PEDIDO DE HABILITAÇÃO COMO ASSISTENTE (Art. 6º, § 5º da Lei nº 4.717/65 c/c art. 50 do CPC)

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE (XXX)

Autos nº: (xxx)

REQUERENTE, (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente e domiciliado na Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado de (xxx), vem à presença de Vossa Excelência, por seu procurador infra-assinado, mandato anexo (doc. 1), e com fundamento no artigo 6º, § 5º da Lei nº 4.717/65 c/c artigo 50 do Código de Processo Civil, requerer sua admissão como assistente do autor nos autos da AÇÃO POPULAR em epígrafe. Informa à V. Exa. que o ora REQUERENTE é Presidente do Sindicato dos Engenheiros deste Estado (doc. 2), possuindo interesse no êxito da pretensão em tela. Requer, ainda nesta oportunidade, sejam intimadas as partes e o Ministério Público, sobre este pedido.

Termos que,

Pede Deferimento.

(Local, Data e Ano).

(Nome e Assinatura do Advogado).

PEDIDO DE PRISÃO DE FALIDO POR SÍNDICO ( Art. 35 da Lei nº 7.661/45)

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE FALÊNCIAS E CONCORDATAS DA COMARCA DE (XXX)

Autos nº: (xxx)

REQUERENTE, síndico na presente falência do REQUERIDO, por seu advogado abaixo assinado, com fundamento no artigo 35 da Lei nº 7.661/45, vem à presença de V. Exa. expor o que segue:

1. O REQUERIDO foi, por várias vezes, intimado a comparecer no escritório, situado à Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado de (xxx), para esclarecer e informar, ao REQUERENTE, sobre os créditos habilitados.

2. Porém, o REQUERIDO não atendeu às reiteradas solicitações, sendo que com essa omissão está dificultando a verificação e julgamento dos créditos.

Pelo exposto, REQUER:

Seja decretada a prisão do falido, em atenção ao artigo 35 da Lei de Falências.

Termos que,

Pede Deferimento.

(Local, Data e Ano).

(Nome e Assinatura do Advogado).

CONTESTAÇÃO COM PRELIMINAR DE CARÊNCIA DO LEGÍTIMO INTERESSE DO AUTOR (Art. 3º c/c Art. 326 do CPC)

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ____ª Vara Cível da Comarca de (xxx)

Autos nº:(xxx)

NOME DO RÉU (ou Requerido, Demandado, Suplicado), (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente e domiciliado à Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado de (xxx), por seu procurador infra-assinado, mandato anexo (doc.1), nos autos da AÇÃO DE ANULAÇÃO DE CONTRATO DE LOCAÇÃO em epígrafe, que lhe move NOME DO AUTOR (ou Requerente, Demandante, Suplicante), vem à presença de V. Exa., apresentar:

CONTESTAÇÃO

pelas razões de fato e de direito que a seguir expõe:

I – DAS PRELIMINARES:

1. Observa-se da exordial em que o Autor busca anular contrato de locação do imóvel(xxx), situado na Rua (xxx), nº (xxx), bairro (xxx), Cep (xxx), Cidade (xxx), no Estado (xxx), do qual o Autor não é proprietário, locador ou locatário. Decorre disto que o intentante não apresenta nenhum interesse, econômico ou moral, na lide proposta contra o contestante.

2. Assim, o contestante pede a V. Exa., em atenção aos dipositivos legais artigos 3º e 326 do Código de Processo Civil, que seja reconhecida a ilegitimidade ad causam do Autor e que no despacho saneador seja o mesmo julgado carecedor de ação. Em consequência seja o Autor condenado ao pagamento dos ônus sucumbenciais.

