AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ____________ DA COMARCA DE __________________ – ___

 

 

O Exequente, albergado pelo art. 798, inc. II, “c” c/c 829, § 2º, ambos do NCPC, pede:

( i ) que a penhora incida sobre o imóvel de logo indicado nesta peça proemial, cuja matrícula ora é anexada.

 

EMPRESA ZETA LTDA,  pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ(MF) sob o nº , com sua sede em Curitiba(PR), na Av. , nº. 0000 – CEP, endereço eletrônico z@com.br, vem, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, intermediada por seu mandatário ao final firmado – instrumento procuratório acostado –, causídico inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Secção do Paraná, sob o nº. , onde, em atendimento à diretriz fixada no art. 106, inc. I, do Novo Código de Processo Civil, indica-o para as intimações necessárias, para ajuizar, com fulcro no art. 786 do NCPC, a presente

 

AÇÃO DE EXECUÇÃO

contra de devedor solvente

 

FICTÍCIA MATERIAL DE CONSTRUÇÃO LTDA,  pessoa jurídica de direito privado(CC, art. 44, II), inscrita no CNPJ(MF), estabelecida na Rua Y, nº. 000 – Centro – Curitiba(PR), endereço eletrônico ficticia@ficticia.com.br, em razão das justificativas de ordem fática e de direito abaixo delineadas.

 

QUADRO FÁTICO

A Exequente celebrou em 22/11/3333 contrato escrito de locação residencial com Francisco das Quantas, tendo como objeto o imóvel sito na Rua dos Quadros, nº. 0000, em Curitiba(PR)(doc. 01). Do pacto, ainda em vigor, resulta inadimplência de aluguéis e encargos contratuais, razão da presente ação de execução (CPC/2015, art. 784, inc. III).

Figura como fiador do referido acerto contratual a Executada, a qual, segundo cláusula 17ª, apresenta-se como principal pagadora do débito locatício. A mesma, segundo a previsão contratual ora aludida, renunciou expressamente ao benefício de ordem, obrigando-se solidariamente. (Código Civil, art. 265, 827 e 828)

Em face disso, a Exequente é credora da Executada da importância líquida, certa e exigível (CPC/2015, art. 783) de R$ 00.000,00 ( .x.x.x ), segundo o memorial de débito anexo (CPC/2015, art. 798, inc. I, “a”), o qual contém a relação dos encargos previstos no art. 798, parágrafo único, do CPC/2015, cujo resumo abaixo demonstra-se:

 

(1) Aluguel vencido em 22/33/4444

Principal ………………………………… R$ 00.000,00

Juros moratórios……………………… R$   0.000,00

Correção monetária ………………..  R$   0.000,00

Multa contratual …………………….. R$    0.000,00

Honorários advocatícios …………. R$    0.000,00

Sub-total ………………….R$ 00.000,00

 

 

(2) Aluguel vencido em 33/22/1111

Principal ………………………………… R$ 00.000,00

Juros moratórios……………………… R$   0.000,00

Correção monetária ………………..  R$   0.000,00

Multa contratual …………………….. R$    0.000,00

Honorários advocatícios …………. R$    0.000,00

Sub-total ………………….R$ 00.000,00

Total a pagar nesta data …………R$ 00.000,00

Apesar dos esforços em receber o débito em ensejo, não foi possível obter o pagamento extrajudicialmente.

 

PEDIDOS

Dessarte, pleiteia o Exequente a expedição de mandado  de citação, para que a Executada, no prazo de 03(três) dias, efetue o pagamento da dívida(CPC/2015, art. 829),  acrescida de  juros de mora, correção monetária, custas processuais e verba honorária de advogado.

Requer, ademais, para o cumprimento do ato expropriatório, seja facultado ao senhor meirinho o emprego da força policial e ordem de arrombamento (CPC/2015, art. 782, § 2º). Pleiteia, ainda, sejam de pronto estipulados honorários advocatícios, na ordem de 10%(dez por cento) sobre o débito perseguido. (CPC/2015, art. 827, caput).

O Exequente, mais, consoante lhe é facultado pelo art. 798, inc. II, “c” c/c art. 829, § 2º, ambos do Novo Código de Processo Civil, indica o bem abaixo descrito para fins de penhora, cuja cópia da respectiva matrícula segue anexa:

(1) Um terreno situado na cidade de Curitiba(PR), objeto da matrícula imobiliária nº. 000, do Cartório de Registro de Imóveis do 00º Ofício desta Cidade;

 

Concede-se à causa, com arrimo no art. 292, inciso I, da Lei Instrumental Civil, o valor de R$ 00.000,00 ( x.x.x. ).

 

Nesses Termos.

Pede e Espera Deferimento.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).

AÇÃO DE ANULAÇÃO – ESCRITURA – COMPRA E VENDA – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ____________ DA COMARCA DE __________________ – ___

 

 

 

 

 

___________, brasileiro, casado, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, Nascido em __/__/____, Filiação _________ e _________, Residente na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, por seu representante legal infra-assinado, que receberá as intimações na Rua _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, e-mail __________, vem, perante Vossa Excelência, propor

 

AÇÃO DE ANULAÇÃO DE ESCRITURA PÚBLICA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL, pelo procedimento comum (Art. 318 do CPC/2015),

 

contra ___________, brasileiro, casado, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, Nascido em __/__/____, Filiação _________ e _________, Residente na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, pelas razões que passa a expor:

 

  1. Fatos e Direitos

O Autor adquiriu um apartamento do Réu, situado rua: _________, nº __, ap. __, posição sudoeste, bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, no dia __/__/__.

