Índice prévio da inflação oficial desacelera e fica em 0,11% em março

O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15) registrou alta de 0,11% em março, muito abaixo do resultado de fevereiro, 0,63%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 5,65%, abaixo do 5,77% referente ao mesmo período até agosto. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O recuo no índice se deve à desaceleração nos indicadores de preços dos grupos Educação e Alimentação e Bebidas. Em fevereiro, o grupo Educação havia atingido alta de 4,95%, e o grupo tinha sido responsável por 54% do índice do mês. Neste mês o resultado foi uma deflação de 0,43%, puxando para baixo a taxa dos produtos não-alimentícios, de 0,69% em fevereiro para 0,08% em março.

O índice referente ao grupo Alimentação passou de 0,44% em fevereiro para 0,21% neste mês. Entre os preços que mais se destacaram no movimento para baixo estão os dos itens: feijão preto (de 5,52% para -7,78%), feijão carioca (de 2,14% para -10,17%), carnes (de -0,80 % para -3,01%) e tomate (de -6,74% para -8,67%).

Já os preços dos itens açúcar cristal (de 8,20% para 17,00%), açúcar refinado (de 1,96% para 10,72%), frutas (de 0,64% para 3,03%), hortaliças (de 5,22% para 9,69%), refeição fora de casa (de 0,99% para 0,66%) e ovo (de -1,95% para 3,66%) aceleraram.

O maior índice de inflação foi o registrado em Recife (0,56%), devido, principalmente, ao grupo Alimentação e Bebidas (com alta de 0,94%). O menor, por sua vez, foi o do Rio de Janeiro –deflação de 0,23%–, com a queda de 0,97% nos produtos alimentícios.

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