Campo Grande vai receber indústria de tablets, diz secretário

Campo Grande vai receber a primeira indústria do Brasil, genuinamente nacional, para a construção de tablets, afirmou ontem o vice-prefeito e secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, de Ciência e Tecnologia e do Agronegócio (Sedesc), Edil Albuquerque. A Uninter Informática vai investir R$ 87 milhões e gerar 600 empregos diretos na construção de uma fábrica no Pólo Empresarial Conselheiro Nelson Benedito Neto.

A empresa apresentou carta consulta ontem na Sedec e deve ter o projeto aprovado hoje em reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico (Codecon). A previsão é que as obras tenham início já em fevereiro de 2012, com contratação inicial de 300 funcionários, e terminem em outubro, dobrando o quadro funcional. Já no primeiro ano de funcionamento, a indústria deve produzir 25 mil unidades mensais, entre tablets, notebooks, netbooks e computadores desktops, e prevê um faturamento inicial de R$ 22,6 milhões mensais.

A Uninter, com sede em Curitiba (PR), fornece serviços na área educacional, como ensino superior e a distância, e ampliou a área de atuação, com a produção de produtos de informática. A fábrica vai destinar 50% de sua produção a parte de seus 140 mil alunos. Da parcela a ser comercializada, 95% atenderão mercados fora de Mato Grosso do Sul.
Para o secretário Edil, a vinda da indústria beneficia a cidade em dois aspectos: qualificação de mão-de-obra e barateamento dos produtos, pelo menor custo do frete. “O principal é a questão profissional. A empresa vai gastar R$ 9 milhões só capacitando pessoal. Uma indústria deste setor também fomenta as universidades regionais, já que os profissionais vão ter onde trabalhar”, comentou.

Crescimento
O Codecon vai estudar incentivos a dez novos empreendimentos, além da indústria de tablets, e várias ampliações. Juntos, somam investimentos de aproximadamente R$ 160 milhões e geram 876 empregos diretos.

Duas empresas instalarão centros de distribuição no Pólo Empresarial de Campo Grande: a Gazin, com investimento de R$ 30 milhões e 180 empregos, e a Móveis Romera, que vai gastar R$ 5 milhões e gerar 30 empregos. MS também terá a primeira fábrica de colchões instalada na Capital, a Ibiza, com investimento de R$ 1,1 milhão.

Com dispêndio total de R$ 352 mil, a indústria de gesso Inovalar também vai para o Pólo Empresarial, junto com a LPX Agroindustrial, que vai montar uma graxaria de R$ 6 milhões, e uma fábrica de alimentos para animais, ao custo de R$ 360 mil.

Duas empresas vindas das incubadoras de Campo Grande, a Pallacio, fábrica de alimentos, e a Boldori, que produz brinquedos, também se instalarão no Pólo Empresarial, com investimento total de R$ 713 mil e 18 empregos.


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