Vinte e cinco ex-prisioneiros de Guantánamo divulgaram uma carta aberta em que comentam a greve de fome realizada pela maioria dos detidos nessa penitenciária norte-americana. No texto, eles também pedem que todos os acusados sejam julgados de acordo com a legislação internacional, o que não é seguido em juris militares.
O documento lembra que nos quase 12 anos em que a prisão está aberta, sempre foram mantidos protestos, mas que o atual é o de maior magnitude.
“Desde a abertura, vários prisioneiros detidos em Guantánamo têm esporadicamente participado em greves de fome para protestar contra sua prisão arbitrária, o tratamento e as condições. Agora, no entanto, é a primeira vez que a esmagadora maioria dos presos está participando – e por um período tão longo”, argumentam os autores da carta.
Os ex-detentos também falaram que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tem obrigação de acabar com esse cenário, conforme prometido em sua primeira campanha eleitoral.
15 de dezembro
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