Qualidade do atendimento, relatório de atrasos e situação dos controladores do tráfego aéreo são algumas das informações exigidas pela Procuradoria da República
O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) expediu ofícios aos órgãos responsáveis pela fiscalização do Aeroporto de Goiânia para garantir a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Conselho Regional de Engenharia (Crea-GO), o Procon e a Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo (Seplam) têm até o fim deste mês para emitirem relatórios sobre a condição do terminal Santa Genoveva.
Para saber se os serviços prestados pelas empresas de aviação civil estão adequados, o MPF exige regularidade nas fiscalizações realizadas pela Anac. A procuradora da República Mariane Guimarães solicita os relatórios de inspeção referentes ao período de 2007 a 2009 que retratem se os atrasos cometidos pelas empresas de aviação civil estão sendo punidos.
Pedem-se ainda documentos que comprovem o processamento de reclamações em 2008 e cópias de contratos de terceirização de aeronaves de testes para credenciamento de pilotos. O Ministério Público Federal quer saber ainda se há números suficientes de operadores/controladores de tráfego aéreo para os aeroportos em funcionamento no Brasil.
Já para o Crea-GO, o MPF pede a realização de vistoria no aeroporto de Goiânia para avaliar as questões de acessibilidade e levantamento das instalações e serviços técnicos. Ao Procon, também é pedida fiscalização, mas para averiguar questões relativas à disponibilidade de informações e acessibilidade às pessoas portadoras de necessidades especiais.
Para o órgão municipal, o MPF quer informações sobre as providências tomadas pela Seplam para fiscalizar o aeroporto. Os relatórios dos órgãos fiscalizadores irão instruir o processo que tramita desde o ano passado na Procuradoria da República em Goiás com objetivo de monitorar as condições do terminal de transporte aéreo de Goiânia.
12 de dezembro
12 de dezembro
12 de dezembro
12 de dezembro