Justiça do Rio Grande do Sul aceita denúncia contra acusados de adulteração de leite

Decisões proferidas pelos juízes das comarcas de Ibirubá e Guaporé (RS), aceitaram as denúncias oferecidas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul em face de empresários acusados de envolvimento de adulteração de leite.

De acordo com informações do TJ/RS, a operação “Leite Compen$ado” apurou que os denunciados teriam se associados, entre dezembro de 2012 e maio de 2013, com o objetivo de adulterar leite in natura – eles são acusados de adicionarem água e uréia na composição do leite.

Ibirubá – Ralph Moraes Langanke, da Vara Judicial de Ibirubá, aceitou parcialmente a denúncia do MP/RS, acolhendo a acusação contra 11 dos 12 acusados.

Deixaram a condição de indiciado e se tornaram réus em ação penal os seguintes acusados: João Cristiano Pranke Marx, Angélica Caponi Marx, João Irio Marx, Alexandre Caponi, Rosilei Geller, Natália Junges, Paulo Cesar Chiesa, Daniel Riet Villanova, Cleomar Canal, Egon Bender e Senaldo Wachter.

Ralph Langanke rejeitou a denúncia contra Arcídio Cavalli, pois entendeu inexistentes indícios de sua participação no esquema: “é fato público e notório em Ibirubá que o denunciado Arcídio Cavalli é um grande produtor rural, sendo importante ressaltar que o exame das notas fiscais das compras de ureia feitas por Arcídio revela que o produto foi entregue em propriedades rurais do próprio investigado”.

O magistrado afastou a existência de indícios de participação do acusado nos crimes em razão de ser sócio da Rádio CBS Ltda. – emissora utilizada pelos acusados para facilitação do contato entre si, mediante o oferecimento de músicas.

Guaporé – Guilherme Freitas Amorim, da Segunda Vara Judicial de Guaporé, recebeu a denúncia do Ministério Público em face de dois acusados – Leandro Vicenzi e Luis Vicenzi. Os sócios-proprietários da empresa “LTV – Indústria, Transporte e Comércio de Laticínios Ltda.” são acusados de também estarem envolvidos no esquema de adulteração de leite.

A operação “Leite Compen$ado” foi deflagrada na madrugada do último dia 8 de maio, no Rio Grande do Sul. O Ministério Público apontou que há lotes de leite contaminados das marcas “Líder”, “Italaca”, “Mu-Mu” e “Latvida”

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