EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO PARA LOCALIZAÇÃO DE ENDEREÇO DO RÉU – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

XXXXXXXXXXXXXX, já devidamente qualificado nos autos da AÇÃO XXXXXXXXXXXXXX, de número em epígrafe, que move em face de Nome completo do réu, vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, pelo advogado signatário, requerer a expedição de ofícios de praxe para localizar o endereço do Requerido, haja vista que foi informado pelo senhor oficial de justiça que o endereço indicado na exordial não lhe pertence.

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

 

__________, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem, por meio de seu advogado, perante Vossa Excelência, com fulcro no art. 438 do CPC/2015, requer que seja requisitado o documento ___________ na forma de certidão, junto ao __________, situado na Rua ___________, nº __, Bairro _________, nesta cidade, tendo em vista que __________.

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

EXPEDIÇÃO DE CARTA PRECATÓRIA COM SUSPENSÃO DO PROCESSO – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

XXXXXXXXXX, já devidamente qualificado, por seu advogado ao nal assinado, nos autos da AÇÃO XXXXXXXXXX, de número em epígrafe, que move em face de XXXXXXXXXX, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, tendo em vista que ainda não foi proferido o despacho saneador, requerer a expedição de carta precatória para o Juízo da Comarca de XXXXXXXXXX, a m de ser tomado o depoimento da testemunha XXXXXXXXXX/XXXXXXXXXX, que é imprescindível à prova do Requerente.

Assim sendo, com base no art. 377, do Código de Processo Civil, requer a suspensão do julgamento da causa até o retorno da carta precatória devidamente cumprida.

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

EXPEDIÇÃO DE CARTA PRECATÓRIA – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

XXXXXXXXXXXXXX, já qualificado nos autos do processo em epígrafe que move em face de nome completo do Requerido, em trâmite perante essa R. Vara e Cartório supra, por seu advogado que esta subscreve vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento nos arts. 260 e seguintes do Código de Processo Civil, requerer a EXPEDIÇÃO DE CARTA PRECATÓRIA para a Comarca de especi car, para ali ser ouvida e inquirida a testemunha nome completo da testemunha que ali se encontra residindo na endereço completo.

Nestes termos,

Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________

[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

 

(…), por seus procuradores (documento 01), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, aforar em face de (…), a competente:

Produção antecipada de prova pericial, o que faz com fundamento nos fatos e razões a seguir expostos:

Razões que justificam a necessidade de antecipação da prova – Código de Processo Civil, art. 382

A requerente locou, ao requerido, casa de sua propriedade, localizada na (…), conforme prova contrato anexo (documento 02).

No contrato, consta o recebimento do imóvel, na ocasião do início da locação, em perfeito estado de conservação e limpeza (laudo de vistoria – documento 03).

Ocorre que, terminado o prazo da locação, o requerido restituiu o imóvel em estado deplorável, totalmente depredado (fotos anexas – documento 04).

Posta assim a questão, à requerente não restará alternativa, senão promover ação ordinária de indenização por danos em face do requerido.

Contudo, para a propositura da referida ação, é indispensável a realização de exame pericial, consistindo em uma vistoria ad perpetuam rei memoriam, para que sejam quantificados os prejuízos.

Sucede que há urgência na produção dessa prova, posto que o requerente pretende locar novamente o imóvel e a demora inevitável do transcurso da ação ordinária de indenização, mormente ante a pletora de feitos que assoberba o Poder Judiciário, irá causar elevados prejuízos, de difícil, senão impossível reparação.

Isso posto, deduz-se o

1 – PEDIDO

Pede-se que Vossa Excelência se digne de designar perito (Código de Processo Civil, art. 465), liminarmente (Código de Processo Civil, arts. 294 e 300, § 2º), como medida de extrema urgência, fixado dia e hora para a entrega do laudo apto a apurar os danos causados ao imóvel do requerente, notadamente para responder aos seguintes quesitos no laudo a ser produzido:

1. Considerando a vistoria prévia quando da locação do imóvel, quais os estragos observados no imóvel?

2. Desses estragos, quais o foram pelo desgaste normal e quais o foram pela ação do inquilino?

3. Qual o valor das reparações, para reconduzir o imóvel ao status quo ante?

4. Qual o tempo necessário para repor o imóvel nas condições anteriores?

2 – REQUERIMENTOS 

Requer-se a expedição do competente mandado de citação do requerido para, querendo, acompanhar a perícia requerida.