Entretanto, na escritura o apartamento descrito é de nº __, na posição nordeste, as unidades nessa posição possuem metragem menor, além de ficarem de frente para a Av. ___________, aumentando, assim, o barulho nos apartamentos, por isso tem seu preço depreciado e maior dificuldade na venda.

O erro ocorreu devido ao Réu, no momento da venda, visando vender esses apartamentos no mesmo valor dos de posição sudoeste, mostrou o apartamento nº __, na posição nordeste e uma planta que mostrava a posição dos apartamentos invertida e com numeração modificada.

É de clareza solar que, pela má-fé do réu, torna-se anulável o negócio jurídico, tendo em vista que esse induziu o autor em erro dolosamente, de acordo com o art. 171, II do CC.

“[…] por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.” (Grifo nosso).

 

  1. Requerimentos

Requer o conhecimento e a apreciação da presente ação, com designação de audiência de mediação ou de conciliação, sendo o réu citado com, no mínimo, 20 (vinte) dias de antecedência. Não comparecendo o réu à audiência, sem que, com no mínimo 10 (dez) dias de antecedência, tenha peticionado em contrário à autocomposição, pede-se a aplicação de multa de 2% do valor da causa, conforme art. 334, §§ 5º e 8º, do CPC/2015.

Pede que o Réu seja informado que poderá contestar a petição inicial, até 15 (quinze) dias contatos da audiência de mediação/conciliação, conforme art. 335 do CPC/2015, e caso não conteste a ação, incorrerá em revelia, conforme art. 344 do CPC/2015.

Requer a intimação o MP, e comunicação da presente ação para as autoridades municipais e sanitárias, para que tomem as medidas legais.

Espera-se que a ação seja julgada totalmente procedente, declarando-se assim nulo o contrato de compra e venda, e por consequência, a decretação da nulidade da escritura e da devolução do dinheiro recebido pelo Réu no momento da assinatura do documento, acrescido de atualização monetária, juros, perdas e danos, pena convencional, custas e despesas processuais, e honorários advocatícios em 20% sobre o valor da ação.

Almeja-se provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial, pelo depoimento do Réu, e requer-se, para a citação, os favores do art. 212 do CPC/2015.

 

Atribui-se à causa o valor de R$ ________.

 

Nesses Termos.

Pede e Espera Deferimento.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).

ABERTURA DE SUCESSÃO PROVISÓRIA – II – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ____________ DA COMARCA DE __________________ – ___

 

 

 

__________, brasileiro, solteiro, professor, CPF nº ___-___-___-__, RG nº __________, nascido em __/__/__, filho de __________ e __________, residente na rua __________, nº ___, bairro __________, nesta cidade, vem, por meio de seu advogado, que receberá as notificações e intimações na rua __________, nº ___, bairro _________, nesta cidade (doc. 1), perante Vossa Excelência, com fulcro nos arts. 745, §§ 1º e 2º, do CPC/2015, 26 e ss. Do CCB, ajuizar o pedido de ABERTURA DE SUCESSÃO PROVISÓRIA, expondo e requerendo o seguinte:

O Requerente é filho de __________, brasileiro, viúvo, médico, CPF nº ___-___-___-__, RG nº __________, nascido em __/__/__, filho de __________ e __________, residente na rua __________, nº ___, bairro __________, nesta cidade. (docs. 2 e 3)

Ocorre que, no dia __/__/__ seu pai deixou sua residência para se dirigir ao trabalho, no Hospital __________, e desde então não retornou, e nem se comunicou com nenhum familiar. (doc. 4)

Sendo o Requerente o único interessado, e tendo em vista que já se passaram 3 (três) anos do desaparecimento, requer-se a abertura da sucessão provisória na forma em que a legislação estabelece.

ANTE O EXPOSTO, requer-se a abertura da sucessão provisória, citando-se o representante do Ministério Público e, por edital, todos os interessados para requererem sua habilitação.

Almeja-se provar o alegado por todos os meios admitidos em Direito.

 

Atribui-se à causa o valor de R$ ______,__ (__________ reais).

 

Nesses Termos.

Pede e Espera Deferimento.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).

 

MODELO DE PETIÇÃO INICIAL – DA POSSE EM NOME DO NASCITURO

 

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) de Direito da Comarca de……………………………………………….

 

 

(nome, qualificação e endereço), por seu advogado infra-assinado, com escritório situado nesta cidade, a rua  ……….onde recebe intimações e avisos, vêm a presença de V Exa, expor e requerer o seguinte:

 

  1. A suplicante desde a data de ………..era esposa de…………que faleceu em data de ………..conforme inclusa certidão de óbito, que comprovam o casamento ora noticiado, bem como o óbito de seu finado marido.

 

  1. Ocorre que a suplicante se encontra em estado de gestação com meses, querendo pela presente e pela melhor forma de direito, fazer prova de tal gestação, para que, comprovada esta, tenha o nascituro direito acerca dos bens deixados pelo “de cujus”.

 

  1. De tal forma, considerando-se os fatos ora narrados, requer-se a V Exa:

 

  1. a) Seja ouvido o representante do Ministério Público, determinando-se a seguir seja a suplicante examinada por médico nomeado por V. Exa, para provar seu estado de gravidez, declarando-se a seguir a suplicante investido na posse dos direitos que assistam ao nascituro, nos termos do art. 878 do Código de Processo Civil; e

 

    1. b) Determinar a citação dos demais herdeiros do “de cujus” (nomes, qualificações e endereços), para que se manifestem acerca do presente pedido, dispensando-se o exame caso esses aceitem a declaração da requerente (CPC, art. 877,§ 2.º), declarando-se em todos os casos, o estado da suplicante, investindo-a na posse dos direitos a que assistam ao nascituro.

