Ação de alteração de registro civil – mudança de sexo e prenome

EXMO(A). SR.(A). DR.(A). JUIZ(A) DE DIREITO DE …………………………

X, Brasileiro, ……………., Solteiro, Modelo, portador da Carteira de Identidade nº …………… e CPF nº …………….., residente sito à ……………. e domiciliado à ………………………, vem , mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, através de seu advogado, com o devido respeito e acatamento, Requerer

ALTERAÇÃO DE REGISTRO CIVIL – MUDANÇA DE SEXO E PRENOME,

com amparo legal nos artigos 3º, IV, 5º, III e X da Constituição Federal, artigo 1.109 do Código de Processo Civil Brasileiro, artigo 5º da Lei nº 4.657/42 ? LICC, artigos 29, ?f?, 55 e 56 da Lei nº 6.015/73 e Declaração Universal dos Direito do Homem e do Cidadão, pelos relevantes motivos que passa a seguir expor:

Requer, preliminarmente, com fundamento no artigo 155, I e seu parágrafo único do Código de Processo Civil Brasileiro, que a presente ação tramite EM SEGREDO DE JUSTIÇA;

1. O Requerente, geneticamente, nasceu sob o sexo Masculino, na Cidade de ………….., no dia …. de ……… de ……. Entretanto, é de salientar a Vossa Excelência que desde os …. (……) anos de idade percebeu que não tinha nada haver com o seu SEXO BIOLÓGICO, pois PSICOLOGICAMENTE pertencia ao SEXO FEMININO, tanto que aos … (….) anos de idade passou, definitivamente, a usar roupas femininas, bem como a ter atração por homens;

2. Já a partir dos …. (……) anos de idade, passou a ingerir hormônios, a fim de que seus seios crescessem, bem como demais órgãos, para, fisicamente, melhor se assemelhar às mulheres, assim, igualando-se, também, aos contornos femininos;

3. A partir de ……… de …., o Requerente, realizou diversas cirurgias plásticas, estéticas essas em caráter tipicamente FEMININO;

4. Desde seu nascimento morava com seus pais de criação e sua tia, na cidade de …………., quando em ……. de ….., fora domiciliar em ……, permanecendo até ….., indo depois para …(outro país)…., entretanto, sempre fixando sua residência neste Estado, inclusive nesta Comarca, onde possui parentes consanguíneos;

5. A partir de sua ida para a Cidade de …………….., o Requerente passou a fazer e viver de Shows, em casas noturnas daquela paulicéia, e, ultimamente, realizando-os ….(outro país)…;

6. Que a principal causa de sua ida para …(outro país)…., foi, justamente, em razão de lá inexistir preconceitos como acontece no Brasil, tanto ser verdadeiro que lá mesmo ?arrumou? sua vida por completo, agora, pretendendo se casar com um Militar ….(do outro país)….;

7. Esse tipo de comportamento, em razão do elevado grau de preconceito, levou o Requerente a sofrer diversos problemas PSICOLÓGICOS, posto que tinha órgãos genitais masculinos, mas tinha corpo e função, principalmente sexual, FEMININA, além de sofrer diversos tipos de CONSTRANGIMENTOS;

7.1. O Eminente Mestre ROBERTO FARINA, Médico especialista no assunto, assim enfatiza acerca da presente situação, assunto esse comentado na Obra: “DIREITO À VIDA E AO PRÓPRIO CORPO”. Tendo como Autor ANTONIO CHAVES, Editora REVISTA DOS TRIBUNAIS:

7.2. A o Transexual, é inteiramente diferente. Ele usa roupas femininas porque nelas experimenta uma sensação de conforto, de naturalidade, de descontração, tranquilidade e bem-estar. Adota sempre um nome feminino e se dedica a tarefas femininas, realizadas com naturalidade, sem afetação.

O transexual acredita, insofismavelmente pertencer ao sexo contrário à sua anatomia e por isso se transveste. Para ele, a operação de mudança de sexo é uma obstinação. Em momento algum vive, comporta-se ou age como homem.

Quando o faz é sob condições estressantes que podem conduzi-lo a consequências neuróticas e até psicóticas. Estas podem chegar a ponto de induzi-lo à automutilação da própria genitália e, em certos casos, ao SUICÍDIO;

8. O Transexual nada mais é do que o indivíduo que recusa totalmente o sexo que lhe foi atribuído, pois identifica-se psicologicamente com o sexo oposto, embora biologicamente não seja portador de nenhuma anomalia. O Transexual possui perfeita genitália externa e interna de um único sexo, entretanto PSICOLOGICAMENTE responde a estímulos de outro, ou seja, nasceu BIOLOGICAMENTE com um sexo, no presente caso o MASCULINO, entretanto PSICOLOGICAMENTE, pertence a outro sexo, o FEMINIMO, e , agora, através da presente Ação, pretende ver reconhecida a presente pretensão, a fim de MUDAR seu SEXO JURÍDICO, eis que já realizou a referida Cirurgia de REESPECIFICAÇÃO DE SEXO, conforme se comprova através de Laudos Médicos, ora anexados à presente pretensão;

9. Tal pertinente assunto, é perfeitamente bem aceito nos Países de Primeiro Mundo, tanto que lá já é comum a realização de cirurgias de reespecificação de sexo, ou seja, MUDANÇA DE SEXO BIOLÓGICO, até mesmo o JURÍDICO, com alteração perante o Registro de Nascimento; Nos Estados Unidos, em alguns Estados, após a realização da Cirurgia, a pessoa comparece no Departamento de Emissão de Carteira de Identidade e troca, imediatamente, de sexo e de prenome;

9.1- É importante ressaltar a Vossa Excelência que desde 1970 o Governo Francês financia este tipo de cirurgia, o que revela a preocupação dos Governos de Primeiro Mundo, em relação aos seus súditos, ou seja, em promover-lhe o bem comum, ou seja, zela pelos insanos da mente;

10. Diante disso, o Requerente resolveu realizar a Cirurgia de Reespecificação de Sexo, com o Dr. …………….., em ….(outro país)…, conforme Laudos Médicos firmados em inglês e ……., devidamente traduzidos por tradutora juramentada da Cidade de ….(no Brasil)…, anexos, no qual o supra citado Médico, menciona, textualmente, que a cirurgia iria ajudar o Requerente, senão vejamos:

“A paciente acima referenciada veio a consultar a mim e ao psiquiatra, com vistas a uma cirurgia para reespecificação de sexo. Não apresentava história de problemas psiquiátricos. Ela parecia muito estável e demonstrava claramente ser transexual, tendo vivido e trabalhado já há vários anos no papel feminino, tornando-se óbvio QUE SERIA AJUDADA PELA CIRURGIA.”

