Juízes empossados enaltecem eficiência do Judiciário de MS

Após passarem por uma escolha de vida extremamente rígida e de grande dificuldade, tomaram posse nesta quarta-feira (22) os 15 novos juízes aprovados no 30º Concurso para o Cargo de Juiz Substituto do Estado de Mato Grosso do Sul.

Prontos para assumir o cargo, os novos ingressantes da magistratura apontam a eficiência do judiciário sul-mato-grossense e seu destaque no cenário nacional como motivos determinantes para a dedicação e luta pela aprovação no concurso: “tomamos posse num dos mais eficientes Tribunais de Justiça deste país, conforme ano após o ano o Conselho Nacional de Justiça tem demonstrado com as estatísticas que divulga. Também posso dizer como ex-estagiário por dois anos e ex-servidor deste Tribunal por seis anos e meio que teremos a melhor estrutura possível – física e humana”, apontou em seu discurso o primeiro colocado do concurso, Guilherme Henrique Berto de Almada.

Almada também acredita que é a partir de agora que os verdadeiros desafios dos mais novos juízes começam. Ele esclarece que, por sua anterior experiência de 11 meses na magistratura em outra unidade da federação, tudo o que os candidatos passaram para chegar até a vitória no concurso não representa nada frente às dificuldades que enfrentarão enquanto juízes.

“Ninguém passa imune pela magistratura. A missão de decidir é angustiante. A dificuldade da profissão já fora vislumbrada por estudiosos, dentre eles Calamandrei quando afirmou que ‘julgar os outros implica, a cada instante, o dever de ajustar as contas com sua própria consciência’. Vencida a fase do concurso, chegamos aqui um pouco mais fortalecidos, mas jamais nos separaremos de nossa história de vida ou de quem somos. A experiência de julgar não está dissociada das nossas vivências e crenças”, argumenta o juiz.

Almada indicou, em seu discurso de posse, três características que são exigências para o bom desempenho da atividade da magistratura. A primeira delas é a coragem: “a covardia irrita quem ainda acredita nas virtudes humanas; corrompe aqueles ainda não enfraquecidos; machuca aqueles que neles depositam esperança; trai os ideais por todos defendidos”, explica.

Em seguida, é necessário que o juiz tenha humanidade: “humanizar o Direito e valorizar o ser humano: esta é a nossa missão; este o compromisso que a nova geração de julgadores precisa assumir”, justifica o juiz.

Por fim, a dedicação é fundamental para que os juízes desempenhem suas funções com qualidade e eficiência: “devemos ter sempre em mente a necessidade de estudo e aprimoramento contínuo, sem o que não será possível bem desempenharmos a nobre função que hoje assumimos, ante a dinamicidade, cada vez maior da sociedade, com a consequente evolução jurídica”, conclui Almada.

Confira a íntegra do discurso no arquivo anexo.

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