Requer-se, outrossim, que a citação seja feita pelo correio, nos termos dos arts. 246, I; 247 e 248 do Código de Processo Civil.

Requer-se, finalmente, a produção das provas supra mencionadas.

3 – VALOR DA CAUSA 

Dá-se à presente o valor de R$ (…).

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

EXECUÇÃO NA AÇÃO MONITÓRIA QUANDO FOREM OPOSTOS EMBARGOS – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

 

XXXXXXXXXXXXX, já qualificado, por meio de seu advogado infra-assinado, nos autos da AÇÃO MONITÓRIA, de número em epígrafe, que move em face de XXXXXXXXXXXXX, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, nos termos do art. 702, parágrafo 8º, do Código de Processo Civil, requerer o presente CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, pelos seguintes fatos e fundamentos:

Proposta ação monitória pelo exequente, foram os embargos rejeitados por sentença transitada em julgado, constituindo-se em favor do mesmo, um título executivo judicial.

Conforme demonstrativo em anexo, o crédito do exequente é de valor em reais.

Ante o exposto, requer-se a intimação do executado, para pagar tal quantia, acrescida de custas processuais e honorários advocatícios, em 15 (quinze) dias, sob pena de ser acrescida de multa de 10% sobre o valor do débito e, também, de honorários advocatícios de 10%, nos termos do art. 523, parágrafo 1º, do CPC.

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

EXIGIR CONTAS – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

 

___________, brasileiro, casado, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, Nascido em __/__/____, Filiação _________ e _________, Residente na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___; ___________, brasileiro, casado, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, Nascido em __/__/____, Filiação _________ e _________, Residente na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___; ___________, brasileiro, casado, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, Nascido em __/__/____, Filiação _________ e _________, Residente na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___; e ___________, brasileiro, casado, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, Nascido em __/__/____, Filiação _________ e _________, Residente na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, na Cidade de _________, CEP _____-___, por seu representante legal (doc. 1), vem, perante Vossa Excelência, propor AÇÃO DE EXIGIR CONTAS, com fulcro nos arts. 550 e ss. Do CPC/2015, 22, § 1º, alínea ‘f’ da Lei nº 4.591/1964 e 1.348, VIII, do CC, contra ___________, brasileiro, casado, (profissão), RG nº __________/SSP, CPF nº ___.___.___-__, Nascido em __/__/____, Filiação _________ e _________, Residente na Rua: _________, nº __, Bairro: _________, pelas razões que passa a expor:

1 – FATOS E FUNDAMENTOS

Os Requerentes são proprietários de apartamentos localizados no edifício “__________”, na Rua __________, nº __, Bairro __________, nessa cidade e compõe a assembleia de condôminos. O Requerido é o sindico desse edifício, e proprietário do apto. __ (doc. Acostados ___).

Ocorre que desde __/__/__, os Requerentes aguardam a prestação de contas do Requerido, o qual é negado e/ou adiado, com justificativas sem sentido.

Para esclarecer os fatos, em __/__/__ foi pago pelos proprietários dos apartamentos do prédio a quantia de R$ _____,__, por apartamento, somando a significativa quantia de R$ _____,__, para a instalação de um sofisticado sistema de segurança. (docs. Anexos ___).

Passaram-se __ meses e nenhum equipamento foi instalado no prédio, e quando questionado, o síndico informa que está providenciando a dita instalação. Ora, é sabido que __ meses são mais que suficientes para o início das instalações.

Entretanto, sendo novamente interrogado pela moradora, Srª ___________, no dia __/__/__, o Requerido veio a informar que todo o dinheiro foi gasto na manutenção do elevador.

Requerido sobre esses fatos na assembleia de condôminos, o sídico saiu-se com as seguintes evasivas: “_______”.