II – DO MÉRITO:

a) O Autor fundamenta seu pedido de Anulação de contrato de locação no fato de que a locatária, casa noturna (xxx), provoca profundos incômodos a ele e sua família, pois o mesmo possui imóvel lindeiro ao imóvel supra mencionado.

b) Observa-se da narração dos fatos que o autor não tem legitimidade ativa para agir, conforme o dispositivo legal in verbis artigo 3º do CPC: “Para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e legitimidade.” A relação jurídica derivada do contrato de locação em demanda não envolve o Autor do presente processo, que é apenas posuidor do imóvel vizinho ao locado, portanto, não apresenta interesse jurídico em anular o referido Contrato de Locação. Neste sentido a decisão:

“A viabilidade do meio processual escolhido liga-se ao próprio interesse de agir, situando-se, pois, entre as condições da ação. Se o autor não tem a ação que aforou dela é carecedor. (MS 13.899, 7.3.74, Sessão Plena TACSP, Rel. Juiz SALLES ABREU, in Alexandre de Paula, O Processo Civil à Luz da Jurisprudência, Vol. III, v. 5.171 ou JTA 31-366).”

c) As provas: pretende-se produzir provas testemunhais e documentais.

Pelo exposto, REQUER:

Seja julgada improcedente a presente Ação de Anulação de Contrato de Aluguel, caso não seja julgado o Autor carecedor de ação no despacho saneador.

Seja invertido o ônus das custas e sucumbência.

Termos que,

pede deferimento.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).

ARROLAMENTO SUMÁRIO COM PARTILHA AMIGÁVEL (Art. 2.015 do NCC c/c Art. 1.031 ao Art. 1.034 do CPC)

ARROLAMENTO SUMÁRIO COM PARTILHA AMIGÁVEL (Art. 2.015 do NCC c/c Art. 1.031 ao Art. 1.034 do CPC)
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE (XXX).

REQUERENTE-VIÚVA, (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente e domiciliada na Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado de (xxx),

REQUERENTE-FILHO1, (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente e domiciliado na Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado de (xxx) e

REQUERENTE-FILHO2, (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente e domiciliado na Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado de (xxx),

por seu procurador infra-assinado, mandato anexo (doc. 1), vêm, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor

ARROLAMENTO SUMÁRIO COM PARTILHA AMIGÁVEL

nos termos do Art. 1.031 e seguintes do Código de Processo Civil, pelos motivos que passa a expor:

1. O inventariado (Qualificação) faleceu nesta cidade em (xxx) , conforme comprovam certidos anexas (óbito, casamento, nascimento), deixando Testamento por Escritura Pública que segue em anexo (doc. 1).

2. Os REQUERENTES, todos maiores e capazes e os únicos herdeiros e interessados na sucessão (certidões anexas), desejam submeter os bens a serem arrolados, ao disposto no Testamento por Escritura Pública, concordando com a partilha ali convencionada.

3. Os bens, deixados pelo de cujos, a serem inventariados e partilhados estão dispostos no testamento que segue junto a presente petição.

4. Os REQUERENTES designam como inventariante (XXX).

Pelo exposto, REQUEREM:

Seja homologada a partilha amigável proposta, depois de aberto o testamento.

Dá-se a causa o valor de R$ (xxx) (valor expresso).

Termos que

Pedem deferimento.

(Local data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).

PEDIDO DE INTIMAÇÃO DO PERITO PARA COMPARECER EM AUDIÊNCIA (Art. 435, do CPC)

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE (XXX).

Autos nº: (xxx)

REQUERENTE, já devidamente qualificado, por seu procurador, nos autos da AÇÃO (XXX) que move em face de REQUERIDO, vem à presença de Vossa Excelência, com fulcro no Art. 435 do Código de Processo Civil, requerer a intimação do perito, o Sr. (xxx), para prestar esclarecimentos sobre o laudo apresentado às fls. (xxx), devendo responder os seguintes quesitos:

1º Quesito: (xxx).

2º Quesito: (xxx).

3º Quesito: (xxx).

Termos que,

Pede Deferimento.

(Local, Data e Ano).

(Nome e Assinatura do Advogado).