 

Para fins meramente fiscais, dá-se a causa o valor de …………….

 

Pede e Espera Deferimento.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).

Renovatória de Locação Comercial (Cumulada com Revisional de Aluguel) – Inicial

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA …… VARA CÍVEL DA COMARCA DE ……………………………

 

 

(10 LINHAS)

 

 

…………, (nacionalidade), (profissão), (estado civil), portador da Carteira de Identidade RG nº ….., inscrito no CPF/MF sob o nº …., endereço eletrônico ……., residente e domiciliado na rua …….., nº ….., bairro ……., cidade ……, no Estado de …….. CEP ……., por seu procurador infra-assinado, mandato anexo, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, nos termos dos arts. 1000 (para a pretensão de se rever judicialmente o valor do aluguel) e art. 51 e seguintes, da lei n. 8.285 de 18 de outubro de 1.0000001 – lei do inquilinato, para propor a presente.

 

AÇÃO RENOVATÓRIA DE LOCAÇÃO C/C REVISIONAL DE ALUGUEL

 

em face de …………, (nacionalidade), (profissão), (estado civil), portador da Carteira de Identidade RG nº ….., inscrito no CPF/MF sob o nº …., residente e domiciliado na rua …….., nº ….., bairro ……., cidade ……, no Estado de …….. CEP ……., pelos motivos de fato e de direito que passa a expor.

 

I – DA RENOVATÓRIA DE LOCAÇÃO

 

O requerente, locatário, celebrou contrato de locação comercial com a requerida, conforme se denota pela cópia do referido contrato anexo (doc.  ….), pelo prazo de 5 (cinco) anos, iniciado, esse ultimo contrato que advém de uma série de renovações amigáveis, em 1º (primeiro) de setembro de 2016 e com prazo término previsto para 31 (trinta e um) de agosto de 2016, o que certifica a tempestividade da presente demanda.

 

Ressalta-se que o Requerente se encontra com a mesma atividade comercial e locatário do mesmo imóvel, cuja locação se pretende renovar, desde 100072, data essa do primeiro contrato realizado entre as partes, portanto há mais de 30 (trinta) anos, no ramo de bar e restaurante, conforme se denota pela cópia do contrato social da empresa anexo (doc.  ….), formando, durante todos esses anos, uma grande clientela.

 

Observa-se por oportuno MM. Juíza, o fato de que a referida empresa, como já exposto, criada em 1.00072, era regulada pelo Decreto 28.150/38, muito conhecido como a Lei de Luvas, que possuía por maior objetivo a intenção de proteger o ponto comercial.

 

Faz-se mister ressaltar, por amor ao debate, que a questão da comercialidade da empresa se torna crucial no Direito do Inquilinato quando se refere à possibilidade do inquilino renovar, judicialmente, o seu contrato, pois o objetivo declarado da edição do Decreto 28.150/38 foi a proteção ao fundo de comércio, visando coarctar a cobrança de luvas para a renovação.

 

As disposições da Lei de Luvas, geralmente de caráter processual, foram amplamente acolhidas pela atual Lei do Inquilinato, mesmo porque respaldada por quase sessenta anos de aprimoramento doutrinário e pretoriano, embora, é certo, deva a norma ser atualizada em face das novas necessidades econômicas.

 

Enfatize-se que a questão já era debatida na vigência do Decreto 28.150/38, existindo diversos julgados que indicavam soluções que podem ser, ainda, aproveitadas, como se vê, por exemplo, na Súmula 886, do Supremo Tribunal Federal (contrato de exploração de jazida ou pedreira não está sujeito ao Decreto 28.150/38).

 

Sobre a Súmula 886, comentou o Ministro Roberto Rosas (Direito Sumular, SP, RT, p. 10008):

 

A Lei de Luvas veio em amparo ao fundo de comércio. Não pretendeu ampliar seu âmbito à atividade extrativa, como seja, a das pedreiras ou salinas. Para a orientação dessa Súmula, contribuiu a observação do Min. Luiz Gallotti de que a aplicação do Decreto 28.150 a essas atividades redundaria num modo oblíquo de criação de um direito real, porquanto tolheria em absoluto o exercício do direito de retomada, visto estar esse direito condicionado a que o pedido não se destine ao uso do mesmo comércio – Recurso extraordinário 1000.738; veja-se também na Revista dos Tribunais nº 627, p. 178 (assimilando as empresas civis às de caráter comercial, para fins da proteção do Decreto 28.150/38, desde que comprovada a habitualidade do objetivo e a finalidade lucrativa); na Súmula 000, do 2º Tribunal de Alçada Civil de São Paulo (as distribuidoras de derivados de petróleo, quando sublocam totalmente os imóveis a terceiros, não têm legitimidade para propor ação renovatória, embora dotem os estabelecimentos revendedores dos implementos necessários à comercialização dos seus produtos, ou os orientem e fiscalizem, ainda que lhes propiciando financiamentos e cuidando dos investimentos publicitários) etc.

 

O § 8º do art. 51 da Lei do Inquilinato atualmente vigente menciona “indústrias e sociedades civis com fim lucrativo, regularmente constituídas”, sendo desnecessária a expressão “regularmente constituída” pois a sociedade que não se constituiu regularmente não é pessoa jurídica e sequer pode atuar no mundo jurídico.

