Má gestão e crise financeira afugentam aliados de Olarte

A inexperiência administrativa e as dificuldades financeiras estão afastando cada vez mais, os aliados do prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte (PP). Com declarações mais ásperas em relação ao progressista, o PMDB deu sinais claros de que está cada vez mais próxima a debandada do partido da base aliada. Presidente da Câmara Municipal, o vereador Mario Cesar (PMDB), atribuiu ontem (12), ao prefeito, a responsabilidade pela adversidade financeira, política e administrativa que abateu a cidade e que originou, inclusive, a CPI da Crise.

O peemedebista imputou a Olarte, a responsabilidade pela grande quantidade de servidores contratados e comissionados pelo Município que acabou “inchando demais a folha de pagamento e piorando ainda mais a crise”. “Essa situação se deu porque não conseguiram dinheiro para cobrir a folha de pagamento. Então por que chegou dessa maneira? Eu não consigo atribuir essa responsabilidade aos aumentos concedidos na gestão de Nelsinho Trad porque todo o projeto vem com previsão orçamentária, não é projeto que vem aqui e aprova o aumento”, explicou referindo-se aos aumentos salariais aprovados pela Câmara na época em que Nelsinho era prefeito.

“E outra a equipe que está hoje com o Olarte é a mesma do Nelsinho. Então na minha avaliação há excesso de gasto com contratação e cargos comissionados que hoje somam cerca de R$ 6,3 milhões por mês (em despesas)”, completou. Segundo o vereador hoje são 1.044 contratados e comissionados contra 692 na administração de Nelsinho e cerca de 900 quando Alcides Bernal (PP) estava no comando da Capital.

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