O pedido dos autores é embasado na legislação pátria, em especial nos arts. 550 e ss. Do CPC/2015, 22, § 1º, alínea ‘f’, da Lei nº 4.591/1964 e 1.348, VIII, do CC, verbis:

Art. 550. Aquele que afirmar ser titular do direito de exigir contas requererá a citação do réu para que as preste ou ofereça contestação no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 1º Na petição inicial, o autor especificará, detalhadamente, as razões pelas quais exige as contas, instruindo-a com documentos comprobatórios dessa necessidade, se existirem.
§ 2º Prestadas as contas, o autor terá 15 (quinze) dias para se manifestar, prosseguindo-se o processo na forma do Capítulo X do Título I deste Livro.
§ 3º A impugnação das contas apresentadas pelo réu deverá ser fundamentada e específica, com referência expressa ao lançamento questionado.
§ 4º Se o réu não contestar o pedido, observar-se-á o disposto no art. 355.
§ 5º A decisão que julgar procedente o pedido condenará o réu a prestar as contas no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não lhe ser lícito impugnar as que o autor apresentar.
§ 6º Se o réu apresentar as contas no prazo previsto no § 5º, seguir-se-á o procedimento do § 2º, caso contrário, o autor apresentá-las-á no prazo de 15 (quinze) dias, podendo o juiz determinar a realização de exame pericial, se necessário.

Art. 22. Será eleito, na forma prevista pela Convenção, um síndico do condomínio, cujo mandato não poderá exceder a 2 (dois) anos, permitida a reeleição.
§ 1º Compete ao síndico:
[…]
f) prestar contas à assembleia dos condôminos;

Art. 1.348. Compete ao síndico:
[…]
VIII – prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas;

Por esses fatos e direito supramencionados, vem os Requerentes propor a presente ação, a fim de esclarecer o que foi de fato realizado com a substancial quantia paga por eles, a título de instalação de equipamentos de segurança.

2 – REQUERIMENTOS

Requer o recebimento e processamento da presente ação, com a citação do requerido, para que, no prazo de quinze dias, apresente as contas do condomínio ou conteste a ação, sob pena de incorrer nas consequências dos arts. 552 e 553 do CPC/2015.

Almeja-se provar, por todos os meios admitidos no direito em especial, o depoimento pessoal do réu, o que desde já requer.

Atribui-se à causa o valor de R$ ________.

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

EXIGIR CONTAS – I – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

 

____________, (qualificação) residente e domiciliado na Rua ____________, nº ____, Bairro ______, nesta Cidade, inscrito no CPF sob nº ____________ vem à presença de V. Exa., propor

AÇÃO DE EXIGIR CONTAS contra  ____________, (qualificação) residente e domiciliado na Rua ____________, nº ____, pelas razões de fato e de direito que passa a expor:

1 – FATOS

Em ___ de _______ de _____, conforme consta na cláusula terceira do contrato social, Autor e Réu constituíram uma sociedade que iria atuar sob a razão social de ____________.

O capital social era de R$ ______ (____________) e a distribuição era de ____________, R$ ______, e ____________, R$ ____

A irmandade reinava com tranquilidade. Apesar de constar na cláusula quarta que a sociedade seria administrada pelo sócio gerente Sr. ____________, e pelo sócio gerente Sr. ____________, nunca foi assim.

____________, autoritariamente obrigava seu irmão a trabalhar bastante na atividade-fim da empresa e como tinha mais cultura desempenhava o lado administrativo, sem nunca prestar contas do capital ativo ou passivo.

Assim, o Réu ____________, entregava ao seu irmão aquilo que ao seu alvitre era o resultado do exercício, correspondente a sua quota-parte. Os lucros e prejuízos nunca foram objeto de balanço idôneo conforme determinava a cláusula oitava do contrato social de então.

Toda a administração e o trato financeiro foram arrebatados pelo Réu.

Era notório que o Autor, pessoa de poucas luzes era explorado no seu trabalho e na sua boa-fé.

O contrato social sofreu um adendo em ____ e foi alterado em ____ quando foi admitido na sociedade o Sr. ____________.

Foi ratificada a razão social da empresa em ____ e em ____ foi registrada nova alteração do contrato social, aumentando-se o capital que é novamente aumentando em ____.

Em ____ o sócio ____________ vende e transfere suas quotas, momento em que os problemas começaram. Como ____________, não prestava contas e nada informava aos demais era natural que lhe fossem exigidas tais informações. ____________, se recusou e o sócio se retirou. A ditadura imposta por _________, não encontrava freios. O enriquecimento injustificado do Réu que só tinha aquela fonte de renda era evidente.

Se o Autor insistisse na prestação de contas era ameaçado de ser expulso da empresa e não ter meios de sobreviver.

O filho de ____________, ____________, é demitido sem o menor fundamento. O dinheiro se tornava escasso e o Réu cada vez mais rico. O Réu adquiria bens imóveis e móveis em número muito maior em relação ao Autor e nada justificava.