 

Em conhecido texto, o professor Darcy Bessone disse que a redação do art. 3°, § 2°, da “Lei de Luvas”, dada pela Lei n° 6.018/73, contém linguagem técnica mais precisa do que a anterior, ao substituir a imprecisa expressão “ramo” pela expressão “atividade empresária”:

 

Pode-se identificar na Lei 6.018 uma forma de interpretação autêntica, como já identificamos, para entender-se que o Decreto 28.150, ao falar repetidamente em ramo de comércio ou de indústria, usou linguagem de seu tempo, isto é, da época em que não havia desenvolvido a teoria da empresa, mas que, adaptada às concepções supervenientes, teria querido exprimir algo como atividade empresária. Mas, não se entendendo assim, seria imperiosa a invocação do § 1° do art. 2° da Lei de Introdução ao Código Civil, para admitir-se que a Lei 6.018, sendo posterior ao Decreto 28.150, substituiu o sentido menos técnico da palavra “ramo” pela ideia moderna de empresa quando falou em “atividade empresária” (Darcy Bessone, Renovação da locação, São Paulo, Saraiva, 10000000, p. 78).

 

Ainda, J. Nascimento Franco aponta que não ensejam a ação renovatória as locações de imóveis ocupados individualmente pelo inquilino para atividades civis:

 

(…) esta faculdade existe, porém, quando ocupante do imóvel é uma sociedade civil com fins lucrativos, por força do disposto no § 8° do art. 51 da Lei 8.285/000.

Trata-se de incongruência que os tribunais poderão pretorianamente corrigir, concedendo a renovação também às pessoas físicas que praticam atividades civis em caráter lucrativo o profissional, mesmo porque é corriqueiro o exercício das profissões liberais conjuntamente com atividades paralelas, tal como ocorre com os engenheiros, que se tornam incorporadores ou vendedores de imóveis, sob as formas mais variadas; os advogados, que em grande número administram imóveis; etc….

Inúmeros exemplos análogos poderiam ser citados de comercialização das atividades liberais, o que exige, para o autor aberto a conciliação onde são exercidas, uma proteção legal maior, que não pode ser outra senão a do Decreto 28.150/38.

 

Note-se que a Lei do Inquilinato não se refere à empresa, mas, no art. 51, caput, a locações de imóveis destinados ao comércio, no § 8°, a indústrias e sociedades civis com fins lucrativos.

 

Não se pode crer, no entanto, que a expressão “sociedade civil com fim lucrativo” represente um retrocesso na longa caminhada jurisprudencial e doutrinária em busca da proteção da atividade empresarial.

 

A expressão não exclui a atividade empresarial, antes a abrange, como se vê na Revista dos Tribunais, n° 66000, p. 135, em acórdão da 2ª Câmara do 2° Tribunal de Alçada Civil de São Paulo:

 

(…) o locatário, seja pessoa física ou jurídica, que se dedica a atividade econômica organizada com fins lucrativos, independentemente da natureza do objeto do negócio, encontra proteção da Lei de Luvas, posto que na expressão “uso de comércio” se compreende o moderno conceito de atividade empresarial.

 

Por derradeiro, pondo fim ao debate da questão em tela Pestana de Aguiar cita Rubens Requião para considerar “empresa toda organização de natureza civil ou mercantil destinada à exploração por pessoa física ou jurídica de qualquer atividade com fins lucrativos” sendo empresário “quem exerce profissionalmente atividade econômica voltada para a produção ou circulação de bens e serviços”.

 

Note-se, assim, que o conceito de bem protegido pela renovação compulsória do contrato de locação é questão controvertida, sendo certo que o dispositivo legal, (do art. 51, da Lei 8.245/91), introduz norma jurídica cuja inteireza somente pode ser percebida por seu aplicador se este estiver consciente do valor normativo do crescimento econômico e da indispensável proteção dos meios de produção da riqueza.

 

Observa-se, portanto, que o requerente, pela exposição dos fatos e pelo acervo probatório anexado, faz jus ao direito que aqui se pleiteia, impondo-se a proteção de seu ponto comercial instalado e em atividade há mais de 30 (trinta) anos, o que acabou por gerar uma valorização sensível do imóvel para tais fins e cuja não observância pode gerar até o enriquecimento imotivado do Requerido, atentando-se para o fato de que essa valorização refere-se à atividade ali exercida, ou seja, sem reflexo nos valores dos alugueres que têm que se adaptar à realidade do mercado e será discutido em breve.

 

Assim, cumpre relembrar, mais uma vez, o fato de que a última locação, ou seja, a vigente, deu-se por contrato de renovação amigável firmado em ../../…., no qual estipulou-se a data de início da locação em ../../…. e término em ../../…., conforme se observa pela cópia do referido contrato anexo.

 

O artigo 51 da Lei de Locação dispõe sobre a possibilidade de renovação da locação, concorrendo para tanto as seguintes condições estabelecidas em seus incisos:

 

Art. 51. Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá direito a renovação do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente:

I – o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado;

II – o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos;

III – o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de três anos.

 

Ademais, o requerente cumpriu o contrato nos exatos termos estabelecidos, quitando sempre em dia os alugueres, conforme se observa pela cópia dos últimos três depósitos anexos, bem como todos os tributos e tarifas pertinentes ao imóvel, conforme faz prova com a certidão negativa de tributos municipais anexo.

 

O requerente ainda propõe, desde já, seja renovada a locação nos mesmos termos do contrato em vigor e para tanto, indica o mesmo fiador que aceita, desde já, o encargo da fiança, conforme declaração em anexo (doc. …), devidamente autorizada por sua mulher.

 

Para efeitos legais, é a presente para apresentar todas as provas de idoneidade financeira do fiador e sua esposa, representadas pelas certidões negativas de protestos e certidões judiciais nas quais certificam nada constar em nome do fiador e de sua esposa nos últimos 10 (dez) anos.

