Detentos da Capital têm diversas oportunidades de capacitação

Atualmente a 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande, por meio da Central de Execução de Penas Alternativas (CEPA) oferece aos reeducandos diversos cursos de capacitação em busca da reinserção social dos detentos.

As ações vêm ao encontro do projeto Começar de Novo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que visa sensibilizar órgãos públicos e a sociedade civil para fornecer postos de trabalho e cursos de capacitação para presos e egressos do sistema carcerário. O objetivo é promover a cidadania e diminuir a reincidência de crimes.

No Estabelecimento Penal Feminino de Regime Semiaberto, Aberto e Assistência à Albergada de Campo Grande é ministrado o curso de computação mediante convênio da 2ªVEP e CEPA com o Senac. As reeducandas também participam do curso de culinária. As turmas são constituídas, em média, por 10 alunas.

No Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi” 10 detentas também participam do curso de culinária ministrado por instrutores do Senac. Outra capacitação em andamento no presídio de regime fechado feminino é o curso de costura, do qual, 24 presas participam.

Cerca de 20 detentos do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG) realizam o curso de salgadeiro. E os reeducandos do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira participam do curso de horta orgânica, mediante convênio com o Senar. Em média, 5 dos presos que participam do treinamento são remunerados.

Todos estes cursos são custeados com os valores arrecadados das penas pecuniárias. Além disso, no mês de agosto deste ano, a CEPA doou mais de R$ 300 mil para entidades beneficentes de Campo Grande. Foram contempladas duas importantes instituições beneficentes de Campo Grande: a Associação de Auxílio e Recuperação dos Hansenianos (AARH) e o Cotolengo Sul-mato-grossense.

A pena pecuniária consiste em uma multa em dinheiro imposta na sentença de um infrator, cujo valor é fixado pelo juiz. Este valor arrecadado das penas é destinado anualmente a entidades e instituições da Capital como também custeiam os cursos e treinamentos oferecidos aos reeducandos.

As duas entidades foram analisadas e escolhidas de acordo com o alcance social dos projetos que apresentaram: a destinação da doação para a Associação dos Hansenianos visa finalizar a cobertura de uma quadra esportiva agregada à escola mantida pela associação; a do Cotolengo é a construção de um centro de fisioterapia dentro da própria instituição.

No Cotolengo Sul-mato-grossense, a sala de fisioterapia estava inadequada, bem limitada e apertada. Com o recurso da doação será construído um espaço próprio, bem amplo e confortável para todas as crianças atendidas pela instituição.

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