AÇÃO DE COBRANÇA – PERDAS E DANOS – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

 

___________, brasileiro, casado, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, Nascido em __/__/____, Filiação _________ e _________, Residente na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, por seu representante legal, vem, perante Vossa Excelência, propor AÇÃO DE COBRANÇA CUMULADA COM PERDAS E DANOS com fundamento no art. 319 do CPC/2015, contra ___________, brasileiro, casado, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, Nascido em __/__/____, Filiação _________ e _________, Residente na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, pelas razões que passa a expor:

1 – FATOS E DIREITOS

O Réu contraiu empréstimo com Autor no dia __/__/__, na quantia de R$ _____,__, o qual tinha como vencimento o dia __/__/__. (contrato em anexo)

Ocorre que na data de vencimento, o Réu pagou o débito com cheque, que, posteriormente, se verificou sem fundos quando descontado.

Com o inadimplemento da obrigação por parte do Réu, o credor deixou de pagar os credores _____, _____ e _____, sofrendo assim, ação de cobrança, processo nº _________, sendo esses fornecedores de matéria-prima essencial para o desenvolvimento do seu labor.

Cabe ainda, trazer a jurisprudência dos nossos tribunais:

(mencionar jurisprudência que corroboram com o caso)

Portanto, esgotadas todos os meios amigáveis para a resolução do conflito, o autor recorre, por meio dessa ação, ao Judiciário, a fim de reaver o seu crédito.

Requer-se assim, com fulcro nos arts. 389 e 395 do CC, o pagamento integral da obrigação, acrescido de juros, atualização monetária e perdas e danos.

2 – PEDIDOS 

Requer o conhecimento e a apreciação da presente ação, com designação de audiência de mediação ou de conciliação, sendo o réu citado com, no mínimo, 20 (vinte) dias de antecedência. Não comparecendo o réu à audiência, sem que, com no mínimo 10 (dez) dias de antecedência, tenha peticionado em contrário à autocomposição, pede-se a aplicação de multa de 2% do valor da causa, conforme o art. 334, §§ 5º e 8º, do CPC/2015.

Pede que o Réu seja informado que poderá contestar a petição inicial, em até 15 (quinze) dias contatos da audiência de mediação/conciliação, conforme o art. 335 do CPC/2015, e caso não conteste a ação, incorrerá em revelia, conforme o art. 344 do CPC/2015.

Espera-se que a ação seja julgada totalmente procedente, condenando-se assim o Réu, ao pagamento de R$ _____,__, acrescido de correção monetária, juros, despesas e custas processuais, bem como os honorários advocatícios em 20% valor da ação.

Almeja-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial, pelo depoimento do Réu, e requer-se, para a citação, os favores do art. 212 do CPC/2015.

Atribui-se à causa o valor de R$ ________.

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

PERÍCIA QUESITOS PERITO ASSISTENTE MEDICA – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

 

Intermediado por seu mandatário ao final firmado, comparece, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, PEDRO DAS QUANTAS, já qualificado na exordial desta querela trabalhista, para, com estribo no art. 465, § 1º, do Novo Código de Processo Civil, na quinzena legal, apresentar seus quesitos à perícia.

Cumpre-nos, primeiramente, pleitear que o expert utilize-se da faculdade expressa no art. 473 do CPC/2015.

NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

Art. 473.    O laudo pericial deverá conter:

(…)

§ 3º – Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes técnicos podem valer-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder da parte, de terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas, mapas, plantas, desenhos, fotografias ou outros elementos necessários ao esclarecimento do objeto da perícia.

Ademais, o Reclamante indica seu assistente técnico, a saber (CPC/2015, art. 465, § 1º, inc. II):

Dr. José das Quantas, brasileiro, casado, médico, com consultório sito na Av. Delta, nº. 0000 – sala 1122 –    Curitiba (PR) – CRM (PR) n. 001122

Outrossim, por oportuno, apresenta os quesitos a serem respondidos pelo senhor perito (CPC/2015, art. 465, § 1º, inc. III)

1 – O(A) periciado(a) se encontra acometido(a) de alguma doença que o(a) incapacite para o trabalho? Em caso positivo, qual a sua natureza?

2 – Desde quando o(a) periciado(a) é portador(a) da doença e há quanto tempo estaria incapacitado(a)? E, sendo possível, informar a data provável da consolidação da lesão.

3 – Desde quando se manifestaram as sequelas da doença?

4 – Caso o(a) periciado(a) tenha fruído de benefício previdenciário, é possível afirmar que se encontrava incapacitado(a) para o trabalho ou para suas atividades habituais quando da cessação do referido benefício? Em caso de resposta positiva, por quanto tempo ?

5 – Houve (ou continua havendo) progressão ou agravamento da doença? E de suas sequelas? Especifique.

6 – As seqüelas da doença podem ser eliminadas ou minimizadas? Como?

7 – Tal doença incapacita-o(a) temporariamente, permitindo recuperação; ou permanentemente?

8 – Há chance de reabilitação profissional?

9 – A incapacidade é restrita a algum(ns) tipo(s) de atividade(s); ou é plena, para qualquer atividade laboral?

10 – Há outras informações, inclusive sobre doenças diversas das mencionadas na petição inicial, que podem ser úteis à solução da lide?

11 – Está o(a) periciado(a) incapacitado(a) para a vida independente?