11. Diante disso, o Requerente realizou, em ……….(data)…, a cirurgia de reespecificação de sexo, tendo sido seu pênis e os testículos removidos, criado um espaço entre o reto e a bexiga, sendo revestido com a pele retirada do pênis e da bolsa escrotal, criando uma VAGINA, conforme laudo médico, ora em anexo;

12. É de amplo conhecimento público e notório que o Mundo Moderno convive, diariamente, quer com TRANSEXUAIS, quer com Homossexuais, já se transformando em uma REALIDADE, onde quer que estejamos encontramos pessoas desse tipo de comportamento, tanto é verdade, que comumente, nos países de primeiro mundo, realiza-se esse tipo de cirurgia para trocar de TROCA DE SEXO, bem como sendo perfeitamente admissível a TROCA DO PRENOME E DO SEXO JURÍDICO, junto aos Órgãos Governamentais e demais arquivos;

13. Assistimos, Honrado Magistrado, diariamente, através dos meios de comunicação, diversas manifestações de Transexuais e Homossexuais, pois há nítida e flagrante diferença, onde os mesmos reivindicam o fim dos preconceitos e discriminações sociais, o que vem sendo aceito por grande parte da Humanidade, afinal de contas não é nada de anormal e, em especial, após a realização da cirurgia de Mudança de Sexo, o Requerente é uma verdadeira MULHER, sua aparência é tipicamente feminina, bem como, agora, seus órgãos genitais são também FEMININOS, somente restando alterar seu SEXO JURÍDICO, objeto da presente ação;

14. O Requerente, constantemente, ou seja, todas as vezes que apresenta seus documentos, quer nos aeroportos, quer em outros lugares, principalmente quando tem que apresentar seu PASSAPORTE, SOFRE CONSTRANGIMENTOS DEGRADANTES, pois naqueles documentos constam como sendo do SEXO MASCULINO, nome masculino e sua aparência é tipicamente FEMININA, tendo que ficar horas retida na sala dos aeroportos, além de passar por enorme revista, sem deixar de levar em conta a maneira como agem das pessoas, ao saberem de que se trata de um Transexual, o que nos leva a encontrar guarida no disposto no artigo 5º, inciso III da Constituição Federal, senão vejamos:
Art. 5º, III – CF  Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

15. A nossa Carta Constitucional, em seu artigo 5º, X , assim enfatiza:

São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas….”

16. O Eminente Mestre, Professor em Direito pela Universidade do Paraná, ELIMAR SZANIAWSKI, em sua magnífica obra: ? DIREITOS DE PERSONALIDADE E SUA TUTELA?, tese de seu mestrado, assim enfatiza:
“Direito de Personalidade é o direito à integridade física e psiquica. A Integridade psiquica consiste no dever de ninguém poder causar dano à outrem.? E acrescenta: ?Direito à integridade psiquica no dever de todos de não causar danos à psique de outrem e do Estado, ou dos parentes, de velar pelos insanos da mente.”

17. O direito à integridade psíquica tem por principal finalidade a proteção do indivíduo contra atentados praticados à sua psique;

17.1- Efetivamente o Estado-Social tem o maior interesse na integridade do indivíduo, isto em sentido lato, bem como na preservação de sua saúde. O equilíbrio psíquico e a integridade física constituem matéria do DIREITO À SAÚDE e esta deve ser garantida pelo PODER PÚBLICO, em especial reparada pelo Judiciário, no presente caso, ou seja, concedendo todos os pleitos aqui suplicados;

17.2- O indivíduo deve ter sua AMPLA LIBERDADE garantida pelo Poder Público, devendo viver livre e solto, de acordo com as suas vontades pessoais, devendo ter o direito de optar pelo que bem lhe entender, desde que não ultrapasse, nem interfira no direito de outrem, pois no presente caso está claro e evidente, inclusive pela realização de CIRURGIA DE REESPECIFICAÇÃO DE SEXO, ou seja, MUDANÇA DE SEXO, que o Requerente BIOLOGICAMENTE E PSICOLOGICAMENTE pertence ao SEXO FEMININO, somente restando a mudança de seu sexo jurídico, através da acolhedora tese dos pleitos constantes da presente ação;

18. A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO, Aprovada pela Resolução III, Sessão Ordinária da Assembléia Geral das Nações Unidas, em 1948, ou seja, há 50 (cinquenta) anos, já previa essa PLENA LIBERDADE AOS HOMENS. A mesma surge considerando que o reconhecimento da dignidade humana a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da Liberdade, da Justiça e da Paz no Mundo, além de considerar que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos Direitos Fundamentais do Homem, na dignidade e no valor da pessoa Humana, bem como na igualdade de direitos do homem e da mulher, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla possível, tanto que assim se manifestaram, conforme transcrição:

Art. I – Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.

Art. II – 1º – Todo Homem tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja, raça , cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, orígem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição.

Art. V – Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

19. Eminente Magistrado, a Nossa Carta Constitucional de 1988, em seu artigo 5º, III, fez inserir o trecho acima descrito na Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, onde NINGUÉM SERÁ SUBMETIDO A TRATAMENTO DESUMANO OU DEGRADANTE;

20. É importante salientar a Vossa Excelência que o assunto é manso e pacífico nos Tribunais do País a fora, no sentido de várias decisões favoráveis proferidas, senão vejamos:

TRANSEXUALISMO ? Alteração de registro civil referente ao sexo e prenome do requerente. Possibilidade jurídica do pedido. Eficácia constitutiva da sentença.? ? VARA CÍVEL ? Magaratiba ? Rio de Janeiro Processo nº 2.698/85 Juiz Dr. Marco Antonio Ibrahim.

TRANSEXUALISMO Retificação de registro civil. Diferença de conceitos de transexualismo, homossexualismo e travestimo. Procedência do pedido com autorização para retificação do primitivo nome de João? para Joana ante a comprovação de conversão sexual mediante cirurgia.  7ª Vara Cível da Família e Sucessões  Comarca da Capital  São Paulo-SP, Juiz Dr. HENRIQUE NÉLSON CALANDRA.