Um sócio se retirou e o dinheiro da empresa desapareceu. A bem de não poder comprometer seu sustento as normas impostas por ____________, eram acolhidas.

O trabalho com descanso e a remuneração, lucros, despesas eram totalmente sonegados ao Autor. O Réu continuava adquirindo bens. Comprou uma casa em ____________ que é um verdadeiro palácio. Mandou construir um poço artesiano de valor aproximado de setenta mil dólares, aproveitando-se de uma viagem que o autor fez a ____________. Adquiriu uma F-1000 e um caminhão F-4000, tudo durante a existência da sociedade. Tudo sempre novo.

E os sócios ficavam inertes sob a alegação de que ele seria justo na partilha. ____________ não esperou.

Já ____________, pessoa de parca cultura e de boa-fé com o irmão, era confortado pelos familiares e incitado por eles a nada fazer.

Todavia, o nível de riqueza do Réu começou a aumentar tanto, assim como o trabalho do Autor, que a situação ficou insuportável para ele, que cada vez empobrecia mais, sob a alegação do seu irmão de que as despesas eram grandes assim como os impostos. Nenhuma conta era mostrada. A administração era única e exclusiva do Réu. O dinheiro era manuseado apenas pelo Réu sigilosamente.

O contrato social é alterado em ____ e em ____, em face da situação insustentável, a empresa é cindida.

O Autor nada entendia. O Réu era acostumado a trabalhar com papéis e muito íntimo do Contador ____________. O Réu alegou que a empresa estava endividada. Mencionou que havia uma dívida de R$ ______, juntos aos Bancos.

Os livros comerciais simplesmente desapareceram.

Os livros desapareceram, repita-se.

Não havia dinheiro. Entretanto, o Réu aplicava no Banco _______ das cidade de ____________ e de ____________, bem como no Banco ________ em ____________

Quando ocorreu a cisão da empresa o número de empregados era de vinte. A empresa cindenda do ora Autor restou com apenas 2.

Se ambos tinham a mesma participação social, como se admitir tamanha discrepância? O Autor é pessoa de poucas posses enquanto o Réu é milionário.

Sob a alegação de que havia uma dívida nunca comprovada o requerido permaneceu com todo o fundo de comércio da empresa ____________. Ficou com o prédio, telefone, todos os empregados, etc. Em realidade, além de ter sido fraudado o Autor foi expulso da empresa .

A situação injusta é cristalina. O Autor, que a vida inteira trabalhou como marceneiro na empresa foi praticamente expulso, enquanto seu irmão que não era dado ao trabalho com a madeira e tampouco a quaisquer outros tipos de trabalho, enriqueceu as custas do trabalho do irmão e ficou com os bens da sociedade alegando uma dívida que nunca existiu.

O prejuízo do autor foi propalado por toda a cidade.

2 – CISÃO, DA CESSÃO E TRANSFERÊNCIA DE QUOTAS

Conforme faz prova a documentação em anexo, datada de ___ de ________ de _____, num primeiro momento ocorreu a cisão parcial da sociedade e, posteriormente, a cessão e transferência de quotas.

_________, não conseguiria justificar como, com uma simples cisão parcial, o seu irmão ficaria com tão pouco patrimônio para prosseguir na atividade que a vida inteira trabalhou. Uma empresa era cindida igualmente, eis que cada sócio detinha a mesma participação social, e um permanecia com o telefone da indústria, no mesmo lugar, com os habilidosos empregados e se utilizando do fundo de comércio exclusivamente, enquanto o outro, com apenas dois funcionários inexperientes, tendo que construir o prédio para a indústria cindenda e totalmente sem dinheiro para custear as despesas.

Depois da cisão, o Réu prosseguiu com a mesma publicidade da indústria, não fazendo referência da cisão. Para comprovar basta olhar no informativo publicitário da cidade, em anos posteriores que a razão social ____________. Continuava sendo utilizada exclusivamente por ____________.

Tal situação será objeto de ação própria de indenização por perdas e danos.

Então, o engodo escolhido por ____________ foi, no mesmo instrumento Particular de Alteração de Contrato Social, fazer uma Cessão e Transferência de Quotas, para sua esposa ____________.

Assim, aos olhos de todos poderia ser dito que a divisão não foi igual porque A. teria recebido uma parte em dinheiro. Esqueceu-se ____________ de que o patrimônio acumulado por ele antes da alteração contratual, denunciaria a fraude.

