Decisão proferida pelo juiz Adilson Paukoski Simoni, do 5º Tribunal do Júri de São Paulo, recebeu, nesta terça (19/06), a denúncia formulada pelo Ministério Público em face de Elize Araújo Kitano Matsunaga por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima, meio cruel) contra seu marido, o executivo Marcos Kitano Matsunaga.
Prisão Preventiva – O magistrado, adicionalmente, acolheu o pedido do MP/SP e converteu a prisão temporária da acusada em prisão preventiva. Adilson Simoni destacou ser “imprescindível” a prisão para a regular tramitação da ação penal. A expectativa é que Elize Matsunaga permaneça presa durante a instrução processual.
Fundamentou o julgador: “Já se encontrando detida a acusada, as circunstâncias do modus operandi imputado estão a recomendar a permanência da segregação, não mais para apuração extrajudicial dos fatos, mas, doravante, a título de prisão preventiva, porquanto imprescindível, como visto, ao regular desenrolar da marcha processual já iniciada, mas que ainda encontra-se no seu nascedouro”, decidiu.
Mudança de Juízo – Os autos da ação penal que apuram a morte do executivo Marcos Matsunaga foram encaminhados para a comarca de São Paulo por decisão do juiz Théo Assuar Gragnaro, da Vara Criminal de Cotia. O magistrado declinou competência da matéria e determinou sua remessa à capital.
Gragnaro ponderou que o homicídio, conforme apurou as investigações policiais, teria se consumado em São Paulo: “Os dois delitos são evidentemente conexos (artigo 76, inciso II do Código de Processo Penal) e, sendo assim, tem preponderância, na determinação da competência, o lugar da infração à qual for cominada a pena mais grave”, consignou o juiz de Cotia.
Histórico – Elize Araújo Kitano Matsunaga é acusada de ser a autora do homicídio de seu marido, Marcos Kitano Matsunaga – executivo da empresa “Yoki”. A acusada teria atirado e esquartejado o corpo da vítima no último dia 19 de maio. Após o crime, Elize Matsunaga desovou as partes do corpo do marido em local ermo de Cotia. Uma suposta traição da vítima teria sido a motivação do crime.
12 de dezembro
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