21. Relatos ainda constam que em 1987, no Estado do Rio Grande do Sul, sendo 7 (sete) em Porto Alegre e 1(um) em Pelotas, já haviam sido autorizados, juridicamente, 8(oito) casos para que homens se submetesse a intervenção cirúrgica, a fim de trocarem de sexo do MASCULINO PARA O FEMININO, bem como sendo-lhes concedida, posteriormente a TROCA DO PRENOME E SEXO;

22. Conforme amplamente narrado, o Requerente já realizou a CIRURGIA DE REESPECIFICAÇÃO, no ano de ……., em ….(outro país)…., bem como já estando há vários anos VIVENDO E TRABALHANDO NO PAPEL FEMININO, o que chega ao ponto de sofrer CONSTRANGIMENTOS e passar por TRATAMENTOS DESUMANOS OU DEGRADANTES, pois todas as vezes que apresenta seus documentos, IDENTIDADES, PASSAPORTES, CPF, etc…. a quem quer que seja, as pessoas ficam e demonstram estarem espantadas, eis que seu nome é Masculino e suas aparências são tipicamente FEMININAS, motivo pelo qual, espera ver acolhida a presente pretensão, no sentido de RETIFICAR SEU PRENOME E SEU SEXO JURÍDICO, junto ao Registro Civil de Nascimento, devendo constar …..(NOVO NOME)…… e sexo FEMININO, mandando proceder o envio de Ofício ao competente Cartório de Registro Civil de Nascimento, bem como aos demais órgãos que se dê cumprimento à decisão, se concedida.

Como prova do alegado, além de diversos documentos, laudos médicos firmados em …..(cidade de outro país)….., requer, outrossim, a Juntada de LAUDO MÉDICO E PSICOLÓGICO, através de perícia realizada no …..INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL E DE CRIMINOLOGIA DO ESTADO …………., realizado em ……….., onde os Médicos e Psicólogos afirmar a real necessidade de RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL do Requerente, tudo em conformidade com o objeto da presente ação.

Para simples ilustração, bem como melhor corroborar a tese, ora objeto do presente pleito, o Requerente esclarece a esse Douto e Sábio, que tal assunto já vem sendo tratado com bastante normalidade e naturalidade, inclusive perante o Poder Judiciário Brasileiro, tanto que recentemente o de Campinas, Estado de São Paulo, concedeu pela primeira vez, a autorização para que um brasileiro, realizasse idêntico tipo de cirurgia já realizada pelo Requerente, no Brasil, conforme se comprova através de publicação no Jornal ?O Liberal?, do último dia 16.04.98;

Diante do exposto, Requer a Vossa Excelência, , com amparo legal nos artigos 3º, IV, 5º, III e X da Constituição Federal, artigo 1.109 do Código de Processo Civil Brasileiro, artigo 5º da Lei nº 4.657/42 ? LICC, artigos 29, ?f?, 55 e 56 da Lei nº 6.015/73 e Declaração Universal dos Direito do Homem e do Cidadão, no sentido de RETIFICAR SEU PRENOME (SEXO JURÍDICO), junto ao Registro Civil de Nascimento, devendo constar …….(NOVO NOME)….. e sexo FEMININO, mandando proceder o envio de Ofício ao competente Cartório de Registro Civil de Nascimento, bem como aos demais órgãos que se dê cumprimento à decisão, se concedida, mandando alterar todos documentos do Requerente, carteira de identidade, cadastro de pessoa física(CPF), passaportes, etc…..

Protesta-se por todos os meios de provas admitidas em direito, inclusive oitiva de testemunhas, pelo que Requer que a presente Ação seja Julgada INTEIRAMENTE PROCEDENTE.

Dá à causa o valor de R$ 100,00 (Cem Reais), para efeitos meramente legais.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Cidade, …… de ………….. de 20XX

Nome do(a) advogado(a)
OAB/UF

Réplica à Contestação de Ação com Fulcro na Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA ___ CÍVEL DO FORO ____________ DA COMARCA DE _____________.

Processo N.º ___________________
Autor:______________
Réus:___________________

AUTOR, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, neste ato representado por sua advogada que ao final subscreve, vem, perante Vossa Excelência, apresentar a presente

RÉPLICA À CONTESTAÇÃO (de fls. ______), pelos fatos alegados o que doravante passa a expor.

I – RESUMO DOS FATOS DA CONTESTAÇÃO
Os réus apresentaram a defesa argumentando que o autor não faz jus a indenização por danos extrapatrimoniais e que todos os pleitos mereciam ser julgados improcedentes.

Apresentaram um contrato de prestação de serviços (doc. Fls. ___), com a “suposta” assinatura do autor, onde consta como beneficiária a empresa ___________, CNPJ __________, estabelecida (endereço), responsável pela venda do “suposto” pacote de viagem, impondo-se a denunciação da lide.

Os réus alegaram que, a ______________, primeira ré, comprou o direito de crédito do contrato “supostamente pactuado” entre autor e __________________, e ainda, que o Banco ______________, segundo réu, não faz parte da lide, requerendo, portanto, a exclusão, deste segundo.

Apontaram a inexistência de irregularidade no negócio jurídico, e fundamentaram a inexistência do dano moral na Súmula 359 STJ.

Em que pese o esforço da defesa em trazer seus argumentos, estes não procedem e não merecem prosperar, pelo que passa a esclarecer.

Primeiramente, importante destacar que o autor desconhece o contrato apresentado, inclusive, desconhece todos os passageiros citados no “suposto contrato”, além de nunca ter morado naquele endereço e não ter nem mesmo viajado naquela época, DESCONHECE A ASSINATURA DO DOCUMENTO APRESENTADO PELOS RÉUS (VIDE DOCUMENTO ANEXO- CARTA DE PRÓPRIO PUNHO DO AUTOR), além disso, a fundamentação do dano moral deriva da fraude contratual.

A seguir, discutiremos as alegações dos réus.

II – REFERENTE AO TÓPICO: III– FATOS RELEVANTES QUE LEVARÃO À IMPROCEDÊNCIA.

•Inexistência de irregularidade no negócio jurídico;
•Contrato assinado;
•Súmula 359 STJ.

O contrato apresentado pelos réus, possui indícios de fraude, já que a assinatura constante no documento não pertence ao Autor, sendo que este jamais pactuou qualquer compra com a empresa beneficiária, portanto, há necessidade de realização de perícia grafotécnica para demonstrar a irregularidade no documento(doc. Fls. _____), e consequente declaração por este Douto Juízo quanto a ausência de negócio jurídico entre as partes, o que dá abertura para o pedido de indenização por danos morais, uma vez que os réus deveriam ter medidas de segurança eficazes para evitar tal acontecimento.