PEDIDO DE SUSPENSÃO DO ARRESTO COM REALIZAÇÃO DE DEPÓSITO (Art. 819, I, do CPC)

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE (XXX).

Autos nº: (xxx)

REQUERENTE, já devidamente qualificado, por seu procurador, nos autos da AÇÃO CAUTELAR DE ARRESTO que lhe move o REQUERIDO, vem à presença de Vossa Excelência, com fulcro no Art. 819, I, do Código de Processo Civil, requerer a suspensão do arresto pelos motivos que passa a expor:

1. No dia (xxx) o REQUERENTE foi intimado da penhora que recaiu sobre os bens (xxx) (Descrever os bens).

2. O REQUERENTE pretende depositar o valor do débito, dos honorários e das custas, a fim de que se suspenda a execução do arresto, conforme previsto no Art. 819, I, do CPC.

Pelo exposto, REQUER:

A expedição da guia para o depósito, com a suspensão do arresto tão logo seja realizado.

Termos que,

Pede Deferimento.

(Local, Data e Ano).

(Nome e Assinatura do Advogado).

AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS, EM VIRTUDE DE CONSTRANGIMENTO CAUSADO EM PORTA GIRATÓRIA DE BANCO (Art. 932 do NCC e Art. 14 do CDC)

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE (XXX)

REQUERENTE, (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente e domiciliado na Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), CEP. (xxx), no Estado de (xxx), por seu procurador infra-assinado, mandato anexo (doc.1), com escritório profissional situado na Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), CEP. (xxx), no Estado de (xxx), onde recebe intimações, vem à presença de V. Exa., propor a presente

AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS

Nos termos do art. 932 do Novo Código Civil e do art. 14 do Código de Defesa do Consumidor, em face do REQUERIDO, (Nome da Instituição Bancária), pessoa jurídica de direito privado, com sede em (xxx), na Rua (xxx), nº (xxx), bairro (xxx), Cep (xxx), no Estado (xxx), inscrita no C.N.P.J. sob o nº (xxx), e no Cadastro Estadual sob o nº (xxx), pelos motivos que passa a expor:

DOS FATOS

1. O REQUERENTE desejava fazer um depósito na conta corrente de sua esposa, junto ao Banco (xxx), agência nº (xxx), situada em outro estado. Dessa maneira, o REQUERENTE tinha que fazer o depósito na data (xxx), pois sua esposa estava com uma crise respiratória e necessitava que o dinheiro estivesse depositado em sua conta para adquirir o remédio.

2. Desta feita, o REQUERENTE antes de tentar passar pela porta giratória da agência comunicou ao segurança que estava armado e mostrou a sua carteira de identidade funcional para comprovar que era policial, o que legitimava o porte da arma. Mas o REQUERENTE estava à paisana, fato que gerou dúvidas no segurança a respeito de sua identidade, não obstante o REQUERENTE tivesse comprovado perante aquele sua condição de policial.

3. O segurança deixou que o REQUERENTE ficasse esperando meia hora do lado de fora da agência, pois iria tentar resolver a situação com o gerente do REQUERIDO, que acabou por não permitir a entrada do policial portando arma de fogo, por ter alegado que se deixasse o policial entrar na agência estaria agindo em desconformidade com o regulamento interno desta.

4. Desta forma, era necessário para a passagem do REQUERENTE que este deixasse a arma do lado de fora da agência, senão a porta iria travar quando este tentasse entrar no estabelecimento. Porém, o REQUERENTE tentou explicar, exaustivamente, ao segurança que ele era um policial de conduta ilibada, e que portanto, também tinha o dever de segurança para a sociedade. Todavia, o segurança, em conformidade com o que foi estabelecido pelo gerente do REQUERIDO, estava irredutível não liberando a entrada do policial.