Como se não bastasse, o patrimônio que seria vertido para a empresa cindenda, e que ____________ se obrigou no Protocolo de Cisão Parcial de Sociedade, foi descumprido. A violência era incrível. Os familiares tentavam manter a situação sob controle e fora do alcance da justiça.

Os balanços patrimoniais nunca eram apresentados e quando mostrados eram notadamente incorretos.

Foi, então, feita uma “Proposta de divisão de Patrimônio” conforme decisão na reunião de ___/__/__, conforme combinado na presença dos Srs. ____________, ____________, ____________, e esposa ____________ e ____________”.

A fraude inteira veio à tona. A maracutaia é totalmente desvendada. O ardil e o dolo são desmascarados. ____________ associado a ____________, escondem os bens.

Sigilosamente, e abusando da boa-fé de ____________, não trazem para a partilha os bens mais valiosos. Se nada havia para esconder, por que não mencionar os bens que caberiam a ____________?

Consta na dita Divisão de Patrimônio apenas “a parte que cabe a ____________”. Tudo que evidentemente será objeto de Ação cautelar de arrolamento, eis que o que se busca com a presente são as contas durante a existência da sociedade e o demonstrativo dos bens adquiridos por ____________.

Só assim, com a devida prestação de contas, se poderá descobrir se eram verdadeiras as informações sobre as dívidas da empresa que, por certo, já se mostram infundadas.

Constou na alteração do contrato social:

“Os sócios da sociedade com este instrumento, e na forma de direito, dando cumprimento a tudo quanto foi avençado no referido protocolo de Cisão Parcial, em seus exatos termos, dão por definitivamente cindida a sociedade, com a versão parcial de seu patrimônio líquido à empresa cindenda em constituição, assumindo a responsabilidade passiva para todos os fins e efeitos de direito, em relação aos atos comerciais, fiscais e tributários praticados até a presente data”.

Sob este ponto, argumentou ____________, conforme se provará, que a sociedade estava endividada junto aos bancos. Dívida que consistia em ____________ Com a decisão o Réu ficaria responsável pela dívida. Contudo, o significado do texto é bem outro. A pouca cultura do Autor em assuntos tais, foi campo fértil para que a simulação encenada por ____________ desse resultado.

No que consistia a dívida bancária da empresa? Qual era o banco credor de tal monta?

Amparado na dívida bancária, possivelmente fantasiosa, ____________ angariou bens de considerável monta e de grande importância para o prosseguimento normal das atividades na indústria. A sociedade ____________, com a cisão, não fechou nem um dia. Tudo prosseguiu normalmente.

Talvez, por essas razões, que a dissolução de sociedade comercial, regida pelo Código de Processo Civil anterior, e até mesmo a cisão, regulada pelo art. 229 da Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1.976, tenham normas minudentes e rígidas para tal proceder, até mesmo admitindo forma consensual.

No presente feito trata-se de uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada. Todavia, a situação de serem prestadas informações sobre a operação – cisão – restou integralmente descumprida. Assim como o previsto no contrato social. A cláusula 2ª da última alteração contratual e consolidação determina:

” Em caso de morte ou de retirada de um dos sócios, será a sociedade automaticamente dissolvida, e os bens e lucros partilhados entre os sócios e seus herdeiros, na proporção de suas quotas sociais, após pagos todos os credores da sociedade.”

Por que não dissolver a sociedade? Cada sócio ficaria com a metade do patrimônio, Situação esta que prejudicaria muito as reais intenções do Réu. Desde logo se vê, que muitas ações após esta serão ajuizadas. O descumprimento da determinação do estatuto suficiente para anular as falcatruas impostas por ____________.

O Réu ____________ deverá prestar contas de toda sua gestão de fato e, principalmente, da dívida antes mencionada, assim como os valores financeiros que aplicava junto aos bancos referidos e do “seu” patrimônio particular.

