MS: Procurador Zeola deixa hospital para fazer exames da cabeça

Celso Bejarano Jr.

O procurador de Justiça afastado do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, Carlos Alberto Zeola, 44, acusado de matar o sobrinho no início deste mês, deixou o hospital Carandá, em Campo Grande, por duas vezes, ontem e hoje (31), para se submeter a avaliações médicas, principalmente na cabeça.

A ida de Zeola até o laboratório clínico fora determinada pelo Tribunal de Justiça. O procurador foi preso em 3 de março, data que confessou ter matado Cláudio Zeolla, 24, com um tiro na nuca.

Ele ficou preso numa delegacia por 15 dias e, após uma crise nervosa, fora levado para o hospital especializado em tratamentos psiquiátricos.

A assessoria de imprensa do TJ informou que a corte autorizou a ida do procurador até o laboratório na sexta-feira passada.

Zeolla fez exames de: eletrocardiograma, ecocardiograma, ressonância nuclear magnética do encéfalo e raio X do tórax. Por ordem judicial, o procurador deve ficar por um tempo ainda não definido no hospital.

Os advogados de Zeola entraram com recurso no STJ (Superior Tribunal de Justiça), que pede prisão domiciliar ao procurador, mas a solicitação ainda não foi decidida.

Zeola disse que o sobrinho morto tinha agredido o avô, que é seu pai e isso teria motivado a tragédia

A suposta discórdia familiar ainda é apurada pela investigação. Até agora, apenas Zeola contou a versão indicando que Américo Zeolla, de 86 anos, teria sido agredido pelo neto.

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