5. Em função disso, ocorreu uma acintosa discussão na frente da porta giratória entre o policial e o segurança, começando este a agredir o REQUERENTE com palavras afrontosas expondo, o policial a constrangimento, uma vez que neste dia a agência tinha intenso movimento de clientes. Desta forma, o segurança não satisfeito em estar expondo a imagem do policial na agência, ainda fez ameaças contra o REQUERENTE, acreditando tratar-se de um policial que poderia representar risco à instituição bancária, ao adentrar portando sua arma.

6. Assim, o segurança da agência percebeu que o policial, mesmo depois da discussão ainda pretendia entrar no banco, vindo agir maldosamente, ao fazer com que o REQUERENTE acreditasse que podia passar pela porta da agência, porque esta não travaria. Entretanto, a porta travou pela segunda vez expondo, novamente, o REQUERENTE a contrangimento sem necessidade.

7. Importante ressaltar que o policial civil pode carregar consigo arma de fogo mesmo estando à paisana em conformidade com a Portaria DGP- 28/94 do estado de São Paulo.

8. Dessa maneira, em razão das negativas de permissão de passagem por parte do segurança com relação à pessoa do REQUERENTE que, repete-se, estava à paisana, fez incutir nas inúmeras pessoas que assistiam à desavença a falsa idéia de que, na verdade, o REQUERENTE era um criminoso, que estaria tentando ardilosamente adentrar na agência para, quiçá, cometer delitos. Desnecessário grandes eforços argumentativos para demonstrar o patente constrangimento e até ridicularização que se abateram sobre a pessoa do REQUERENTE, nessa lamentável situação.

9. Portanto, facilmente se pode constatar o desrespeito que o segurança teve com o REQUERENTE não permitindo a entrada deste na agência, vindo, posteriormente, a agir com truculência e absoluta grosseria. Assim, cumpre salientar que como resultado da situação instaurada pelo segurança, o REQUERENTE foi alvo de agressões verbais pelas pessoas que estavam na fila do estabelecimento e pelas pessoas que passavam do lado de fora do mesmo, por terem estes acreditado tratar-se verdadeiramente de um criminoso.

10. Em conformidade com os fatos narrados, o REQUERENTE registrou o ocorrido na delegacia contra o segurança, pois este agiu de maneira grosseira e desrespeitosa, vindo até mesmo fazer ameaças ao policial. Em seu depoimento em inquérito instaurado para a apuração dos fatos em questão, o segurança da agência alegou ter permitido depois do tumulto que o REQUERENTE entrasse no estabelecimento, o que consiste, no entanto, em afirmação falsa, pois, em verdade o REQUERENTE tanto findou por não adentrar a agência que, não havendo mais agência da mesma instituição bancária em sua cidade não fez o depósito para sua esposa no dia, resultando na internação da mesma, conforme documentos dos laudos médicos em anexo.

11. Desta maneira, em função da impossibilidade do REQUERENTE fazer o depósito para sua esposa no dia (xx/xx/xxxx), ela teve que ficar em observação na UTI de um hospital da sua cidade em estado grave de saúde, pois não teve como comprar os remédios que previniriam esse tipo de crise respiratória, de natureza grave, conforme atestam os laudos médicos em anexo.

12. Sendo assim, o REQUERENTE pede a reparação pelo dano moral, pois teve sua integridade profissional e moral abalada por causa da impossibilidade de sua entrada no estabelecimento, o que ocasionou a exposição de sua imagem sem necessidade, e pelos prejuízos causados a saúde de sua esposa, por não ter conseguido receber o dinheiro para comprar o remédio na data marcada.

DO DIREITO

Do ato ilícito

1. Podemos vislumbar no artigo referido que o incidente gerou um dano a esfera moral do REQUERENTE, pois o segurança cometeu um ato ilícito, vejamos:

“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”

2. Da acordo com o art. 186 do NCC, o REQUERIDO violou os direitos do REQUERENTE, quando impediu, injustamente, a entrada do policial na agência, na qual necessitava fazer um depósito. O REQUERENTE teve violado o seu direito de entrada no estabelecimento, vindo até mesmo a ser alvo de agressões verbais, constrangimento, ridicularização, sendo que sua esposa teve sérios prejuízos na sua saúde pela falta do remédio, pois ficou impossibilitada de receber o dinheiro para comprá-lo.