Em face do exposto, requer se digne V. Exa.:

a) determinar que a prestação de contas ora pleiteada seja feita nos seguintes termos e procedimentos judiciais dos arts. 550 e ss. Do CPC/2015.

b) determinar a citação do Réu ____________ para no prazo legal apresentar contas ou contestar a ação nos termos ora apresentados, querendo, sob pena de confissão e revelia;

c) A forma da apresentação de contas deverá ser a adequada e deverá englobar todo o patrimônio social e particular do requerido até então, nos termos do art. 551 do CPC/2015.

d) Requer, outrossim, a procedência integral da ação, para:

1) se prestadas as contas, verificando saldo credor na sentença, cobrá-lo em execução;

2) se não prestadas, e, por conseguinte, ser contestada a ação, condenar o réu a prestá-las no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não ser lícito impugnar as que o Autor apresentar;

3) Que o saldo credor seja apurado com juros e correção monetária;

4) Seja oficiada as seguintes repartições bancárias para que informem o saldo bancário existente no nome de ____________, ou da empresa ____________, no período de _________ a _________ de _____;

1) Banco ____________

2) Banco ____________

3) Banco ____________

4) Requer, ainda, a condenação do Réu no pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios na base de 20 % sobre o valor de condenação, acrescido de juros e correção monetária na forma da lei, conforme apurado em liquidação;

5) Finalmente, protesta pela produção de todo o gênero de provas admitidas em direito, inclusive o depoimento pessoal do Réu sob pena de confissão e da perícia contábil;

Valor da Causa R$ ______

 

 

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

 

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

 

EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

 

(…), por seus advogados (documento 01), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, aforar, em face de (…), a competente Ação de execução por quantia certa contra devedor solvente o que faz com supedâneo nos artigos 783, 784, II, 786, e 824 e seguintes do Código de Processo Civil, expondo e requerendo o quanto segue:

A exequente é credora da importância de R$ (…) devida pelos executados, conforme o instrumento particular de compromisso de compra e venda assinado pelas partes e duas testemunhas em (…) (documento 2).

O imóvel foi entregue, cumpridas, portanto, as obrigações do exequente conforme termo de entrega anexo (documento 3), o que autoriza a execução nos termos dos arts. 802 e 798, I, “d” do Código de Processo Civil.

Relevantes, assim, as razões lançadas na Apelação 1.231.769-2, no voto proferido pela 21ª Câmara de Direito Privado-A do Tribunal de Justiça de São Paulo (rel. Alexandre Marcondes, j. em 15.02.2007):

“Embora o contrato contenha obrigações de ambas as partes, seu caráter sinalagmático não subtrai sua força executiva, pois conforme já se decidiu, o contrato bilateral pode servir de título executivo de obrigação de pagar quantia certa, desde que definida a liquidez e certeza da prestação do devedor, comprovando o credor o cumprimento integral de sua obrigação” (RSTJ 85/278).

A este respeito ensina Humberto Theodoro Júnior que

“O contrato por ser bilateral não perde o atributo da exequibilidade por parte do contratante que já cumpriu a prestação a seu cargo. A certeza da obrigação insatisfeita pelo outro contratante é atingida pela prova pré-constituída da contraprestação realizada pelo exequente” (A Reforma da Execução do Título Extrajudicial. Rio de Janeiro: Forense, 2007, p. 22).

No mesmo sentido:

Tribunal de Justiça de São Paulo. “Embargos à execução de título extrajudicial. Compromisso de compra e venda de imóvel. Presentes a certeza, a liquidez e a exigibilidade do débito. Não configurada nulidade do título executivo. Excesso de execução superado, pois houve mero erro no cálculo apresentado, devidamente corrigido pela exequente. Rejeição dos embargos mantida. Recurso não provido” (Apelação 0047122-44.2011.8.26.0577, 10ª Câmara de Direito Privado, rel. Roberto Maia, j. em 06.11.2012).

Trata-se, portanto, de título extrajudicial de obrigação (CPC, art. 784, II), certa, líquida e exigível (CPC, art. 783).

A presente execução decorre da ausência de pagamentos, pelos executados, de (…) parcelas mensais, conforme (…) do instrumento particular de promessa de compra e venda do imóvel assim caracterizado (…), objeto da presente execução, cujo demonstrativo do débito, de acordo com o art. 798, I, “b”, é o que segue (ou, se a planilha for anexada: segue anexo à presente execução – documento 3):

(…)

Baldos os esforços da credora, que, sem sucesso, tentou amigavelmente receber o valor que lhe é devido, nega-se o devedor a saldar o débito, obrigando-a a socorrer-se do Poder Judiciário, o que faz por intermédio da presente ação de execução.