 

Cumpre o requerente desse modo, todas as exigências estabelecidas no artigo 71 da Lei de Locação, in verbis:

 

Art. 71. Além dos demais requisitos exigidos no art. 282 do Código de Processo Civil, a petição inicial da ação renovatória deverá ser instruída com:

I – prova do preenchimento dos requisitos dos incisos I, II e III do art. 51;

II – prova do exato cumprimento do contrato em curso;

III – prova da quitação dos impostos e taxas que incidiram sobre o imóvel e cujo pagamento lhe incumbia;

IV – indicação clara e precisa das condições oferecidas para a renovação da locação;

V – indicação de fiador quando houver no contrato a renovar e, quando não for o mesmo, com indicação do nome ou denominação completa, número de sua inscrição no Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, endereço e, tratando-se de pessoa natural, a nacionalidade, o estado civil, a profissão e o número da carteira de identidade, comprovando, em qualquer caso e desde logo, a idoneidade financeira;

VI – prova de que o fiador do contrato ou o que o substituir na renovação aceita os encargos da fiança, autorizado por seu cônjuge, se casado for;

VII – prova, quando for o caso, de ser cessionário ou sucessor, em virtude de título oponível ao proprietário.

Parágrafo único. Proposta a ação pelo sublocatário do imóvel ou de parte dele, serão citados o sublocador e o locador, como litisconsortes, salvo se, em virtude de locação originária ou renovada, o sublocador dispuser de prazo que admita renovar a sublocação; na primeira hipótese, procedente a ação, o proprietário ficará diretamente obrigado à renovação.”

 

 

Com efeito Excelência, ao requerente somente restam as vias judiciais para obter a renovação da locação, evitando, desse modo, seja prejudicado o fundo de comércio já consolidado, haja a perda considerável de clientela já formada no decorrer desses 30 anos de atividade no mesmo ramo e demais situações desagradáveis com a transferência de seu estabelecimento para outra autor aberto a conciliação, uma vez que a requerida se nega à renovação, sem justificativa plausível.

 

Outrossim, na hipótese de não ser concedida a renovação, o requerente adquire o direito de se ver indenizado pelas perdas e danos causados pela não renovação do contrato locatário, bem como pelos lucros cessantes, como não poderia deixar de ser, uma vez que ao mudar-se perderá muitos clientes já fixos.

 

Assim, haja vista o fato de que o comércio (restaurante) fixou sua base no imóvel há mais de 30 (trinta) anos exercendo sempre essa mesma função, com clientela formada, conforme já exposto, o requerente faz jus, na absurda hipótese de não ser renovada a locação, a ser indenizado, o que desde já se requer, nos termos do art. 75, da Lei  8.245/91, cujo valor será atribuído por ocasião de liquidação de sentença.

 

II – DA REVISÃO DO VALOR DO ALUGUEL

 

Cumpre esclarecer o fato de que no contrato em vigor ficou estipulado entre as partes o valor de R$……,.. (valor por extenso) mensais referente ao aluguel, com índice de reajuste atrelado ao I.G.P.M..

 

Assim, com a aplicação da correção monetária supra, o valor atual da locação é de R$……,.. (valor por extenso) mensais.

 

Ocorre porém, que a requerida pretende a majoração do valor do aluguel, o que acabou por gerar conflito entre as partes no sentido de que o valor pretendido pela requerida não se encontra em consonância com a realidade do mercado atual.

 

Assim, observa-se por oportuno MM. Juíza o fato de que apesar de nunca ter existido qualquer tipo de desentendimento entre requerente e requerida, verificou-se uma queda nos preços dos aluguéis dos imóveis, decorrentes de problemas econômicos nacionais, provocando uma sensível diferença entre o valor real de mercado atual e o valor combinado no contrato assinado entre as partes.

 

Nada obstante a questão de que a referida desvalorização estar diretamente atrelada às condições atuais do mercado, há, ainda, as problemáticas em torno do fato de que a avenida na qual o referido imóvel se encontra desvalorizou-se muito com a mudança de grande e importante parte do comércio autor aberto a conciliação e, também pelo fato de ter caído em muito o nível dos frequentadores dessa região da cidade, causando muitas brigas, assaltos, furtos, etc…

 

Assim, o legislador previu essa situação e regulou a revisão judicial, sendo lícito às partes fixar, de comum acordo, novo valor para o aluguel.

 

Desse modo, não tendo havido acordo para a revisão do aluguel é lícita a postulação judicial com suporte no artigo 603 da Lei 8.245/91.

 

Nesses termos, dispõe o artigo 603da referida lei:

 

Art. 603. Não havendo acordo, o locador ou o locatário, após três anos de vigência do contrato ou do acordo anteriormente realizado, poderão pedir revisão judicial do aluguel, a fim de ajustá-lo ao preço de mercado.

 

Faz-se mister esclarecer, ainda, que, tendo em vista a característica sazonal do comércio da cidade de …………, os alugueis cobrados dos comerciantes locais caíram muito nos últimos tempos, gerando, desta forma, a desvalorização do aluguel do imóvel em tela, pelo que se faz necessária sua revisão para o valor de mercado, conforme esclarecido.

 

Para corroborar o supra-exposto foram realizadas três avaliações para se verificar a média da locação no autor aberto a conciliação onde o referido imóvel se autor aberto a conciliação, conforme se denota pelos documentos anexos.

 

Importante esclarecer que as referidas avaliações foram feitas por três imobiliárias idôneas e renomadas na cidade, das quais uma é de propriedade do delegado municipal do CRECI, impondo-se a análise das mesmas com o máximo de credibilidade.

 

Destarte, observa-se que as referidas avaliações declaram que a média da locação para o imóvel em tela é de R$……,.. (valor por extenso), e, assim, haja vista as dificuldades atuais indicam para a revisão o valor de R$……,.. (valor por extenso), que se refere ao valor da menor avaliação.