Os fundamentos da indenização decorrem da súmula 479 do STJ “nas relações de consumo evidenciada a fraude contratual, a fraude, gera, por si só o dever de indenização na espécie de danos morais”, e nos termos do artigo 186 e artigo 927, parágrafo único, do Código Civil, cumulado com o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor.
III – REFERENTE AO TÓPICO: IV-FUNDAMENTOS JURÍDICOS –PRELIMINARQUANTO AO PONTO:1- EXCLUSÃO DO POLO PASSIVO DO BANCO _____________.

Os réus alegam, “…apesar de pertencerem ao mesmo grupo econômico, a empresa responsável pelos fatos reclamados é …”

No entanto, os réus fazem parte de um mesmo grupo econômico, no caso em tela, devem responder de forma solidária pelos danos causados ao consumidor, tendo em vista a responsabilidade objetiva do Banco, segundo réu, conforme artigo 7º, parágrafo único, Código de Defesa do Consumidor e súmula 479 do STJ.
Desta forma, improcedente o pedido dos réus, pleiteando a Vossa Excelência, seja mantido ambas as Rés no polo passivo.

QUANTO AO PONTO: 2-DA ALEGAÇÃO DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA E DA INDICAÇÃO DO SUJEITO LEGÍTIMO PASSIVO

Os réus alegam que, o banco, segundo réu, possui uma série de políticas, jurídicas e institucionais, de combate à fraude e questiona o fato de o autor não procurar a instituição financeira, vejamos, “No caso em questão, o Autor optou por processar a instituição financeira acreditando ser mais fácil a recuperação do crédito dissipado de suas contas, por meio da ação de terceiros, sem qualquer participação do banco réu.”

NO ENTANTO, se houvesse eficácia no combate à fraude, apresentado pela instituição financeira, os réus NÃO juntariam ao processo um contrato “supostamente” assinado pelo autor (doc. Fls. ________), isto é, deveriam ao menos verificar a autenticidade da assinatura e as demais informações constantes no contrato, mas nada fizeram. Nota-se ainda, estamos diante de uma ação judicial, ainda assim, os réus não providenciaram uma análise de veracidade da prova “contrato (doc. Fls. ________) ANTES de juntar ao processo.

PORTANTO, resta demonstrado que tão pouco fariam se acionados por uma “central de atendimento”, assim, tal argumento é inaceitável e não exime a responsabilidade civil dos réus, nos termos do artigo 6º, incisos VI, VII, VIII do Código de Defesa do Consumidor.

E continuam, “É evidente que o Banco […] não tem qualquer lastro de culpa pelos fatos ocorridos, visto que os prejuízos suportados pelo autor se deram por culpa exclusiva de terceiros …”

O Banco, segundo réu, tem responsabilidade objetiva e responde de forma solidária com relação a Financeira, primeira ré, não sendo necessário demonstrar culpa, haja visto a relação de consumo, nos termos da súmula 479 do STJ, artigo 5º, V da Constituição Federal, artigo 186 e artigo 927, parágrafo único, do Código Civil e artigo 6º, incisos VI, VII, VIII do Código de Defesa do Consumidor.

Portanto, ainda que haja indicação de terceiros, não há como isentar o segundo réu, o Banco, da responsabilidade.
Desta forma, improcedente o pedido dos réus, assim, reitera os termos da exordial.

QUANTO AO PONTO: 3-DO LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO OU, SUBSIDIARIAMENTE, DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE DO BENEFICIÁRIO

Os réus apontados na exordial, são os responsáveis pela reparação do dano ao autor, não havendo litisconsórcio passivo, justamente por restar evidenciado a fraude contratual.

Com isso, desde logo, a parte autora informa que não concorda com a denunciação da lide apresentado, pleiteando que seja mantido ambos os réus no polo passivo. Todavia, caso não seja este o entendimento de Vossa Excelência, para elucidação dos fatos, seja realiza a denunciação a lide pleiteado quanto a empresa _______.

III-REFERENTE AO TÓPICO: V-FUNDAMENTOS JURÍDICOS -MÉRITO QUANTO AO PONTO: 1- AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE RECLAMAÇÃO PRÉVIA. BOA-FÉ INEXISTENTE.NECESSIDADE DE ANÁLISE DA CONDUTA DA VÍTIMA.

O autor explicava aos agentes que entravam em contato cobrando o referido empréstimo. A boa-fé do autor é presumida, visto que se encontra na posição de vítima de todo o corrido. Além disso, em pesquisas é possível notar que não há por parte dos réus um bom relacionamento entre central e clientes, vejamos,

(acrescentar imagens)
Ademais, é incontestável que somente este meio (PODER JUDICIÁRIO), seria capaz de sanar o problema do autor, tendo em vista o fato de que, mesmo os réus estando diante de uma ação judicial, com possibilidade de perícia, não se esforçaram em verificar a veracidade do contrato arrolado no processo.

Portanto, reitera os termos da exordial, requerendo a procedência dos pedidos.

QUANTO AO PONTO: 2- INEXISTÊNCIA DE ATO ILÍCITO PRATICADO PELA PARTE RÉ. COBRANÇA LÍCITA

A indenização requerida pelo autor é essencial para a sociedade, pois o reconhecimento do seu direito de indenização, provoca os réus a providenciarem medidas mais eficazes no combate as práticas contratuais fraudulentas, respeitando a lei 13.709/18- Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.

Em observância ao ordenamento jurídico pátrio, bem como no entendimento pacificado na jurisprudência de nossos tribunais, é de rigor que se condene os Réus ao pagamento de uma indenização pelos danos morais suportados, sendo o maior intuito da condenação, o aspecto pedagógico, servindo de advertência, pois desta forma, o causador do dano e seus congêneres passarão a se abster de praticar os atos geradores desse dano, uma vez que o Autor não é o primeiro e talvez não será o último a passar por tal situação.

QUANTO AO PONTO: 3-POSIÇÃO DE MERO AGENTE FINANCEIRO A

financeira alega ser mero agente financeiro, argumento inadmissível. Sua responsabilidade fundamenta-se no fato de ser atividade de risco, portanto, responde de forma objetiva pelos danos causados.

E ainda, resta demonstrado por meio da prova arrolada pelos réus, que há um contrato com indícios de fraude, onde ambos réus participam com responsabilidade, pois efetivaram o financiamento em nome do autor.

Ademais, a responsabilidade solidária confirma-se quando nos deparamos ao fato de que, os réus apresentarem a mesma defesa em fase de contestação.