Do Direito do Consumidor

1. O artigo transcrito menciona que o fornecedor dos serviços responde pela reparação dos danos causados ao consumidor, mesmo que o fornecedor seja independente de culpa.

?Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.?

2. O REQUERENTE tem o direito de pedir que lhe sejam reparados os danos morais por causa da deficiência na prestação dos serviços , sendo que este foi constrangido de maneira vergonhosa, quando apenas desejava fazer um depósito.

Da responsabilidade civil

1. Veremos no artigo abaixo que o empregador é responsável pela reparação civil quando o seu empregado vier causar algum dano a outra pessoa.

“Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
…………………….
III – o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
…………………….”

2. Desta maneira, podemos destacar que o REQUERIDO tem responsabilidade com relação as atividades desempenhadas por seu colaborador, sendo que aquele irá responder civilmente pelo dano causado por seu funcionário.

Da culpa “in eligendo”

1. Neste caso em questão está configurada a culpa in eligendo, pelo fato do REQUERIDO não ter selecionado uma pessoa capacitada para exercer a função de segurança na agência, o que acabou por ocasionar todos os lamentáveis fatos anteriormente articulados, sobre os quais busca o REQUERENTE justa recomposição.

Da Pessoa Jurídica

1. Destacaremos neste tópico o art. 5º, X da CF/88, no qual fica evidente o dever de reparação moral daquele que lesou o REQUERENTE, veremos abaixo:

?Art. 5º. ……………………..
…………………..l…………….
X- são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
………………………………
……………………………….?

2. O REQUERENTE teve sua imagem exposta quando foi colocado em dúvida sua condição de policial, que poderia ser comprovada com a apresentação do documento de identidade deste, conforme norma referente nesta ação.

3. Dessa forma, o REQUERIDO responderá pela indenização a título de reparação pelos danos morais sofridos pelo REQUERENTE, pois o segurança que é um empregado da agência, representa o próprio fornecedor de serviços na relação de consumo, e por essa razão deverá respeitar e zelar pela incolumidade física e moral dos consumidores, segundo a legislação em vigor.

Da indenização

1. Poderemos vislumbrar no dispositivo abaixo a questão da indenização estabelecida em conformidade com a proporção do dano causado.

“Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.”

2. Desta maneira, a indenização pedida encontra abrigo também neste dispositivo, vez que os fatos abordados permitem vislumbrar a extensão do dano causado pelo segurança.

3. Em consequência com o que foi abordado neste pedido, o REQUERENTE pede uma indenização no valor de R$ (xxx) para que lhe sejam reparados os danos morais, visto que o REQUERENTE teve sua imagem exposta de maneira vexatória e humilhante, sendo, também, que sua esposa sofreu um dano relativo, pois não teve o dinheiro do remédio depositado, ocasionando o internamento da mesma.

Da Jurisprudência

Conforme verifica-se, a obrigação de indenizar a partir da humilhação que o policial sofreu no banco, encontra-se amparado pelo entendimento de nossos Tribunais, como bem demonstra o exemplo abaixo:

?TJPR – Número do Processo: 115632700 – Apelação Cível – Relator: LUIZ CEZAR DE OLIVEIRA – Data de Julgamento: 26/03/2002 ?
1. DANO MORAL – POLICIAL MILITAR RETIDO POR 15 (QUINZE) MINUTOS EM PORTA ELETRÔNICA DE AGÊNCIA BANCÁRIA -TRATAMENTO IRÔNICO E MOROSO DO VIGILANTE E GERENTE DO ESTABELECIMENTO – LOCAL PÚBLICO – OCORRÊNCIA PRESENCIADA POR INÚMEROS CLIENTES E TRANSEUNTES – DISSABORES E TRANSTORNOS DEVIDAMENTE COMPROVADOS – PROVA DO EFETIVO PREJUÍZO – DESNECESSIDADE – INDENIZAÇÃO – FIXAÇÃO EM VALOR RAZOÁVEL – REDUÇÃO – DECISÃO REFORMADA EM PARTE.