12 – O(A) periciado(a) necessita de constante assistência de terceira pessoa, sobretudo para sua higiene, para vestir-se ou alimentar-se?

13 – A(s) sequela(s) encontradas tem(têm) nexo causal com o acidente relatado neste processo ?

14 – Houve progressão, agravamento ou desdobramento da doença ou lesão, ao longo do tempo ?

15 – Em razão de sua enfermidade a parte autora necessita de permanente cuidados médicos, de enfermagem ou de terceiros? Especificar.

16 – A parte autora necessita de auxílio de órteses ou próteses ? Caso positivo, especificar.

17 – Se necessário prestar outras informações que o caso requeira e sejam pertinentes à solução da lide.

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

AÇÃO DE COBRANÇA – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

 

___________, brasileiro, casado, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, Nascido em __/__/____, Filiação _________ e _________, Residente na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, por seu representante legal, vem, perante Vossa Excelência, propor AÇÃO DE COBRANÇA PELO PROCEDIMENTO COMUM (Art. 318 do CPC/2015), contra ___________, brasileiro, casado, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, Nascido em __/__/____, Filiação _________ e _________, Residente na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, pelas razões que passa a expor:

1 – FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS 

O Réu, por meio de contrato em anexo (doc. __), no dia __/__/__, contraiu empréstimo com o Autor dessa ação na importância de R$ ______,__. O mesmo tinha como vencimento a data __/__/__.

Ocorre que já se passaram 3 meses da data acordada para o pagamento, e não houve até a presente data nenhuma manifestação do Réu acerca da quitação do débito.

Conforme nos diz o artigo 315 do Código Civil:
“As dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal, salvo o disposto nos artigos subsequentes.” (Grifo nosso).

Por isso, não tendo nenhuma previsão do Réu para pagamento, o Autor ingressa com está ação, a fim de reaver o seu crédito.

2 – PEDIDOS 

Requer o conhecimento e a apreciação da presente ação, com designação de audiência de mediação ou de conciliação, sendo o réu citado com, no mínimo, 20 (vinte) dias de antecedência. Não comparecendo o réu à audiência, sem que, com no mínimo 10 (dez) dias de antecedência, tenha peticionado em contrário à autocomposição, pede-se a aplicação de multa de 2% do valor da causa, conforme o art. 334, §§ 5º e 8º, do CPC/2015.

Pede que o Réu seja informado que poderá contestar a petição inicial, em até 15 (quinze) dias contatos da audiência de mediação/conciliação, conforme o art. 335 do CPC/2015, e caso não conteste a ação, incorrerá em revelia, conforme o art. 344 do CPC/2015.

Espera-se que a ação seja julgada totalmente procedente, condenando-se assim o Réu ao pagamento da dívida principal mais os devidos juros moratórios, custas e os honorários advocatícios em 20% valor da ação.

Almeja-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial, pelo depoimento do Réu, e requer-se, para a citação, os favores do art. 212 do CPC/2015.

Atribui-se à causa o valor de R$ ________.

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

AÇÃO DE COBRANÇA – COMISSÕES – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

 

___________, brasileiro, casado, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, Nascido em __/__/____, Filiação _________ e _________, Residente na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, por seu representante infra-assinado, que receberá as intimações na Rua _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, e-mail __________, vem, perante Vossa Excelência, propor AÇÃO DE COBRANÇA, com fulcro nos arts. 318 do CPC/2015, 27, ‘j’, 39 e ss. Da Lei nº 4.886/1965, contra ___________, CNPJ nº __________, com sede na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, pelas razões que passa a expor:

1 – FATOS E FUNDAMENTOS

O Autor iniciou suas atividades como representante comercial da empresa Ré em __/__/__, para vender os seus produtos em __________/UF, mediante comissão de __% (_______ por cento) sobre as vendas efetuadas. (doc. _)

A empresa ré no dia __/__/__, notificou o Autor da rescisão do contrato sem justa causa, concedendo-lhe aviso-prévio de 30 (trinta) dias, conforme previsto no art. 34 da Lei 4.886/65.

A Lei nº 4.886/1965 em seu art. 27, ‘j’, institui que:

Art. 27. Do contrato de representação comercial, além dos elementos comuns e outros a juízo dos interessados, constarão, obrigatoriamente:
[…]
j) indenização devida ao representante pela rescisão do contrato fora dos casos previstos no art. 35, cujo montante não será inferior a 1/12 (um doze avos) do total da retribuição auferida durante o tempo em que exerceu a representação.

Indenização essa, que não foi paga pela ré em proveito do autor. O autor entra com a presente ação, objetivando o pagamento da indenização das comissões auferidas de __/__/__ até __/__/__, cujo montante não pode ser inferior a 1/12 avos do total.

2 – REQUERIMENTOS

Requer o conhecimento e a apreciação da presente ação, com designação de audiência de mediação ou de conciliação, sendo a ré citada com, no mínimo, 20 (vinte) dias de antecedência. Não comparecendo a ré à audiência, sem que, com no mínimo 10 (dez) dias de antecedência, tenha peticionado em contrário à autocomposição, pede-se a aplicação de multa de 2% do valor da causa, conforme o art. 334, §§ 5º e 8º, do CPC/2015.