Assim, reitera os termos da exordial, com a condenação dos Réus aos pleitos.

QUANTO AOS PONTOS : 4- DA AUSÊNCIA DE PROVA MÍNIMA e 5-DA IMPOSSIBILIDADE DE DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DO DÉBITO

A principal prova estava em mão dos réus, contrato com indícios de fraude, e estes nada fizeram, uma vez que poderiam ter confirmado as informações com o demandante, no entanto, pactuam com a fraude contratual estabelecida.

NÃO há, portanto, possibilidades que permita os réus exigirem um débito que por hora, resta claro, oriundo de fraude. A falha na prestação de serviços evidenciada pelo documento (doc. Fls. __________), que aponta o contrato de financiamento, da qual o autor desconhece, com base no CDC, a inversão do ônus da prova é plenamente possível, devendo ser concedida por este MM. Juízo e consequente impossibilidade de exigência do débito por parte dos réus.
Os argumentos dos réus não merecem prosperar, reitero os termos da exordial.

QUANTO AOS PONTOS: 6-SÚMULA 359 DO STJ; 7-AUSÊNCIA DE DOCUMENTO OFICIAL DE NEGATIVAÇÃO, 8-AS DIMENSÕES ATRIBUÍDAS AO EVENTO E A INEXISTÊNCIA DE DANOS MORAIS.

A restrição em nome do autor, aparece no documento de fls. _______, evidente que após a comunicação da presente ação, os réus excluíram a referida restrição. Todavia, a indenização requerida pelo autor fundamenta-se no contexto fraudulento, amparado pela sumula súmula 479 do STJ, com isso, reitera os termos da exordial.

Os argumentos dos réus não merecem prosperar, reitero os termos da exordial.

QUANTO AO PONTO: 9- DOS CRITÉRIOS DE ARBITRAMENTO DA INDENIZAÇÃO –DA QUANTIFICAÇÃO DOS DANOS MORAIS.

A indenização requerida tem caráter punitivo, com intuito de inibir a prática de golpes derivadas de contratos fraudulentos.

A financeiras possuem um papel importante na sociedade, pois participam ativamente da nossa economia. Portanto, não é admissível que falhem em seus processos internos quanto a liberação de um financiamento, e ainda, conforme documento (doc. Fls. ____), verifica-se indícios de fraude grosseira.

Não obstante, tal medida se faz necessário visto o fato de que réus não foram capazes de identificar a fraude, em primeiro momento, trazendo documento com indícios de fraude ao processo, onerando ainda mais o poder judiciário.

IV-DA EVENTUAL NECESSIDADE DE DESIGNAÇÃO DE PERÍCIA GRAFOTÉCNICA

Pelos fatos apresentados acima, estamos diante de uma fraude contratual, que se deu pela falta de segurança nas transações dos réus. Não obstante, vejamos os fatos que evidenciam a fraude:

ASSINATURA INCOMPATÍVEL- nota-se que não há similaridade com a assinatura do autor, daquela apresentada no documento (doc. Fls. ________).
Imagem retirada do documento – Fls. _________.

ASSINATURA INCOMPATÍVEL- nota-se que não há similaridade com a assinatura do autor, daquela apresentada no documento (doc. Fls. ____________).
Imagem retirada do documento – Fls. __________.

Documento em anexo – assinatura do Autor com firma reconhecida:
Imagem do documento.

Além disso, O autor desconhece todos os passageiros citados _____________;

Não há número de documento (RG ou CPF), que identifique os passageiros no contrato apresentado, conforme verificamos na figura abaixo:

Imagem retirada do documento – Fls. ___________.

O autor nunca residiu no endereço mencionado neste documento (doc. Fls. _______);

Não viajou naquela época (_____ entre_________), principalmente para tal destino _____________;

E não há no documento apresentado (doc. Fls. __________________) o preenchimento do local e data, conforme verificamos abaixo:

Imagem retirada do documento – Fls. ________________.

Nesse sentido, temos o artigo 427 da Lei 8.455/92:

“Art. 427. O juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes, na inicial e na contestação, apresentarem sobre as questões de fato pareceres técnicos ou documentos elucidativos que considerar suficientes”.

Com isso, desde logo, a parte autora informa que pretende provar o alegado com a vasta documentação anexada no processo, especialmente pela divergência de assinatura apresentada, contudo, caso este MM. Juízo julgue necessário, pretende provar o alegado através de prova pericial a ser designada por Vossa Excelência com a indicação de perito de vossa confiança.

Todavia, caso este MM. Juízo entenda por designar a referida prova pericial, com o fim de declarar a falsidade da assinatura do contrato (doc. Fls. ________), requer desde logo sejam custeados integralmente pelos Réus, que objetivaram a demanda judicial.

V. DOS PEDIDOS

Diante dos fatos, requer
I – A procedência dos pedidos da exordial, não acolhendo a exclusão do Banco ________________ do processo, e ainda, não acolhendo a denunciação da lide requerida.

II- Informar desde logo que pretende provar o alegado com a vasta documentação anexada no processo (doc. Fls.
__________), especialmente pela divergência de assinatura apresentada, contudo, caso este MM. Juízo julgue necessário, pretende provar o alegado através de prova pericial a ser designada por Vossa Excelência com a indicação de perito de vossa confiança.

III – Todas as publicações e intimações sejam realizadas em nome do Dr._____________________ OAB/___ob o n° _______________.

Termos em que, pede deferimento.

_________________, _____ de ___________de 20____.

Dr.________________ OAB/________ sob o n°__________
Contatos: e-mail.

Inicial de ação com fulcro na Lei Geral de Processamento de Dados (LGPD) Lei 13.709/18

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ____ Vara Cível da Comarca de (xxx)

Autos Nº:

NOME DO REQUERENTE (ou Autor, Demandante, Suplicante), (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente e domiciliado à Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado de (xxx), por seu procurador infra-assinado, mandato anexo (doc.1), vem à presença de V. Exa., propor

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS

nos termos dos arts. 186 do Código Civil e 14 do Código de Defesa do Consumidor, em face de NOME DO REQUERIDO (ou Réu, Demandado, Suplicado), (Nacionalidade), (Profissão), (Estado Civil), portador da Carteira de Identidade nº (xxx), inscrito no CPF sob o nº (xxx), residente e domiciliado à Rua (xxx), nº (xxx), Bairro (xxx), Cidade (xxx), Cep. (xxx), no Estado de (xxx), pelos motivos que passa a expor:

I. DOS FATOS

Necessitando o Requerente de demarcar o imóvel de sua propriedade, situado no endereço supra mencionado, procurou, através de anúncios de prestadores de serviços, o ora demandado, empreiteiro de obras, para execução de muro divisório.