DOS PEDIDOS

Diante de todos os fatos e fundamentos anteriormente dispostos, REQUER:

I ? Seja julgada procedente a presente ação, condenando-se o REQUERIDO ao pagamento de R$ (xxx) (valor expresso), a título de reparação pelos danos morais causados ao REQUERENTE.

II? A citação do REQUERIDO, para que querendo, e podendo, responda aos termos da presente ação, sob pena de serem tidos como verdadeiros os fatos ora alegados, nos termos do art. 285 e 319 do Código de Processo Civil.

III ? Seja o REQUERIDO condenado a pagar as despesas, custas e honorários advocatícios no montante de 20% do valor da causa.

Pretende provar o alegado mediante prova documental, testemunhal e demais meios de prova em Direito admitidas, nos termos do art. 332 do Código de Processo Civil.

Dá-se à causa o valor (valor expresso).

Termos que

Pede deferimento.

(Local data e ano).

(Nome e assinatura do advogado)

PEDIDO DE TRANSFORMAÇÃO DO RITO DE INVENTÁRIO EM ARROLAMENTO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE (XXX)

Autos nº: (xxx)

REQUERENTE, já devidamente qualificado nos autos da AÇÃO DE INVENTÁRIO, por seu advogado infra-assinado, vem à presença de V. Exa., com fundamento no artigo 1.032 do Código de Processo Civil, requerer seja transformado o rito do presente inventário para o de arrolamento e seja nomeado o ora REQUERENTE para o cargo de inventariante.

Requer ainda nesta oportunidade, a homologação da partilha constante da peça exordial, assim como, em atenção ao artigo 1.033 do Código de Processo Civil, seja dispensada a avaliação dos bens do espólio pela Fazenda Estadual. Assim, sejam remetidos os autos à Contadoria para fins de calcular o imposto causa mortis, sobre os valores dos bens apontados na inicial.

Termos que,

Pede Deferimento.

(Local, Data e Ano).

(Nome e Assinatura do Advogado).

RECUSA À EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISA (Art. 363, III, do CPC)

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE (XXX).

Autos nº: (xxx)

REQUERENTE, (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente e domiciliado à Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado de (xxx), por seu procurador, nos autos da AÇÃO (XXX) que o AUTOR move contra o RÈU, tendo sido intimado às fls. (xxx) para apresentar o documento (xxx), vem à presença de Vossa Excelência, com fulcro no Art. 363, III, do Código de Processo Civil, manifestar sua recusa em apresentá-lo, pois a publicidade do documento redundaria em profunda desonra para o REQUERENTE, não apresentando dado relevante que possa servir como prova no processo.

Termos que,

Pede Deferimento.

(Local, Data e Ano).

(Nome e Assinatura do Advogado).

RECUSA À EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISA (Art. 363, IV, do CPC)

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE (XXX).

Autos nº: (xxx)

REQUERENTE, (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente e domiciliado à Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado de (xxx), por seu procurador, nos autos da AÇÃO (XXX) que o AUTOR move contra o RÈU, tendo sido intimado às fls. (xxx) para apresentar o documento (xxx), vem à presença de Vossa Excelência, com fulcro no Art. 363, IV, do Código de Processo Civil, manifestar sua recusa em apresentá-lo, pois a exibição acarretaria a divulgação de fatos que dizem respeito a segredo profissional, não apresentando dado relevante que possa servir como prova no processo.

Termos que,

Pede Deferimento.

(Local, Data e Ano).

(Nome e Assinatura do Advogado).


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