O julgamento da greve dos funcionários do Poupatempo da Lapa, em São Paulo, que deveria ocorrer, na segunda-feira (21/1), no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) não ocorreu porque das três empresas que compõem o consórcio, apenas uma enviou representantes.
A Justiça também determinou que os contratos sejam abertos e que se tenha uma comparação de todos os salários das unidades do Poupatempo no Estado. Determinou ainda a volta dos grevistas ao trabalho até o julgamento da greve, que ficou marcado para o próximo dia 30/01, antes disso, ficou marcado, para a próxima quarta-feira (23/1) uma audiência o de conciliação.
Em greve desde o dia 10 de dezembro, os funcionários se comprometeram a retornar ao trabalho a partir de amanhã (22/1). De acordo com o Sindeepres, sindicato que representa a categoria, os funcionários recebem R$ 655,40 e pede que o piso suba para R$ 953,52, que é o salário recebido pelas outras unidades do Poupatempo da capital.
Além do pedido de aumento, o Tribunal vai decidir quanto a legalidade da greve, se os dias parados serão descontados e se será garantida a estabilidade no emprego aos grevistas.
Ainda segundo o sindicato, até o momento o consórcio, que administra o Poupatempo, não fez nenhuma proposta para equiparar o salário da unidade Lapa aos dos outros Poupatempos do estado. Os trabalhadores terceirizados do Poupatempo/Lapa ganham os menores salários entre os 31 Poupatempos.
A unidade, na Zona Oeste de São Paulo, tem capacidade para até 10 mil atendimentos diários. Atende moradores de Pinheiros, Barra Funda, Freguesia do Ó, Jaraguá, Jaguaré, Lapa, Limão, Perdizes, Pirituba, São Domingos e Vila Leopoldina.
12 de dezembro
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