Na quarta-feira (25/9), o presidente da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Rio de Janeiro), Felipe Santa Cruz, cobrou mais rapidez na solução do caso envolvendo o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza. Ele sumiu no dia 14 de julho, depois de ser levado por policiais militares para a sede da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha.
“A OAB cobra mais agilidade e respostas concretas. Parece que houve uma grande cortina de fumaça. Temos depoimentos de advogados que nos deixam muito preocupados com o encaminhamento do inquérito”, disse Santa Cruz.
Para ele, já existem indícios que justificam até mesmo a prisão dos PMs que estavam trabalhando na UPP da Rocinha no dia do desaparecimento de Amarildo.
“Chegamos nesses 70 dias [após o sumiço] muito preocupados. Já deveria ter sido dado um encaminhamento da prisão de todos os policiais que estavam presentes na UPP naquele dia. Mais uma vez se faz a defesa corporativa da polícia. Negar, em um caso grave desses, é desprestigiar o policial honesto”, disse.
O presidente da OAB-RJ concedeu entrevista à imprensa após a abertura do seminário Trânsito e Mobilidade Urbana no Rio de Janeiro: Novos Projetos Viários e Integração. Procurada para comentar as declarações do presidente da OAB-RJ, a Polícia Civil respondeu, por meio de nota enviada pela assessoria, que “as investigações estão em andamento e o delegado [Rivaldo Barbosa, titular da Delegacia de Homicídios] aguarda os resultados dos laudos da perícia”.
15 de dezembro
15 de dezembro
15 de dezembro
15 de dezembro