Após o MPL (Movimento Passe Livre) decidir manter agendada a quarta manifestação em São Paulo, programada para ocorrer na quinta-feira (13/6), o promotor de Justiça Maurício Ribeiro Lopes afirmou que levará ao prefeito Fernando Haddad e ao governador Geraldo Alckmin, no mesmo dia, uma proposta para que a tarifa do transporte público em São Paulo volte a R$ 3.
A decisão foi tomada após um encontro entre o MPL com representantes da Prefeitura e do governo do Estado, na tarde desta quarta-feira (12/6), promovida pelo MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo). Segundo reiterado pelos representantes do movimento, a decisão será revogada apenas se o governo reduzir a passagem.
A proposta de acordo sugerida pelo promotor prevê trégua de 45 dias. Nesse período seriam suspensos tanto o reajuste da tarifa quanto as manifestações. Segundo informações do G1, foi formada uma comissão que vai analisar as planilhas de custos das empresas e a composição das tarifas de transporte para ver se é possível reverter definitivamente o reajuste.
O encontro é resultado de quatro horas de discussão na audiência pública, que não contou com a presença de Alckmin e Haddad, que se encontram em Paris, nem dos titulares das secretarias.
A reação dos manifestantes à iminente redução da tarifa foi positiva, afirmando que suspenderão a manifestação de quinta, caso o governo reduza a tarifa até 17h. O protesto seria transformado em um “ato de comemoração”.
O MP-SP também se comprometeu a contatar a DP-SP (Defensoria Pública do Estado de São Paulo) para buscar uma solução para os manifestantes que seguem presos em função do protesto desta terça-feira (11/6) – entre eles, o jornalista Pedro Ribeiro Nogueira, do Portal Aprendiz. O grupo foi indiciado por formação de quadrilha e dano ao patrimônio público.
15 de dezembro
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