Pede que a Ré seja informada que poderá contestar a petição inicial, em até 15 (quinze) dias contatos da audiência de mediação/conciliação, conforme o art. 335 do CPC/2015, e caso não conteste a ação, incorrerá em revelia, conforme o art. 344 do CPC/2015.

Espera-se que a ação seja julgada totalmente procedente, condenando a Ré ao pagamento dos direitos indenizatórios, calculados em 1/12 (um doze avos) sobre as comissões das vendas realizadas pelo autor, com correção monetária, nos termos do art. 46 da Lei nº 4.886/1965, acrescidos das cominações legais, além do pagamento das custas e despesas processuais, bem como os honorários advocatícios.

Almeja-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Atribui-se à causa o valor de R$ ________.

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

AÇÃO DE COBRANÇA – ACIDENTE – SEGURO – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

___________, brasileiro, casado, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, Nascido em __/__/____, Filiação _________ e _________, Residente na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, por seu representante infra-assinado, que receberá as intimações na Rua _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, e-mail __________, vem, perante Vossa Excelência, propor

AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO POR DANOS CAUSADOS EM ACIDENTE DE VEÍCULO

com fulcro nos arts. 757 e ss. Do CC e 318 do CPC/2015, contra ___________, CNPJ nº __________, com sede na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, pelas razões que passa a expor:

1 – FATOS E FUNDAMENTOS

O autor estacionou seu carro em frete ao restaurante “__________”, onde um caminhão – que não pode ser identificado -, bateu na traseira de seu veículo. O veículo estava estacionado em local permitido e em conformidade com a lei de trânsito brasileira. O acidente ocorreu por culpa exclusiva do caminhoneiro que dirigia em alta velocidade, conforme relato de testemunhas. (doc. 2)

O autor possui apólice de seguro do carro (doc. __), junto à ré, que cobre totalmente o sinistro e esta devidamente quitada. Entrando em contato com a seguradora, foi informado que as devidas providências estariam sendo tomadas, mas depois de diversas ligações, o autor não obteve nenhuma resolução para o seu problema.

A lei dá amparo total ao pedido do Autor:

Art. 757.    Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados.

Art. 758.    O contrato de seguro prova-se com a exibição da apólice ou do bilhete do seguro, e, na falta deles, por documento comprobatório do pagamento do respectivo prêmio.

Art. 772.    A mora do segurador em pagar o sinistro obriga à atualização monetária da indenização devida segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, sem prejuízo dos juros moratórios.

O autor tem urgência no conserto do carro, pois o veículo é seu instrumento de trabalho.

Como seu automóvel é seu ganha-pão, o Autor autorizou a mecânica “___________”    efetuar os devidos reparos, pela quantia de R$ _____,__ (__________ reais), sendo essa a que apresentou o orçamento de menor valor, conforme orçamentos em anexo. (docs. _, _, e _).

2 – REQUERIMENTOS

Requer o conhecimento e a apreciação da presente ação, com designação de audiência de mediação ou de conciliação, sendo o réu citado com, no mínimo, 20 (vinte) dias de antecedência. Não comparecendo o réu à audiência, sem que, com no mínimo 10 (dez) dias de antecedência, tenha peticionado em contrário à autocomposição, pede-se a aplicação de multa de 2% do valor da causa, conforme o art. 334, §§ 5º e 8º, do CPC/2015.

Pede que o Réu seja informado que poderá contestar a petição inicial, em até 15 (quinze) dias contatos da audiência de mediação/conciliação, conforme o art. 335 do CPC/2015, e caso não conteste a ação, incorrerá em revelia, conforme o art. 344 do CPC/2015.

Espera-se que a ação seja julgada totalmente procedente, condenando o Réu ao ressarcimento dos danos que o autor sofreu, acrescidas de juros, multa e correção monetária, além do pagamento das custas e despesas processuais, bem como os honorários advocatícios.

Almeja-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Atribui-se à causa o valor de R$ ________.

 

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

AÇÃO DE ANULAÇÃO – ESCRITURA – COMPRA E VENDA – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

 

___________, brasileiro, casado, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, Nascido em __/__/____, Filiação _________ e _________, Residente na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, por seu representante legal infra-assinado, que receberá as intimações na Rua _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, e-mail __________, vem, perante Vossa Excelência, propor AÇÃO DE ANULAÇÃO DE ESCRITURA PÚBLICA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL, pelo procedimento comum (Art. 318 do CPC/2015), contra ___________, brasileiro, casado, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, Nascido em __/__/____, Filiação _________ e _________, Residente na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, pelas razões que passa a expor:

1 – FATOS E DIREITOS

O Autor adquiriu um apartamento do Réu, situado rua: _________, nº __, ap. __, posição sudoeste, bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, no dia __/__/__.

Entretanto, na escritura o apartamento descrito é de nº __, na posição nordeste, as unidades nessa posição possuem metragem menor, além de ficarem de frente para a Av. ___________, aumentando, assim, o barulho nos apartamentos, por isso tem seu preço depreciado e maior dificuldade na venda.

O erro ocorreu devido ao Réu, no momento da venda, visando vender esses apartamentos no mesmo valor dos de posição sudoeste, mostrou o apartamento nº __, na posição nordeste e uma planta que mostrava a posição dos apartamentos invertida e com numeração modificada.

É de clareza solar que, pela má-fé do réu, torna-se anulável o negócio jurídico, tendo em vista que esse induziu o autor em erro dolosamente, de acordo com o art. 171, II do CC.

