Em nota, o STF (Supremo Tribunal Federal) informou que o presidente da entidade, Joaquim Barbosa, alegou ter ficado “surpreso” com as afirmações de que teria desrespeitado a presidente da República Dilma Rousseff na cerimônia que marcou a chegada do Papa Francisco no Palácio da Guanabara, sede do governo estadual do Rio de Janeiro. O ministro afirmou que as imagens da TV foram captadas por um ângulo que favoreceu diversas especulações “que não encontram amparo na realidade”, e que apesar de não ter apertado a mão de Dilma, “trocou discreto sorriso” com a presidente, com quem garante manter relacionamento institucional de “alto nível”.
De acordo com o texto, assim que chegou ao Palácio da Guanabara, Joaquim Barbosa cumprimentou todas as autoridades presentes, e depois foi convidado a dirigir-se à sala privativa onde estava, além da presidente, o governador Sérgio Cabral, os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves. Todos teriam permanecido no local por mais ou menos uma hora, de onde se dirigiram juntos para o local da cerimônia.
O informe do STF lembra que, em um espaço de dois meses, foram realizadas duas audiências no Palácio do Planalto, uma convocada pela presidente Dilma, e outra pelo próprio Barbosa. E foi em uma das duas ocasiões, que o convite para o comparecimento do ministro na recepção do papa Francisco foi feito, e aceitado “prontamente” pelo presidente do Supremo.
Leia a nota na íntegra:
Causou grande surpresa ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Joaquim Barbosa, a divulgação de suposta descortesia dele com a Presidente da República, Dilma Rousseff, por ocasião da cerimônia com o Papa Francisco no Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Com base em imagens de TV captadas a partir de determinado ângulo, foram criadas versões sobre o comportamento do Ministro que não encontram amparo na realidade. O Ministro repudia interpretação de que teria sido deselegante com a Presidente e ratifica seu respeito pelos Poderes constituídos.
Na condição de Presidente do STF, o Ministro Joaquim Barbosa tem mantido relacionamento institucional de alto nivel com a Presidente Dilma. Em um espaço de dois meses, foram realizadas duas audiências no Palácio do Planalto, sendo a primeira convocada pela Presidente da República e a segunda solicitada pelo Presidente do Supremo. Nesses encontros foram discutidos temas de grande relevância para a vida do País. Em uma dessas ocasiões, foi feito o convite para que o Presidente do STF comparecesse à cerimônia de recepção ao Papa Francisco, convite que foi prontamente aceito.
No dia da cerimônia, logo ao chegar ao Palácio da Guanabara, o Ministro Joaquim Barbosa, depois de cumprimentar outras autoridades presentes, foi convidado a dirigir-se à sala privativa onde se encontrava a Presidente, o Governador Sérgio Cabral, além dos Presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Alves. Permaneceu lá por mais de uma hora. Depois, dirigiu-se junto com as demais autoridades até o local que lhes fora destinado na cerimônia.
Por ocasião dos cumprimentos, o Ministro apertou respeitosamente a mão do Santo Padre, e trocou discreto sorriso com a Presidente. Isso porque avaliou não ser necessário novo cumprimento protocolar, uma vez que isso já havia ocorrido por ocasião de sua chegada ao Palácio.
12 de dezembro
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