Campo Grande/MS: Câmara aprova projeto que proíbe as “pulseiras do sexo”

Apresentado nesta quinta-feira em regime de urgência e já aprovado em primeira votação, um projeto de lei proíbe o uso das chamadas “pulseirinhas do sexo” nas escolas tanto da rede pública quanto particular de Campo Grande.

Pelo projeto de lei, as escolas que permitirem o uso das pulseiras poderão ser multadas em até R$ 2.000, além do risco de ter o alvará de funcionamento suspenso ou cassado.

A proposta dos vereadores Magali Picarelli e Paulo Siufi (os dois do PMDB) veio logo depois de proibição em Dourados, após ação do Ministério Público Estadual.

O município foi o primeiro em Mato grosso do Sul a proibir o uso. Em Campo Grande, o projeto de lei também determina que as instituições de ensino realizem palestras e reuniões aos pais e alunos sobre educação sexual e planejamento familiar.

“O principal objetivo deste projeto de lei é garantir a proteção dos alunos, que, em razão de um modismo perigoso, estão sujeitas à violência”, diz Magali. A proposta ainda terá que ser aprovada em uma segunda votação antes de seguir para a sanção do prefeito Nelson Trad Filho.

Jogo perigoso – As pulseirinhas de silicone, de várias cores, têm caráter sexual. A cor da pulseira indica até onde os carinhos ou a atividade sexual pode chegar.

“À primeira vista, uma colorida pulseira de plástico nos pulsos de crianças parece inocente. Mas na realidade elas são códigos para as suas experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até ao sexo propriamente dito”, disse a parlamentar.

A polêmica começou após a morte de duas adolescentes em Manaus que usavam as pulseiras. A polícia acredita que o uso do acessório pode ter motivado o crime.

Em Londrina, uma menina de 13 anos, que usava a pulseira, foi violentada por quatro jovens.

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