doutora em Ciências da Educação pela Universidade de Lyon (França), Eliedite Mattos Ávila, é autora da pesquisa “Práticas de mediação familiar: efeitos sobre os casais em matéria de separação”. O referido estudo foi selecionado para ser exposto no Seminário Justiça em Números elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça. O evento acontecerá nos dias 29 e 30 de outubro. Eliedite é assistente social no Tribunal de Justiça de São Paulo.
A doutora explicou que “diversos tratados internacionais recomendam a mediação como meio de facilitar acordos e amenizar os conflitos nas questões de ordem familiar”. Sua pesquisa revelou que a mediação familiar pré-processual é uma prática eficaz e que necessita de investimento por meio de políticas públicas e sociais de gestão de conflitos.
Conforme noticiado pela Agência CNJ de Notícias, a pesquisadora afirmou que tanto a mediação judicial como a extrajudicial (pré-processual) são modalidades de gestão de conflitos eficazes, mas a mediação extrajudicial revelou-se mais efetiva, tanto para os mediadores familiares como para os casais entrevistados. “Isso ocorre porque a mediação familiar não é imposta, facilita a comunicação entre os envolvidos, é anterior ao processo judicial e apresenta maior índice de satisfação em comparação à mediação judicial”, salientou.
Para a pesquisadora, a utilização de meios consensuais para a resolução de conflitos, entre eles o familiar, possibilita a democratização do acesso à Justiça. Daí a importância de promover investimentos nessa modalidade de conciliação.
15 de dezembro
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