Estabeleceu-se verbalmente um contrato para construção da benfeitoria pelo total de R$(xxx) (valor expresso), com adiantamento de (xxx)% (Percentual expresso) do valor. Deste modo, por total boa-fé, fez o pagamento sem recibo.

Para o início da obra o Requerido exigiu novo adiantamento, de R$ (xxx) (valor expresso), para compra de materiais, sem fornecer recibo, ludibriando mais uma vez a boa-fé do peticionário.

Apesar de todo comprometimento e gastos já efetuados, o Requerido abandonou a obra, deixou-a pela metade, muro fora do alinhamento, falta de coluna, alicerce, prumo e outros defeitos, com sérios riscos de desabamento, conforme laudo expedido pela Defesa civil e fotografias anexas, com respectivos negativos (docs. 02/15).

Por tais razões, o Requerente, pessoa de poucos recursos, foi compelido a contratar serviços de terceiros para conclusão da obra, não obstante sucessivas reclamações, o empreiteiro fez ouvido de mercador, por certo habituado à rotina de prejudicar suas vítimas.

Desse modo, os danos constatáveis e indenizáveis são: gastos com a derrubada do muro, e os pagamentos, ressarcíveis com correção monetária. Com efeito, a lesão grave ao direitos do Requerente deve ser reparada e para isso se socorre da tutela jurisdicional do Estado juiz, com a presente Ação de Indenização por Perdas e Danos.

São os fatos.

II. DO DIREITO

Há previsão expressa em nosso Código Civil acerca da responsabilidade de reparar os danos, por parte de quem os causa. Vejamos o artigo 186 do Códex Civil:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Ademais, o código de defesa do Consumidor trata a questão da seguinte forma, em seu artigo 14:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

Desse modo, todo aquele que se disponha a exercer atividade nos campos de fornecimento de bens ou serviços responde civilmente pelos danos resultantes de vício do empreendimento. Quem praticar qualquer ato, omisso ou comissivo, de que resulte prejuízo, deve suportar as consequências do seu procedimento. É regra elementar de equilíbrio social. A justa reparação é obrigação que a lei impõe a quem causa dano injustamente a outrem, motivo pelo qual deve ser integralmente procedente a presente demanda.

III. DOS PEDIDOS

Pelo exposto:

Requer a citação do Requerido para, querendo, apresente defesa nos termos da lei;
Requer a procedência do pedido para condenar o Requerido a ressarcir os danos sofridos pelo Requerente, assim discriminados: (DESCREVER);

Requer provar o alegado por todos os meios de provas admitidas em direito, especialmente documental, testemunhal, pericial e depoimento da parte;
Requer os benefícios da gratuidade judicial.

Dá-se a causa o valor de R$ (xxx) (valor expresso).

Termos que

Pede deferimento.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).

APELAÇÃO – CONTRA-RAZÕES

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

Fulano (qualificar), nos autos da ação que lhe move Sicrano, em trâmite pelo Cartório do …… Ofício e perante esse R. Juízo, por seu advogado que esta subscreve, cumprindo o r. despacho de V. Exa., vem, tempestivamente, oferecer as inclusas contra-razões, cuja juntada requer.

CONTRA-RAZÕES DE APELAÇÃO

Contra-razões de apelação oferecidas na ação que lhe move Sicrano

Egrégia Câmara:

Improcede, data maxima venia, de todo, o pedido de reforma da R. Sentença Apelada para …………….. (dizer o quê).

ou

Sentença Apelada de fls. ……. merece integral confirmação porque ……………….

Com efeito, ……. (espera seja de fato e de direito).

(Argumentar que a sentença decidiu com acerto e com base em provas produzidas – citar fls. dos autos; pode-se transcrever algum tópico dos autos.)

(Argumentar em face do direito.)

(Citar jurisprudência.)

(Citar doutrina.)

(Verificar Súmulas e Julgados da Suprema Corte.)

Em razão do exposto, espera seja negado provimento à apelação, mantida a R. Sentença.

P. E. Deferimento.

Localidade e data.

Assinatura do advogado
Nome do advogado

AÇÃO DE ANULAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE TÍTULOS AO PORTADOR

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

……………………… (nome completo), ………… (nacionalidade), ………….. (estado civil), ……………. (profissão), portador da cédula de identidade RG no ……………., inscrito no CPF/MF sob no …………., residente na ………………… (endereço completo: rua [av.] ………., no ….., complemento ………, bairro ……….., cidade ………, CEP………, UF……..), por seu Advogado constituído nos termos do incluso instrumento de mandato (doc….) e ao final assinado, com escritório profissional na ……………. (endereço completo: rua [av.] ………, no …….., complemento …….., bairro ……., cidade …….., CEP……, UF …….), vem respeitosamente à honrosa presença de Vossa Excelência, com fundamento nos arts. 906 do Código Civil, propor a presente AÇÃO DE ANULAÇÃO e SUBSTITUIÇÃO DE TÍTULOS AO PORTADOR em face de ………………. (nome completo), ……………. (nacionalidade), ……….. (estado civil), ………………. (profissão), portador da cédula de identidade RG no …………. e inscrito no CPF/MF sob no ………………, residente e domiciliado à ………………. (endereço completo: rua [av.]…………, no …….., complemento …….., bairro……., cidade……, CEP……., UF…….), pelos motivos de fato e de direito que abaixo expõe:

1 –  FATOS

O Requerido é devedor da importância de R$ ……………. (valor por extenso) para o Requerente, sendo que tal valor está representado por ………….. (mencionar o título de crédito) e que tem seu vencimento no dia ……… do mês de ………… do ano de ………….

Ocorre que o respectivo título foi devidamente registrado no …………(cartório de registro do título).

Porém, o mesmo fora extraviado quando da mudança do escritório do Requerente na data de …….(dia. Mês e ano) e mesmo buscando incansavelmente localizá-lo, o mesmo não foi localizado.

Mesmo com publicações em jornais de grande circulação (documentos em anexo) o emitente, ora Requerido recusa-se a substituir o título extraviado.
De modo que não restou outra alternativa ao Requerente, senão propor a presente ação para declarar a caducidade o referido título, bem como para que o Requerido emita outro título em substituição e com as mesmas características.

