O vereador Toninho Vespoli (PSOL-SP) afirmou na noite desta quinta-feira (13/6), durante visita ao 78º DP (Distrito Policial) para averiguar a condição em que os manifestantes detidos na ação realizada pela PM-SP (Polícia Militar de São Paulo) para dispersar o ato contra o aumento das tarifas de transporte, que a polícia violou acordo firmado com o movimento uma hora antes do início da manifestação.
Segundo Vespoli houve reunião entre a organização do ato iniciado no Theatro Municipal e a PM-SP antes do início da manifestação e neste encontro alguns acordos foram feitos com a PM. Um dos acordos era de que a manifestação terminaria na Pça Roosevelt.
O parlamentar afirma que estava estabelecido até o momento da entrada da PM para dispersar o ato uma ponte de negociação entre a coordenação do ato e a polícia estava estabelecida e se discutia a posibilidade de liberarem para a manifestação avançar pela Rua da Consolação.”Eles [A polícia] tem que assumir a responsabilidade do que eles fizeram”, afirma.
“O pessoal estava negociando com a polícia e o entendimento foi que poderia subir”, afirma o vereador. Segundo o parlamentar ao chegar no local combinado houve uma negociação entre o movimento e o Tenente-Coronel Ben-Hur Junqueira Neto para subir a Rua da Consolação.
“O Coronel falou que por ele tudo bem, elogiou a passeata pacífica”, diz Vespoli. Segundo o vereador o Tenente-Coronel disse que havia um superior acima dele e no entendimento de Vespoli o policial iria conversar com este superior. “Não deu nem 20 segundos que ele [Ben-Hur saiu da conversa começou bombanos manifestantes”,conta.
O vereador também afirma que neste momento da negociação o ato estava parado esperando um retorno do que seria feito, e que a PM poderia ter falado a coordenação da manifestação que era para manter o acordo firmado antes do início do ato. “A violência partiu por parte da polícia”, concluiu.
Detidos
Foram detidos durante a ação da PMSP desta quinta-feira cerca de 195 pessoas, 161 na 78º DP e 34 no 1º DP. Destes apenas 5 foram autuados em flagrante e devem responder pela denuncia de formação de quadrilha e dano qualificado, os outros 190 foram liberados.
Os advogados que acompanham o movimento contra o aumento da passagem devem entrar nesta sexta-feira (14/6) com ação para tentar liberar os 5 indiciados.
15 de dezembro
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