Assim, pelo exposto, REQUER:

 

1 – seja citada a requerida quanto aos termos da presente ação, no endereço constante na qualificação da mesma para, querendo, apresente defesa no prazo legal, sob pena de revelia, concedendo-se ao oficial de justiça os benefícios do art. 172, parágrafo 2º do Código de Processo Civil;

2 – sejam julgados procedentes os pedidos, decretando-se a renovação do contrato de locação comercial, por igual prazo e nas mesmas condições, determinando o reajuste do aluguel com base no índice inflacionário apontado no contrato, uma vez atendidas todas as formalidades e exigências da Lei;

3 – a revisão do aluguel para o valor de R$……,.. (valor por extenso), adequando, desta forma, o valor do aluguel ao valor real de mercado conforme acervo probatório anexado;

8 – a fixação de aluguel provisório, com base com art. 68, inciso II, da Lei 8.245/91, caso a presente demanda avance sobre o prazo que estipula o termo do contrato vigente que ora se renova por mais 5 (cinco) anos, qual seja, em 31 de agosto, de 2.008;

5 – na improvável, mas existente, hipótese da não renovação do contrato, o requerido, conforme já exposto, faz jus à indenização por perdas e danos, bem como pelos lucros cessantes, cujos valores serão atribuídos por ocasião da liquidação de sentença por via de perícia com o fito de tornar líquido o enorme prejuízo causado pela interrupção de um comércio que passa de trinta anos de atividade no mesmo autor aberto a conciliação o que desde já se requer como forma de requerimento alternativo na hipótese da não renovação da locação, como fundamenta o art. 75, da Lei 8.245/91, vez que o referido prejuízo, nos dias de hoje, representa números ilíquidos e não sabidos, atentando-se para o fato de que a referida indenização deve atender as características oscilantes do mercado, com fundamento nos arts. 603 e seguintes do Código de Processo Civil;

6 – seja a requerida condenada ao pagamento das custas e honorários advocatícios fixados em 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa;

7 – protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, notadamente pela produção de provas documental, pericial, testemunhal e, ainda, pelo depoimento pessoal da requerida, caso seja necessário.

 

Dá-se a causa o valor de R$……,.. (valor por extenso).

 

Pede e Espera Deferimento.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).

Petição Inicial de Inventário

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) de Direito da … Vara Cível da Comarca de …

 

 

 

 

TÍCIO, nacionalidade…, estado civil …, profissão …, RG …, CPF …, residente e domiciliado na rua …, nº …, bairro…, na cidade de …, Estado de …, era casado com TÍCIA, nacionalidade…, estado civil …, profissão …, RG …, CPF …, residente e domiciliado na rua …, nº …, bairro …, na cidade de …, Estado de …, falecida na data de …/…/… na cidade de …, tendo deixado bens e herdeiros, vem, por seu advogado e procurador ao final firmado (mandato incluso), com respeito e acatamento de estilo à presença de Vossa Excelência requerer a abertura do inventário de seus bens, requerendo que seja nomeado inventariante, esperando para prestar o devido compromisso e apresentar suas primeiras declarações, prosseguindo-se, depois, o feito, em toda sua tramitação legal.

Dá-se à causa o valor de R$ …

 

Nestes termos, inclusos atestado de óbito, certidão de casamento do de cujus e demais documentos,

Pede e Espera Deferimento.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).

Petição Inicial de Arrolamento

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) de Direito da … Vara Cível da Comarca de …

 

 

 

Processo número: …

 

… Ofício Cível da … Vara Cível

 

 

TÍCIO, nacionalidade…, estado civil …, profissão …, RG…, CPF …, residente e domiciliado na rua …, nº …, bairro…, na cidade de …, Estado de …, por seu advogado ao final firmado, tendo falecido TÍCIA, nacionalidade…, estado civil …, profissão …, RG …, CPF …, residente e domiciliado na rua …, nº …, bairro …, na cidade de …, Estado de …, na data de …/…/…, neste município e Comarca de …, com quem é casado pelo regime de …, ab intestado, deixando bens e herdeiros capazes, quer dar bens a arrolamento, na forma do art. 1.031 e seguintes do Código de Processo Civil, requerendo  seja-lhe conferido o cargo de inventariante, cujo compromisso tomará tão logo se dê a nomeação, apresentando, desde já, em anexo, suas declarações, juntando as certidões inerentes ao Requerente, bem como aos herdeiros, assim como as certidões atinentes aos bens, bem como negativas de tributos devidos aos Órgãos Públicos.

Dá-se à causa o valor de R$ …

Nesses Termos.

Pede e Espera Deferimento.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).

 

 

 

Documentos que acompanham a petição:

1 – Atestado de óbito;

2 – Certidão de casamento do de cujus;

3 – Certidão de nascimento ou casamento dos herdeiros;

4 – RG e CPF de todos;

5 – Certidões de propriedade dos bens;

6 – Certidão negativa de tributos.

PETIÇÃO INICIAL DE USUCAPIÃO: DOCUMENTOS E OBSERVAÇÕES.

PETIÇÃO INICIAL DE USUCAPIÃO: DOCUMENTOS E OBSERVAÇÕES.