2 – DIREITO 

A legislação pátria assegura o direito do Requerente, assim como a doutrina e a jurisprudência, conforme abaixo se transcreve:

“Art. 906……………” (transcrever o artigo do Código Civil).

“Art. 907……………”

II – ……………….. (transcrever o artigo e o inciso e outros aplicáveis ao caso, do Código de Processo Civil).

Da mesma maneira, a jurisprudência tem o seguinte

“………………..” (transcrever ementas indicando o Tribunal)

3 – PEDIDO

a) Diante do exposto, requer o recebimento desta e após as formalidades previstas no art. 908, seja o título extraviado declarado caduco e que o devedor, ora Requerido emita outro em substituição, com as mesmas características.

b) Requer a citação do Requerido no endereço declinado na inicial, e de terceiros interessados, por edital, para que, querendo, no prazo legal apresentem defesa, se tiverem, desde que acompanhada do título reclamado, sob pena de revelia e imediata prolação de sentença.

c) Requer ainda que, se durante a tramitação da presente ação ocorrer o vencimento do título, seja autorizado o depósito em juízo da importância
do título.

d) Requer que a presente demanda seja julgada PROCEDENTE com a declaração de anulação do título e sua substituição por outro, em favor do Requerente.

e) Requer provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidas, especialmente pelo depoimento pessoal do Requerido, juntada
de documentos, oitiva de testemunhas que serão arroladas no momento oportuno, expedição de ofícios e precatórias, vistorias e perícias, bem como demais provas que se fizerem necessárias.

À presente dá-se o valor de R$ ………… (valor por extenso), para todos os efeitos legais.

Nestes termos, Pede Deferimento.

………………., … de …………….de ………..
(local e data)

………………………………
Advogado (nome)
OAB/ …… nº…………………

AÇÃO DE CONTRAFAÇÃO

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

………………………………….…………….. (nome completo), …..………..………………. (nacionalidade), ……………. (estado civil), ………… (profissão), portador da cédula de identidade RG nº ………………. e inscrito no CPF/MF sob nº…………., residente e domiciliado na ……………. (endereço completo: rua [av.], nº, complemento, bairro, cidade, CEP, UF), por seu Advogado e bastante procurador ao final assinado, conforme instrumento de mandato em anexo (doc….), com escritório profissional na cidade de ……., na ……………….. (endereço completo: rua [av.], nº, complemento, bairro, CEP, UF), onde recebe correspondências e intimações para os atos processuais, vem, respeitosamente, à honrosa presença de Vossa Excelência, com fulcro nos art. 287 do Código de Processo Civil c.c com art. 5º, XXIII da Constituição Federal de 1988, promover a presente AÇÃO DE CONTRAFAÇÃO em face de ……………….. (nome completo), ……………. (nacionalidade), ……………. (estado civil), ……………. (profissão), portador da cédula de identidade RG nº ………………. e inscrito no CPF/MF sob nº …………., residente e domiciliado na cidade de …………, na ………… (endereço completo: rua [av.], nº, complemento, bairro, CEP, UF), e que deverá seguir o rito ordinário, pelas razões de fato e de direito que passa a expor.

1 – FATOS

O Requerente tem a patente nº …., expedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial, em ……. (dia, mês e ano), conforme documento em anexo (doc. ….).

Ocorre que o Requerido lançou no mercado produto copiado do seu, sem estar devidamente habilitado como pessoa jurídica, comerciante e mais grave, sem qualquer autorização do Requerente e sem registro no INPI.

Registre-se, Excelência, que o Requerente junta uma nota fiscal do produto adquirido junto ao Requerido, mencionando todas as características do produto de cuja patente o Requerente é titular.

Tal comportamento configura contrafação e por tal motivo, o Requerente notificou o Requerido para que se abstivesse de quaisquer atos relativos à fabricação e comercialização do produto exclusivo do Requerente.

2 – DIREITO

A legislação assegura ao Requerente a invenção do produto, assim como a Carta Magna do país, e em especial a Lei nº 9.279/96 regula todos os direitos e obrigações quanto à propriedade industrial.

A mencionada lei dá proteção ao proprietário industrial, autoriza o titular do direito a impedir que terceiro, sem seu consentimento, venha produzir, usar, colocar à venda ou importar produto objeto de patente assegurando o direito à indenização.

Ressalta-se que as vendas ilegais do mesmo produto pelo Requerido vêm causando sérios prejuízos ao Requerente, que vem tendo seu faturamento diminuído consideravelmente.

3 – PEDIDO

Diante do acima exposto, requer a citação do Requerido no endereço declinado no preâmbulo desta exordial, para que conteste a ação no prazo legal, com a advertência de que não o fazendo ser-lhe-ão aplicados os efeitos da confissão e revelia quanto à matéria de fato.

Requer provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidas, especialmente pelo depoimento pessoal do Requerido, oitiva de testemunhas, juntada de documentos, expedição de ofícios e precatórias, perícias e demais provas pertinentes.

Requer ao final que a presente seja julgada PROCEDENTE, condenando-se o Requerido para que se abstenha de produzir o produto sob pena de pagar multa diária a ser arbitrada por Vossa Excelência.

Requer a condenação no pagamento de indenização nos moldes dos artigos da Lei 9.279/96 desde a data da notificação extrajudicial, bem como nas despesas processuais e verba honorária.

À presente dá-se o valor R$……….. (valor por extenso) para todos os efeitos legais.

Nestes termos,
Pede deferimento

………., …. de …………. de ……….
(local e data)

……………………
Advogado (nome)
OAB/…… nº ……..

RECURSO ORDINÁRIO

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

(…), não se conformando com a decisão da (…) deste Egrégio Tribunal de Justiça que denegou a ordem, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por seu advogado, interpor RECURSO ORDINÁRIO o que faz com fundamento no artigo 105, inciso II, alínea “a” da Constituição Federal, e art. 1.027 e seguintes do Código de Processo Civil, cujas razões seguem anexas, as quais deverão ser encaminhadas ao Colendo Superior Tribunal de Justiça (e/ou Supremo Tribunal Federal).

1 – PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE

O presente recurso, tendo em vista o julgamento em única instância pelo (…) é tempestivo, as partes são legítimas e estão devidamente representadas.
A presente interposição encontra supedâneo no artigo 105, inciso II, alínea “a” da Constituição Federal, e art. 1.027 e seguintes do Código de Processo Civil
Portanto, estão preenchidos os pressupostos de admissibilidade.

