeito a partilha, foi localizado outro imóvel pertencente ao espólio, que, por tal razão, não foi inventariado.

O imóvel está assim descrito e caracterizado: (…)

Posta desta maneira a questão, nos termos do art. 669, inciso II, do Código de Processo Civil, mister se faz a sobrepartilha do referido bem, em razão do que se apresenta o plano de sobrepartilha nos termos que abaixo seguem.

Plano de sobrepartilha amigável:

Pagamento à viúva-meeira (…) a sua respectiva meação, totalizando (…).

Pagamento ao herdeiro (…) o seu respectivo quinhão totalizando (…).

Pagamento ao herdeiro (…) o seu respectivo quinhão totalizando (…).

Atribuindo à causa o valor de R$ (…).

Respeitosamente, pede deferimento.

Cidade…, de … de …

Advogado
OAB/UF


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