Uma ação no sistema de cadastro nacional do SUS alterou informações de políticos e personalidades públicas para declará-los mortos. A alteração foi confirmada pelo Ministério da Saúde nesta semana.
Nas redes sociais, um grupo de hackers afirma ter alterado os cadastros do ex-presidente Lula, do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), dos deputados Marco Feliciano (PSC-SP), Maria do Rosário (PT-RS) e do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró.
As informações constavam da base nacional do Cadastro Nacional de Usuários do SUS, que mantém dados da maioria dos brasileiros e possui uma interface com outro sistema, que registra informações sobre mortalidade.
Em nota, o Ministério da Saúde informa que identificou uma “tentativa indevida de alteração” no cadastro dos usuários do SUS e encaminhou um pedido de investigação à Polícia Federal para determinar os responsáveis e as punições legais.
A pasta, no entanto, nega que o sistema tenha sido alvo de hackers. Segundo o ministério, a ação foi executada por meio do login de uma pessoa autorizada a operar o sistema, dentro de uma unidade de saúde a pasta investiga se a senha foi roubada.
“A pasta identificou de onde foi realizada a tentativa, bem como o operador, e está adotando as providências cabíveis em âmbito administrativo como cancelamento da senha. Após detectar o problema, as informações foram corrigidas”, afirma.
O ministério informou ainda que trabalha na implementação de “novas medidas de segurança” como certificado digital e dupla identificação para alteração de dados de pessoas públicas.
Políticos são declarados mortos no cadastro do sistema do SUS
12 de dezembro
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