“[…] por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.”

2 – REQUERIMENTOS

a) Requer o conhecimento e a apreciação da presente ação, com designação de audiência de mediação ou de conciliação, sendo o réu citado com, no mínimo, 20 (vinte) dias de antecedência. Não comparecendo o réu à audiência, sem que, com no mínimo 10 (dez) dias de antecedência, tenha peticionado em contrário à autocomposição, pede-se a aplicação de multa de 2% do valor da causa, conforme art. 334, §§ 5º e 8º, do CPC/2015.

b) Pede que o Réu seja informado que poderá contestar a petição inicial, até 15 (quinze) dias contatos da audiência de mediação/conciliação, conforme art. 335 do CPC/2015, e caso não conteste a ação, incorrerá em revelia, conforme art. 344 do CPC/2015.

c) Requer a intimação o MP, e comunicação da presente ação para as autoridades municipais e sanitárias, para que tomem as medidas legais.

d) Espera-se que a ação seja julgada totalmente procedente, declarando-se assim nulo o contrato de compra e venda, e por consequência, a decretação da nulidade da escritura e da devolução do dinheiro recebido pelo Réu no momento da assinatura do documento, acrescido de atualização monetária, juros, perdas e danos, pena convencional, custas e despesas processuais, e honorários advocatícios em 20% sobre o valor da ação.

e) Almeja-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial, pelo depoimento do Réu, e requer-se, para a citação, os favores do art. 212 do CPC/2015.

Atribui-se à causa o valor de R$ ________.

Nestes termos,

Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________

[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

AÇÃO DE ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

 

___________, brasileiro, casado, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, nascido em __/__/____, filiação _________ e _________, residente na Rua _________, nº __, Bairro _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, por seu representante legal infra-assinado, que receberá as intimações na Rua _________, nº __, Bairro _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, e-mail __________, vem, perante Vossa Excelência, propor AÇÃO DE ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA, contra ___________, brasileiro, casado, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, nascido em __/__/____, filiação _________ e _________, residente na Rua _________, nº __, Bairro _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, pelas razões que passa a expor:

1 – FATOS E DIREITOS

O Autor e o Réu firmaram no dia __/__/__ contrato de compromisso de compra e venda de uma casa localizada na Rua _________, nº __, Bairro _________, na Cidade de _________, CEP _____-___. (doc. Anexo 1).

Foi ajustado no contrato o pagamento do imóvel em __ parcelas de R$ _______,__, com vencimento todo dia __ de cada mês, somando o valor total de R$ __________,__, estipularam, ainda, cláusula penal em 8% do valor total da obrigação caso alguma das cláusulas do contrato fossem descumpridas. (doc. Anexo 2)

O Autor adimpliu todas as parcelas na forma acordada (recibo de quitação total, dado pelo réu, em anexo – doc. 3). Entretanto, o Réu não realizou a transferência de propriedade, violando por completo a legislação vigente, arts. 1.417 e 1.418 do CC.

E que não se diga que mero instrumento particular, sem registro em cartório, não admite a adjudicação compulsória do imóvel.

É ancestral a jurisprudência que admite adjudicação compulsória por promessa de compra e venda feita em instrumento particular, vejamos:

“A promessa de compra e venda poderá propiciar a adjudicação compulsória, mesmo se consubstanciada em instrumento particular, como pacífico na jurisprudência do Supremo Tribunal” (Resp nº 30/DF, Rel. Ministro Eduardo Ribeiro, Terceira Turma, julgado em 15.08.1989, DJ 18.09.1989).

E mais:

CIVIL. ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL NÃO REGISTRADA. Mesmo que não registrada, a promessa de compra e venda assegura o direito à adjudicação compulsória. Recurso Especial não conhecido. Decisão: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, não conhecer do Recurso Especial. Participaram do julgamento os Srs. Ministros Menezes Direito, Nilson Naves, Eduardo Ribeiro e Waldemar Zveiter. (Recurso Especial nº 93173/SP, 3ª Turma do STJ, Rel. Min. Ari Pargendler. J. 27.03.2000, Publ. DJU 24.04.2000 p. 50) Referência Legislativa: Decreto-Lei nº 58/1937 Art. 22 CC Art. 934 Decreto nº 58/1937

Ainda:

STJ – SÚMULA Nº 239
O direito à adjudicação compulsória não se condiciona ao registro do compromisso de compra e venda no cartório de imóveis.

2 – REQUERIMENTOS

a) Requer o conhecimento e a apreciação da presente ação, com designação de audiência de mediação ou de conciliação, sendo o réu citado com, no mínimo, 20 (vinte) dias de antecedência. Não comparecendo o réu à audiência, sem que, com no mínimo 10 (dez) dias de antecedência, tenha peticionado contrário à autocomposição, pede-se a aplicação de multa de 2% do valor da causa, conforme art. 334, §§ 5º e 8º, do CPC/2015.

b) Pede que o Réu seja informado que poderá contestar a petição inicial, até 15 (quinze) dias contados da audiência de mediação/conciliação, conforme art. 335 do CPC/2015, e caso não conteste a ação, incorrerá em revelia, art. 344 do CPC/2015.