 

Documentos:

  • Certidão Imobiliária atualizada do imóvel (RGI);
  • Planta ou croqui do imóvel;
  • Comprovantes da posse (IPTU, conta de serviços públicos, declarações de vizinhos etc);
  • Certidões do 1º, 2º, 3º, 4º e 000º Ofícios do Registro de Distribuição, em nome do proprietário do imóvel;
  • Certidão do 000º Oficio do Registro de Distribuição, referente ao imóvel usucapiendo;
  • Certidões do Registro de Imóveis (art. 282, II e IV, 320 e 00042, do CPC, e art. 172,176, II 3 e 225, da L.R.P.) dos imóveis confrontantes, com a identificação da pessoa em nome de quem se encontra transcrito, metragens e confrontações (não havendo essa identificação, trazer o histórico imobiliário desde 1865 do 1º Ofício do RGI), bem como dos subseqüentes com atribuição para a área), bem como dos ocupantes atuais, com a qualificação completa dos mesmos, inclusive estado civil;
  • Planta da situação do imóvel usucapiendo (art. 282, IV 320 e 00042 do CPC art. 172,176, II 3 e 225, da L.R.P.), com todos os dados necessários à sua exata e completa identificação e individuaçização, contendo metragens, localização quanto a acidentes geográficos e/ou artéria de grande circulação, identificação dos imóveis confrontantes e seus proprietários e ocupantes, devidamente assinada por profissional habilitado e registrado no CREA;
  • No caso de ação de usucapião ordinário ou extraordinário, comprovação da inexistência de oposição à posse pelo prazo da prescrição aquisitiva, através de Certidões dos 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 000º Ofício de Registro de Distribuição relativas a ações possessórias ou reivindicatórias em nome dos Requerentes e todos os seus antecedentes na posse;
  • Certidão dos 5º e 6º Ofícios do Registro de Distribuição relativas ao imóvel usucapiendo;
  • Histórico fiscal requerido à Prefeitura
  • Memorial descritivo (Lei nº. 6.015/73), de forma a ter a localização exata do terreno em relação ao logradouro;
  • Certidão fiscal junto à prefeitura;
  • Certidão de situação enfitêutica.

Obs: Quando réus certos não forem localizados, deverá ser requerida a citação editalícia, precedida da busca através de ofício à SRF, TER e LIGHT.

 

Observações importantes:

  • Trata-se de ação fundada em direito real, portanto indispensável a inclusão dos cônjuges no pólo ativo;
  • Em caso de falecimento de cônjuge, será incluído no pólo passivo seu espólio, representados por seus inventariantes (juntar cópia da certidão de inventariança);
  • Caracterização precisa do imóvel (art. 225 da Lei nº. 6.015/73);
  • Identificação dos imóveis confrontantes e de seus proprietários e ocupantes, com a qualificação completa dos mesmos, inclusive estado civil e respectivos endereços para citação (art. 320 II e VII e 00042 do CPC, e art. 176, II, 3 e III, 2, “a”, e art. 225, da L.R.P.);
  • Requerimento de citação pessoal, inclusive dos cônjuges, ou sucessores, de todos aqueles que figuram no registro do imóvel usucapiendo (dos promitentes vendedores/compradores, cedentes/cessionários, promitentes cedentes/promitentes cessionários), assim como a ciência daqueles que estiverem na posse do imóvel;
  • Fundamento do pedido (origem e caracteres da posse);
  • Esclarecimento sobre quem reside atualmente no imóvel que se deseja usucapir;

Reparação de Dano Causado por Acidente de Veículos – Inicial

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA …… VARA CÍVEL DA COMARCA DE ……………………………

 

 

(10 LINHAS)

 

 

…………, (nacionalidade), (profissão), (estado civil), portador da Carteira de Identidade RG nº ….., inscrito no CPF/MF sob o nº …., endereço eletrônico …….,  residente e domiciliado na rua …….., nº ….., bairro ……., cidade ……, no Estado de …….. CEP ……., por seu procurador infra-assinado, mandato anexo, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, pelo rito sumário, com fulcro nos arts. 275 e seguintes do Código de Processo Civil, para propor a presente

 

REPARAÇÃO DE DANO CAUSADO POR ACIDENTE DE VEÍCULOS

contra …………, (nacionalidade), (profissão), (estado civil), portador da Carteira de Identidade RG nº ….., inscrito no CPF/MF sob o nº …., residente e domiciliado na rua …….., nº ….., bairro ……., cidade ……, no Estado de …….. CEP ……., pelos seguintes fatos e fundamentos que passa a expor, para no final requerer o que segue.

 

I – DOS FATOS

 

Que o requerente é proprietário do veículo veículo ……., marca ……., tipo ……., ano ……., cor ……., placa ……., chassi ……., RENAVAM ……., desde ../../…., conforme se verifica pelos documentos em anexo.

 

Que de acordo com o Boletim de Ocorrência nº ………………….., elaborado pelo BPTRAN, no dia ../../…., aproximadamente às ..:.. horas, o veículo supramencionado, na ocasião conduzido por ………………….., trafegava pela rua ………………….., quando próximo a ………………….., foi violentamente atingido em sua mão de direção, pelo caminhão ……., marca ……., tipo ……., ano ……., cor ……., placa ……., chassi ……., RENAVAM ……., que transitava na contramão de direção.

 

Que do sinistro resultou a morte instantânea de ………………….., condutor do veículo do requerente, bem como danos materiais de elevada monta, tendo em vista que o veículo do requerente sofreu PERDA TOTAL, conforme se comprova pelas anexas declarações de concessionárias.

 

II – DO DIREITO

 

Preceitua o art. 186 do Código Civil, in verbis:

 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.

O condutor do veículo da requerida expressamente declara que, para não bater na traseira do caminhão que lhe seguia à frente, tirou seu veículo para a esquerda e, conseqüentemente, invadiu a outra pista de direção (contramão), vindo a atingir o veículo do requerente que transitava em sua mão de direção.

Ora, o motorista que segue com seu veículo atrás de outro deve sempre, prudentemente, manter uma razoável distância do mesmo, atendendo à necessidade de ter que parar seu veículo de um momento para outro.