Citação e Pedido

Não restando outro meio de receber, é a presente para requerer digne-se Vossa Excelência de:

a) Determinar sejam citados os executados, pelo correio, nos termos dos arts. 246, I; 247 e 248 do Código de Processo Civil, (ou, subsidiariamente, justificando: por intermédio do Sr. Oficial de Justiça, com os permissivos do artigo 212, § 2°, do Código de Processo Civil,) para pagar, em 3 (três) dias, o valor de R$ (…), acrescido de juros legais, correção monetária, custas e honorários advocatícios de 5% nos termos do art. 827 do Código de Processo Civil.

Caso não haja pagamento no prazo legal de 3 (três) dias, requer-se, desde já, o acréscimo aos honorários, que deverão ser de 10% do valor executado (CPC, art. 827) com a penhora de dinheiro (CPC, art. 835, I e § 1º) pelo sistema do Banco Central.

Caso se frustre a penhora de dinheiro, requer-se a expedição de mandado de penhora de tantos bens quantos bastem para garantir a execução, a ser cumprido por intermédio do Sr. Oficial de Justiça (ou: a penhora do imóvel consistente em (…) (documento 4 – matrícula), mediante termo nos autos, de acordo com o art. 837 e art. 845, § 1º, do CPC.

Caso o executado não seja encontrado para citação, ex vi legis (CPC, art. 830), requer o arresto do imóvel indicado e cuja matrícula segue anexa (documento 4), cumpridas as formalidades legais, seguindo o processo nos termos da Lei com a citação do executado por edital findo o qual haverá automática conversão do arresto em penhora (CPC, art. 830, § 3º). (Apenas para o caso de serem conhecidos bens penhoráveis do executado, sendo, em tese, possível a penhora sobre os direitos do próprio imóvel prometido à venda, caso contrário a citação deve ser requerida, depois de esgotadas as tentativas, mesmo sem arresto, por edital (§ 2º. Do art. 830 do CPC): “Ação de execução de título extrajudicial. Citação realizada por edital. Validade. Citação ficta ocorrida após diligências visando à obtenção de novo endereço do executado. Aplicação do disposto no artigo 231, II, CPC [atual art. 256, II]. Prescrição. Inocorrência. Interrupção do prazo prescricional. Inteligência do artigo 219, CPC [atual art. 240]. Agravo improvido” (TJSP – 0221360-90.2012.8.26.0000 – Relator(a): Soares Levada – Comarca: Sorocaba – Órgão julgador: 34ª Câmara de Direito Privado – Data do julgamento: 05.11.2012 – Data de registro: 08.11.2012 – Outros números: 2213609020128260000).

Ou, para o caso de não serem conhecidos bens penhoráveis do executado:

a) Requer-se, desde já, caso não haja pagamento em 3 (três) dias e o Sr. Oficial de Justiça não localize bens penhoráveis dos executados, que sejam eles intimados para, no prazo de 5 (cinco) dias, indicar bens passíveis de penhora, sob pena de ato atentatório à dignidade da Justiça e multa de 20% do valor da execução nos termos dos arts. 774, V, e seu parágrafo único do CPC.

b) Requer-se a intimação da penhora por meio dos advogados do executado constituídos nos autos (CPC, art. 841) ou por via postal, caso não tenha advogado constituído.

c) Por fim, tendo em vista o teor dos arts. 837 e 845, § 1º, do Código de Processo Civil, requer a exequente que a penhora seja registrada por meio eletrônico ou, impossível a prática do ato por meio eletrônico pela serventia, a expedição de certidão de inteiro teor do ato, para registro na matrícula do imóvel a ser penhorado/arrestado, de propriedade do executado (documento 4), nos termos dos artigos 167, I, 5 e 239 da Lei 6.015/73.

Provas

Pela natureza da ação (execução), protesta por provar o alegado unicamente por intermédio do título que instrui a exordial (documento 2).

Valor da Causa

Atribui-se à presente execução o valor de R$ (…).

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].

EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA – INTIMAÇÃO DE LEILÃO – NOVO CPC

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DA …ª VARA ________ DA COMARCA DE ……………………

 

XXXXXXXXXXXXX, já devidamente qualifiado nos autos da EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA, de número em epígrafe, que move em face de Nome completo do Requerido, por meio de seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no art. 880, §5º, do CPC, requerer a intimação do devedor, por seu advogado, para ciência do leilão que se realizará aos dia, mês e ano, às horas, no átrio do Fórum.

 

Nestes termos,
Pede deferimento.

[Local] [data]

__________________________________
[Nome Advogado] – [OAB] [UF].


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