c) Espera-se que a ação seja julgada totalmente procedente, condenando-se o Réu ao pagamento de R$ _____,__, por perdas e danos, pena convencional, e acrescido de correção monetária, juros, despesas e custas processuais, bem como os honorários advocatícios em 20% do valor da ação.

d) Requer ainda que o bem seja avaliado, e sendo julgada essa demanda totalmente procedente, com a determinação da adjudicação do bem para o Autor pelo valor da avaliação, art. 876 do CPC/2015, descontando-se desse valor, perdas e danos, a pena convencional, custas processuais e honorários advocatícios. Ainda, sendo o valor do crédito inferior ao do bem em questão, o requerente da adjudicação depositará de imediato a diferença, que ficará à disposição do réu. Sendo superior ao do bem em questão, solicita-se a execução pelo saldo remanescente, conforme art. 876, § 4º, I e II, do CPC/2015.

e) Almeja-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial, pelo depoimento do Réu, e requer-se, para a citação, que se possa realizar no período de férias forenses e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido das 06 às 20 horas, conforme o art. 212, § 2º, do CPC/2015.

Atribui-se à causa o valor de R$ ________.

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

AÇÃO AUTÔNOMA – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

 

Urgente: com pedido de registro da citação a ser apreciado liminarmente, bem como expedição de ofício para complementação de prova (…), por seus procuradores (documento 1), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor, pelo procedimento comum, Ação Declaratória de Nulidade de Escritura em face de (…), e sua mulher (…), pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

1 – FATOS

Pela escritura pública, datada de (…), o autor adquiriu o imóvel objeto da matrícula (…) junto ao (…)º Oficial de Registro de Imóveis da (…) (documento 2), conforme consta do R. (…) da matrícula do imóvel (documento 3 – matrícula).

O imóvel está assim descrito e caracterizado:

(…)

Com a propriedade registrada em seu nome, o autor diligenciou na aprovação de projeto de construção no referido terreno, conforme comprova o pedido de alvará para construção nova (extrato anexo – documento 4).

Nada obstante, em uma das visitas ao imóvel de sua propriedade, verificou movimentação estranha e, questionando as pessoas lá presentes, descobriu tratar-se de pessoa que se dizia contratada pelo proprietário.

Estranhando o fato, diligenciou na obtenção de certidão da matrícula do seu imóvel e descobriu, com surpresa, que constava registro de compra e venda do imóvel de sua propriedade para os corréus, por escritura de venda e compra datada de (…) (livro… – fls. …) do Tabelião de Notas de (…), deste Estado (documento 5 – escritura falsa), registrada no dia (…) (R. … da matrícula – documento 3).

Todavia, o autor não vendeu seu imóvel, e, nesta medida, até então desconhecia os réus.

Assim, a escritura aqui tida por falsa (documento 5) certamente foi outorgada por estelionatários que falsificaram os documentos do autor.

Nesta exata medida, o autor providenciou a lavratura de Boletim de Ocorrência (documento 6 – Boletim de Ocorrência) e, bem assim, determinou diligências no cartório de notas de (…), local no qual foi exibida cópia de Carteira de Motorista do autor falsificada (em poder do Tabelião e arquivado às notas daquele cartório) utilizada como documento para justificar a outorga da escritura.

Ao final desta exordial, requerer-se-á, de antemão, que seja expedido Ofício ao Tabelião de Notas de (…), para que remeta, diretamente ao Ofício judicial, a cópia dos referidos documentos, tendo em vista que o Sr. Tabelião se recusou, salvo ordem judicial, a entregar cópia da indigitada carteira de motorista falsificada e demais documentos que justificaram a lavratura da escritura falsa.

Consta também que o Sr. Tabelião comunicou o fato ao Juiz corregedor dos cartórios da comarca, remetendo os documentos àquele magistrado (documento 7 – comunicação ao Juiz corregedor pelo Tabelião de Notas de…)

Importante observar um fato axiomático para a conclusão que requer a vertente refrega: o simples fato de a escritura do imóvel ter sido lavrada no longínquo Distrito de (…), considerando que se trata de imóvel de pessoa residente na comarca da Capital, localizado na comarca da Capital tendo como comprador pessoas que também se declaram residentes na comarca da Capital, constitui prática não corriqueira e gera, por si só, estranheza para dizer o mínimo.

Basta uma simples vista d’olhos nos documentos pessoais do autor (documento 1 – documentos pessoais do autor) comparando-os com a assinatura constante da escritura para verificar, sem a menor dificuldade, que não se trata da sua assinatura:

Carteira de motorista n. (…):

RG (…):

Assinatura falsa constante da escritura (documento 5):

Assim, com a vinda aos autos dos documentos que ensejaram o teratológico ato notarial aqui guerreado, clara estará a falsidade e, portanto inexistência de manifestação volitiva, elemento fundamental para autorizar qualquer efeito do ato jurídico que o autor não praticou e, bem assim, a nulidade do ato notarial subsequente.

2 – DIREITO 

O negócio jurídico ora atacado é inexistente.

O autor não manifestou vontade, ou seja, não assinou a escritura que deu origem à transmissão aos corréus.

Assim, aplicável a doutrina de Flávio Tartuce (Direito Civil. 9. ed. São Paulo: Método, 2014, p. 15, v. 3), que esclarece:

“Pois bem, o negócio jurídico, na visão de Pontes de Miranda, é dividido em três planos: – Plano da existência. – Plano da validade. – Plano da eficácia.”