O Regulamento do Código Nacional de Trânsito (Decreto 62.127) é bastante explícito em seu art. 175, III, no sentido de que o motorista, quando dirige seu veículo com atenção e prudência indispensáveis, deve sempre “guardar distância de segurança entre o veículo que dirige e o que segue imediatamente à sua frente”.

 

II – DOS DANOS

 

Que, segundo se verifica pelo mercado de veículos locais, o veículo de propriedade do requerente, que se encontrava em perfeito estado de conservação e uso, pode ser adquirido ao preço de aproximadamente R$……,.. (valor por extenso) Além da perda total do veículo, o requerente foi obrigado a recolher aos cofres do DETRAN a importância de R$……,.. (valor por extenso), referente a taxa de estadia, remoção e licenciamento (docs. anexos).

 

O veículo de propriedade do requerente foi declarado como de perda total, conforme três empresas concessionárias especializadas (docs. anexos).

 

IV – DO PEDIDO

 

Ex Positis, e com fulcro nos artigos 275 e segs. do Código de Processo Civil e art. 186 do Código Civil, requer se digne Vossa Excelência de, recebendo a presente petição inicial com os documentos que a instruem, designar a data da audiência de conciliação, instrução e julgamento, e a citação da requerida para que, querendo, compareça à mesma, sob pena de revelia e confissão.

 

Requer, outrossim, contestada ou não a ação, seja a mesma julgada pela total procedência, para o fim de condenar a requerida ao pagamento do principal e acessórios, acrescido de juros de mora e correção monetária, bem como honorários advocatícios e custas processuais.

 

Requer, finalmente, a produção de todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente testemunhal cujo rol segue em anexo e documental.

 

Dá-se a causa o valor de R$……,.. (valor por extenso).

 

Nesses Termos.

Pede e Espera Deferimento.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).

EMENDA INICIAL PETIÇÕES – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ____________ DA COMARCA DE __________________ – ___

 

 

Pular 10 linhas

 

 

Ação Revisional

Proc. Nº. 445566-77.0000.10.06.0001

Autor: Petições online

Réu: Banco Zeta Leasing – S/A Arrendamento Mercantil

 

 

Intermediado por seu mandatário ao final firmado, comparece, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, PETIÇÕES ONLINE, já qualificada nos autos, para, com fulcro no art. 321 do Novo Código de Processo Civil,

 

EMENDAR A INICIAL,

 

onde, para tanto, oferta as considerações abaixo evidenciadas.

 

O Autor, por meio do despacho próximo passado, fora instado a emendar a inicial, nos termos do art. 321 do CPC/2015, onde fora determinado a emenda da peça vestibular, de sorte a:

 

( i ) especificar detalhadamente o seu pedido;

 

( ii ) quais cláusulas entende ilegais;

 

( iii ) fundamentos de fato e de direito.

 

( 1 )

Em linhas iniciais – Renova pedido de tutela para depósito parcelas incontroversas

 

No tocante ao pleito de tutela antecipada, o Autor vem requerer que o mesmo seja revisto, antes às colocações ora entabuladas.

 

Em verdade, houvera um equívoco quanto ao valor a ser requerido para depósito de parcelas incontroversas. À luz do laudo pericial particular, ancorado nestes autos às fls. 58/60, o Autor vem pedir seja autorizado a depositar o valor R$ 0.000,00( .x.x.x.x.x.x.x  ), atualizado até a oferta do depósito em juízo, quantia esta correspondente as parcelas vencidas.

 

O Promovente, pois, tem o animus de adimplir o contrato.

 

( 2 )

Quanto à emenda à petição inicial

 

2.1. Quanto aos pedidos

 

Os pedidos formulados pelo Autor dizem respeito a reavaliação das cláusulas contratuais abaixo informadas, as quais oneram indevidamente o trato contratual. Oneram, releve-se, porquanto há cobrança de juros (embutidos e disfarçados) no contrato de arrendamento mercantil e, mais, de forma capitalizada mensalmente.

 

Registre-se, outrossim, que aludida capitalização de juros mensal, não vem albergada por qualquer cláusula contratual entabulada entre as partes expressamente.

 

De outro plano, pleiteia-se a exclusão da imputação ao Autor de todo e qualquer encargo moratório, vez que o mesmo não deu azo à mesma.

 

2.2. Cláusulas contratuais

 

Duas cláusulas contratuais, citadas na petição inicial e ora ratificadas, deram azo à promoção desta querela, quais sejam a (i) cláusula 5, a qual trata das contraprestações do arrendamento e; (ii) as cláusulas 15 e 16, que tratam da mora e do inadimplemento.

 

2.3. Fundamentos de fato e de direito

 

Explicita-se que o quadro fático advém de uma relação contrato de arrendamento mercantil onde, no plano do direito, houver cobrança de encargos indevidos, maiormente quando se trata de contrato de arrendamento mercantil, e, indevidamente, cobrou-se, sem lastro contratual e legal, juros remuneratórios. Em verdade, deveria ser cobrada tão-somente uma contraprestação pelo “aluguel” do veículo em espécie, podendo a parte escolher e adquiri-lo ao término da relação contratual.

 

De outro contexto, esses mesmos juros (remuneratórios), foram capitalizados mensalmente, sem também qualquer aporte legal e contratual, o que fora aludido no tópico anterior.

 

REQUERIMENTOS

Diante disso, havido o Autor sanado a deficiência delimitada, esse vem pleitear novamente o exame da tutela antecipada e, posteriormente, a citação da Ré, nos moldes do quanto solicitado com peça inaugural.

 

Nesses Termos.

Pede e Espera Deferimento.

(Local, data e ano).

(Nome e assinatura do advogado).

_


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