2 – FATOS E DIREITO

(…)

3 – RAZÕES PARA REFORMA

(…)

Posta assim a questão, a refirma da decisão ora recorrida é medida que se impõe.

4 – CONCLUSÃO

Em razão do exposto, requer-se:

a) Seja conhecido o presente recurso;

b) No mérito, lhe seja dado provimento para (…) e, quando de seu julgamento, lhe seja dado integral provimento para (…).

 

Respeitosamente, pede deferimento.

Cidade…, de … de …

Advogado
OAB/UF

AÇÃO CAUTELAR DE SUSTENTAÇÃO DE PROTESTO COM PEDIDO DE LIMINAR

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

…………………………… (qualificação), residente e domiciliada na Comarca de …., na Rua …. nº …., vem, com todo o respeito, fundamentada no que dispõe os art. 796 e seguintes do CPC, propor a presente AÇÃO CAUTELAR DE SUSTAÇÃO DE PROTESTO COM PEDIDO DE LIMINAR contra …………………………, de qualificação ignorada, podendo ser encontrada na Comarca de …., na Rua …. nº …., onde deverá ser citada da presente a fim de respondê-la, querendo, pelas seguintes razões de fato e de direito:

Em …. do corrente ano, a Requerente teve perdidos documentos seus particulares e, entre eles, o cheque nº …., emitido em sua conta corrente nº …., contra o …., no valor de R$ …. (….), que se prestava para o pagamento de um seu compromisso pessoal;

No mesmo dia, conforme DECLARAÇÃO em anexo, providenciou, junto ao estabelecimento bancário, a sustação do título;

Em data de …., a Requerente recebeu notificação do …. Ofício de Protesto de Título, intimando-a de que o referido cheque ali se encontra para protesto, dando-lhe o prazo de ….

Ocorre, Excelência, que o cheque não tem origem qualquer, eis que não teve a emitente qualquer negócio com o portador, a quem nem mesmo conhece, o qual busca enriquecimento ilícito.

1 – RISCO

A Requerente é bancária, sendo-lhe vedado, por termo de contrato trabalhista, ter contra si protesto de título cambial ou qualquer outra anotação junto à SERASA, que é órgão de controle de inadimplentes bancários;

Está, pois, diante de iminente “periculum in mora”, eis que tendo cheque protestado, corre o risco de perder o seu próprio emprego;

2 – PEDIDO

Presente o fumus boni iuris, caracterizado pelo documento emitido nesta data pelo …., declarando que o título foi sustado na data de …., estando em poder o estabelecimento um Termo de Responsabilidade, vem a Requerente, através da presente medida cautelar, pedir que V. Exa. conceda a medida liminarmente, oficiando o …. Ofício de Protesto de Títulos, na Rua …. nº …., fone …., para que suste o protesto do referido título de crédito.

Requer que V. Exa. conceda-lhe a medida independente da caução, impossível de prestá-la diante da emergência, considerando que esta garantia está assegurada perante o próprio estabelecimento bancário que possui em seu poder um Termo de Responsabilidade pelo qual assume a Requerente pela veracidade de todo o noticiado, estando, ainda mais, o portador na posse do título, o que não desnatura a sua garantia.

Pretende provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente prova documental, a qual fica, desde já, requerida.

Caso, porém, assim não entenda V. Exa., pede que seja notificado o Cartório para que estenda o prazo, para que possa a Requerente materializar a garantia a ser caucionada.

Para os efeitos de lei, dá à presente o valor de R$ …. (….).

Termos em que,

Pede deferimento.

…., …. de …. de ….

………………
Advogado OAB/…

CONTRA RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

XXXXXXXXXXXXXXX, já qualificada nos autos, por seu advogado que esta subscreve, vem à presença de Vossa excelência nos autos da ação em epígrafe, interpor pela manutenção da sentença proferida, interpo CONTRA RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO, consubstanciada nas razões Em anexo, a qual consubstancia-se pelas razões de fato e direito que indubitavelmente darão razão a confirmação da decisão proferida no Douto Juízo monocrático, e enviando o devido recurso para o EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3º REGIÃO.

Nestes Termos
Pede Deferimento

Local, data.

___________________________
ADVOGADO

PETIÇÃO INICIAL BÁSICO – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

XXXXXXXXXXXX, nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da carteira de identidade n° …., expedida pelo …, inscrita no CPF/MF sob n° …. , endereço eletrônico, residente e domiciliado na XXXXXXXXXXXX, por seu advogado abaixo subscrito, com endereço profissional XXXXXXXXXXXXXX,, para fins do artigo 106, I do Novo Código de Processo Civil, vem a este juízo, propor a presente AÇÃO XXXXXX, pelo rito comum, em face de XXXXXXXXXXXXXXX, nacionalidade, estado civil (ou a existência de união estável), profissão, portador da carteira de identidade n° …., expedida pelo …, inscrita no CPF/MF sob n° …. , endereço eletrônico, residente e domiciliado XXXXXXXXXXXX, pelas razões de fato e de direito que passa a expor:

1 – FATOS 

Relatar os acontecimentos em ordem cronológica

2 –  FUNDAMENTOS

Desenvolver com lei, doutrina e jurisprudência. Fazer nexo com os fatos. ( Exemplo abaixo com jurisprudência).

Nesse sentido, jurisprudência deste E. Tribunal de Justiça, cuja ementa ora é transcrita:

Ação sumária. Acidente de trânsito. Responsabilidade Civil. Legitimidade. Não há responsabilidade solidária do cônjuge ou companheiro quanto aos danos causados pelo outro cônjuge ou convivente. Ainda que o fosse, só responderia o proprietário se tivesse entregue o veículo a quem não estava habilitado ou sem condições para dirigi-lo. Desprovimento do apelo. ( Apelação Cível 10005/98, 10a. CCTJERJ, Rel. Des. S ylvio Capanema )

3 – PEDIDO

Diante do exposto, requer a V. Exa:

a) Que seja designada audiência de conciliação ou mediação na forma do previsto no artigo 334 do NCPC;

b) A citação do Réu para oferecer resposta no prazo legal sob pena de preclusão, revelia e confissão.

c) que seja julgado procedente o pedido para ……….;

d) que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios na ordem de 20% sobre o valor da causa.

4 – PROVAS

Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do NCPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu.

5 – VALOR DA CAUSA

Dá-se à causa o valor de R$… (valor expresso em reais).

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].


Você está prestes a ser direcionado à página
Deseja realmente prosseguir?
Atendimento
Init code Huggy.chat