“No plano da existência estão os pressupostos para um negócio jurídico, ou seja, os seus elementos mínimos, seus pressupostos fáticos, enquadrados dentro dos elementos essenciais do negócio jurídico. Nesse plano há apenas substantivos sem adjetivos, ou seja, sem qualquer qualificação (elementos que formam o suporte fático). Esses substantivos são: agente, vontade, objeto e forma. Não havendo algum desses elementos, o negócio jurídico é inexistente…”

Ensina Silvio Rodrigues (Direito Civil. 34. ed. São Paulo, Saraiva: 2007, n. 91, p. 171, v. 1):

“O Código Civil, em seu art. 104, menciona quais os pressupostos de validade do negócio jurídico, determinando serem: a) a capacidade do agente; b) o objeto lícito; c) a forma prescrita em lei.”

“A doutrina, entretanto, distingue os elementos estruturais do negócio jurídico, isto é, os elementos que constituem seu conteúdo, dos pressupostos ou requisitos de validade, que são os mencionados no aludido art. 104. Entre os elementos essenciais do negócio jurídico, figura, em primeiro lugar, a vontade humana, pois, vimos, o negócio jurídico é fundamentalmente um ato de vontade. Todavia, como a vontade é um elemento de caráter subjetivo, ela se revela através da declaração, que, desse modo, constitui, por sua vez, elemento essencial.”

Mais adiante, esclarece (Silvio Rodrigues, Direito Civil, cit., n. 149, p. 290):

“Completando o campo das nulidades surgiu na doutrina, paralelamente ao conceito de ato nulo ou anulável, a noção de ato inexistente, o qual seria o negócio que não reúne os elementos de fato que sua natureza ou seu objeto supõem, e sem os quais é impossível conceber sua própria existência. A ideia surgiu na doutrina francesa, com a obra de Zacarias, e apareceu para solucionar um problema que se propunha de maneira relevante em matéria de casamento.”

Completa o saudoso civilista (Silvio Rodrigues, cit., p. 293):

“A ideia de ato inexistente, ultrapassando o quadro do direito matrimonial, alcançou grande êxito, ao ser acolhida pela maioria dos escritores. Não são poucos, porém, os que a condenam, por achá-la inexata, inútil e inconveniente.

Seria inexata porque, no mais das vezes, o ato malsinado cria uma aparência que para ser destruída implica recurso judicial. A compra e venda, devidamente transcrita, transfere o domínio, ainda que falte o consenso de uma das partes; por conseguinte, necessário se faz a declaração de ineficácia para que o ato não produza efeitos.”

Em suma, defende, como sói ocorrer no vertente caso, que se declare a nulidade absoluta do ato praticado por ausência de elemento essencial à sua construção, qual seja: a manifestação volitiva.

Resume a questão Caio Mário da Silva Pereira (Instituições de Direito Civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004, v. 1):

“Se em vez de consentimento defeituoso, não tiver havido consentimento nenhum [como é o caso], o ato é inexistente. Ao contrário da nulidade, em que a declaração de vontade conduz à ineficácia por desconformidade com as determinações legais, a inexistência advém da ausência de declaração de vontade…”

Conclui, discorrendo sobre a posição dos irmãos Mazeud, que:

“Costuma-se objetar que o ato inexistente não deixa de ser uma aparência de ato, que há mister seja desfeita, e, para tanto, requer-se um decreto judicial, o que (concluem) induz equivalência entre a nulidade e a inexistência.”

Como atesta Flávio Tartuce (Direito Civil. 10. ed. São Paulo: Método, 2014, p. 421 e 422, v. 1):

“Desse modo, para a corrente doutrinária que não aceita a ideia de ato inexistente, os casos apontados como de inexistência do negócio jurídico são resolvidos com a solução de nulidade”.

“Ressalte-se que, como não há qualquer previsão legal a respeito da inexistência do negócio jurídico, a teoria da inexistência não foi adotada expressamente pela novel codificação, a exemplo do que ocorreu com o código de 1916… Na realidade, implicitamente, o plano da existência estaria inserido no plano da validade do negócio jurídico. Por isso é que, em tom didático, pode-se afirmar que o plano da existência está embutido no plano da validade…”

Complementa, afirmando que:

“…eventualmente, haverá necessidade de propositura de demanda, a fim de afastar eventuais efeitos decorrentes desta inexistência de um negócio celebrado…”

É exatamente a demanda declaratória de nulidade, que ora se propõe, necessária para afastar os efeitos gerados decorrentes do registro da escritura falsa e da subsequente na cadeia registral.

Nessa medida, em caso idêntico ao presente (documento 8 – acórdão paradigma), o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu:

Tribunal de Justiça de São Paulo. “Negócio Jurídico – Inexistência – Escritura de venda e compra lavrada com assinaturas falsificadas dos alienantes – Cancelamento do registro imobiliário – Boa-fé dos adquirentes e sub-adquirentes sem relevância para conferir validade a negócio sem elemento do consentimento – Ausência de prova de que os autores tenham tramado a falsa venda – Ação de nulidade procedente – Recursos improvidos” (Apelação Cível nº 430.106.4/0-00 – Quarta Câmara de Direito Privado – Relator: Des. Francisco Loureiro – Julg: 27.07.2006).

No seu voto, deduziu, com percuciência, o Relator:

“Claro que as escrituras públicas e registros imobiliários são dotados de presunção de veracidade. Na lição da mais autorizada doutrina, o registro no sistema brasileiro é causal, porque vinculado ao título que lhe deu origem. Segue a sorte jurídica do título e não tem efeito saneador de eventuais invalidades do negócio jurídico. Disso decorre que anulado o título, cancela-se o registro que nele teve origem. A presunção de veracidade do registro, assim, é relativa, até que se promova o seu cancelamento (art. 1.247 do novo CC e 859 do CC de 1.916).”

De fato, nesta esteira menciona o art. 1.247 do Código Civil:

“Art. 1.247. Se o teor do registro não exprimir a verdade, poderá o interessado reclamar que se retifique ou anule. Parágrafo único. Cancelado o registro, poderá o proprietário reivindicar o imóvel, independentemente da boa-fé ou do título do terceiro adquirente.”

Conclui, afastando direito de adquirentes e sub-adquirentes:

Em suma, não mais paira dúvida na doutrina e na jurisprudência sobre a presunção relativa de veracidade do registro imobiliário que, ao contrário do sistema alemão, não é dotado de fé-pública e nem é abstrato em relação ao título que lhe deu origem (por todos, confira-se completo estudo sobre o tema: Afrânio de Carvalho, Registro de Imóveis. Rio de Janeiro: Forense, p. 167 e seguintes).

Antigo aresto do Supremo Tribunal Federal bem assentou a questão:

“No Brasil, ao contrário do sistema germânico, que assentou os princípios de presunção e fé pública no registro, o Código Civil não adotou simultaneamente esses dois postulados, mas apenas o primeiro deles, de sorte que a presunção pode ser destruída por prova contrária que demonstre que a transcrição foi feita, v.g., com base em venda a non domino” (RT 547/252, Rel. Min. Soarez Munõz).

Em resumo, a boa-fé dos adquirentes e sub-adquirentes tem relevância apenas para conferir eventual direito à percepção de frutos, ou indenização por benfeitorias, enquanto tiveram a posse dos imóveis e persistir a ignorância do vício (arts. 1.219/1.222 CC). Não, porém, para validar aquisição inexistente feita a non domino, sem o elemento do consentimento do verdadeiro proprietário.

3 – PEDIDO

Com fundamento nos argumentos de fato e de direito trazidos à colação, requer o autor seja, ao final, a presente ação julgada procedente:

a) Para declarar a inexistência e consequente nulidade da escritura de venda e compra datada de (…) (livro… – fls. …) do Tabelião de (…) (documento 5 – escritura falsa) registrada no dia (…) (R. ,,, da matrícula – documento 3), determinando-se, também, a anulação do registro… e eventuais subsequentes na matrícula… junto ao … Oficial de Registro de Imóveis da Capital;

b) Para condenar os réus nos honorários a serem arbitrados por Vossa Excelência nos termos do art. 85 do CPC, além de custas e demais despesas.

Citação

Requer-se que a citação dos réus seja efetuada pelo correio, nos termos dos arts. 246, I; 247 e 248 do Código de Processo Civil, para responder no prazo de 15 (quinze) dias (art. 335, do Código de Processo Civil), sob pena de serem tidos por verdadeiros todos os fatos aqui alegados (art. 344 do Código de Processo Civil), devendo o respectivo mandado conter as finalidades da citação, as respectivas determinações e cominações, bem como a cópia do despacho do(a) MM. Juiz(a), comunicando, ainda, o prazo para resposta, o juízo e o cartório, com o respectivo endereço.

Ou

Nos termos do art. 246, II, do Código de Processo Civil (justificar o motivo, posto que a citação por Oficial de Justiça é subsidiária) requer-se a citação dos réus por intermédio do Sr. Oficial de Justiça para, querendo, responder no prazo de 15 (quinze) dias (art. 335, do Código de Processo Civil), sob pena de serem tidos por verdadeiros todos os fatos aqui alegados (art. 344 do Código de Processo Civil), devendo o respectivo mandado conter as finalidades da citação, as respectivas determinações e cominações, bem como a cópia do despacho do(a) MM. Juiz(a), comunicando, ainda, o prazo para resposta, o juízo e o cartório, com o respectivo endereço, facultando-se ao Sr. Oficial de Justiça encarregado da diligência proceder nos dias e horários de exceção (CPC, art. 212, § 2º). Requer o autor, outrossim, nos termos do art. 167, I, n. 21 da Lei 6.015 de 1973, seja a citação dos réus para a presente ação, de natureza reipersecutória, registrada na matrícula nº (…) junto ao (…) Oficial de Registro de Imóveis da Capital para o conhecimento de terceiros.

Audiência de Conciliação

Nos termos do art. 334, § 5º, do Código de Processo Civil, o autor desde já manifesta, pela natureza do litígio, desinteresse em autocomposição.

Provas

Requer-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, incluindo perícia, produção de prova documental, testemunhal, inspeção judicial, depoimento pessoal dos réus sob pena de confissão caso não compareçam, ou, comparecendo, se negue a depor (art. 385, § 1º, do Código de Processo Civil).

Requer o autor, desde já, seja expedido ofício ao Tabelião (…), deste Estado, para que remeta cópia de boa qualidade, diretamente ao Ofício, dos documentos pessoais do outorgante com ele arquivados e que ensejaram a escritura de venda e compra datada de (…) (livro… – fls…), cuja falsidade embasa o vertente pedido.

Valor da Causa

Dá-se à causa o valor de R$ (…), sendo este o valor das escrituras cuja anulação se busca.

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

EMBARGOS DE TERCEIROS – I – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

Nome do Embargante, nacionalidade, pro    ssão, estado Civil, portador da Cédula de Identidade nº e do CPF nº, residente e domiciliado endereço completo, por seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, opor EMBARGOS DE TERCEIRO, em face de Nome completo do Embargado, nacionalidade, pro    ssão, estado Civil, portador da Cédula de Identidade nº e do CPF nº, residente e domiciliado endereço completo, pelos seguintes fatos e fundamentos:

1 – FATOS

Na Ação especificar a ação, cuja decisão prejudicou o embargante, que se encontra em andamento neste r. Juízo, proposta pelo Embargado contra Nome completo do réu na ação principal, este nomeou à penhora o imóvel situado endereço completo do imóvel.

No entanto, o Embargante é legitimo possuir do referido bem desde especificar, ocasião em que firmou instrumento particular de compra e venda do mesmo imóvel (contrato em anexo), que ainda não foi levado a registro.

2 – DIREITO

De acordo com o art. 674, do Código de Processo Civil, in verbis: “Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatível com o ato constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro”.

Dessa forma, o Requerente tem legitimidade ativa para propor os presentes Embargos, uma vez que é o legítimo possuidor do referido bem, fazendo jus à manutenção do mesmo.

Nesse sentido, citar doutrina e jurisprudência.

3 – PEDIDO

Diante do exposto, requer de Vossa Excelência:

a) a citação do Embargado para, no prazo de 15 dias, contestar os embargos, cujo recebimento e posterior procedência é o que se espera, para      m de ser o imóvel restituído ao Requerente.

b) deferimento liminar dos embargos, ordenando a expedição de mandado restituitório em favor do Embargante. (requerer apenas no caso de preencher os requisitos para concessão de liminar)

Pretende provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, especialmente pela oitiva de testemunhas e juntada de documentos.

Dá-se a causa o valor de R$ valor em reais.

Nesses Termos,
Pede deferimento.

Local, dia de mês de ano.

Assinatura do advogado

 

EMBARGOS DE TERCEIRO – VEÍCULO – ART. 674 – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

____________, brasileiro, casado, inscrito sob RG nº ____________ e CIC-MF sob nº ____________ residente e domiciliado na Cidade de ____________, na Rua ____________, nº ____________, Bairro ____________, nesta Cidade, por seu procurador ( procuração anexa, Doc. 01), advogado, inscrito na OAB sob o nº _________ e no CIC-MF sob nº ____________, estabelecido com escritório profissional na Cidade de ____________- _____, na Rua ____________, Sala _________, Bairro _________, onde recebe intimações, vem, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 674 e ss. Do CPC/2015, opor EMBARGOS DE TERCEIRO, contra ____________ brasileiro, casado, profissão ____________, inscrito no CIC-MF sob nº ____________, residente e domiciliado na Rua ____________, nº _________, Bairro ________, em vista das seguintes razões de fato e direito:

1 – FATOS

O requerido em __/__/____ ajuizou perante este MM. Juízo, uma ação de _____ contra ____________ brasileiro, casado, profissão ____________, inscrito no CIC-MF sob nº ____________, residente e domiciliado na Rua ____________, nº _________, Bairro ________, conforme processo nº _____.

O objeto de tal medida foi a penhora de um veículo marca _____, tipo _____, ano _____, placa _____ e    chassis nº _____, registrado em nome de _______________.

O embargante trabalha com a compra e venda de veículos, e adquiriu de _________, em __/__/___, o supracitado veículo à vista, livre e desembaraçado de ônus, pela quantia de R$ _____, consoante incluso documento anexo, cujo direito à disposição de seus bens é assegurado pelo art. 1.228 do Novo Código Civil.

2 – DIREITO

Conforme o art. 674 do CPC/2015, in verbis:

“Art. 674.    Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatível com o ato constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro.”

Tendo-se em vista a penhora realizada neste MM. Juízo, o embargante foi atingido em sua posse e propriedade sobre o veículo em apreço.

Constata-se, aliás, que nos termos do art. 1.267 do Novo Código Civil, a transferência das coisas móveis se opera pela tradição, o que no caso em tela ocorreu na data de _____.

Devemos ressaltar que, desde tal data o veículo em apreço passou a pertencer ao embargante, não podendo consequentemente ser objeto de arresto posterior.

Quando da entrega do veículo adquirido pelo embargante, inexistia qualquer ação judicial ou protesto contra o vendedor.

A compra ocorreu, portanto, na mais absoluta boa fé.

3 – PEDIDO

Isso Posto, requer-se:

a) Que V. Exª ordene a suspensão do curso do processo principal, citando-se o embargado, para contestar, se quiser, os presentes embargos;

b)A total procedência da pretensão, ora deduzida, liberando-se o bem em constrição, com a expedição de mandado em seu favor;

c)A condenação do embargado nos ônus da sucumbência;

Protesta provar o alegado por todos os meios admitidos pelo ordenamento jurídico, sem exceção.

ATRIBUI-SE À CAUSA O VALOR DE R$ ______

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].


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