No domingo (17/2), os equatorianos vão às urnas para eleger o presidente, o vice-presidente, 137 parlamentares da Assembleia Nacional e cinco representantes do Parlamento Andino. Os 11,6 milhões de eleitores, que representam a grande maioria da população de 14,6 milhões, começaram a votar às 7 horas (9h no horário de Brasília) e terminarão às 17 horas.
Esta é a primeira eleição na qual militares e policiais da ativa e adolescentes de 16 a 18 anos têm a opção de votar. O CNE (Conselho Nacional Eleitoral) também promoveu a campanha Todos Têm o Direito ao Voto, para incentivar os portadores de deficiência a participar da eleição. São 2,251 eleitores, dentre os quais deficientes visuais, que terão cédulas eleitorais em braile.
O CNE vai usar um sistema informático de contagem rápida e prometeu divulgar os resultados horas depois do término da votação (19 horas, no horário de Brasília. O atual presidente Rafael Correa – no poder desde janeiro de 2007 – deve ser reeleito para mais quatro anos no poder, o terceiro mandato consecutivo.
Ate o final da curta campanha, que durou um mês e meio e terminou na quinta-feira passada (14/2), os outros sete candidatos à Presidência esperavam conseguir, pelo menos, obrigar Rafael Correa a participar de um segundo turno, em 7 de abril. Mas as pesquisas de opinião dão ao presidente mais da metade dos votos e uma grande vantagem em relação aos seus adversários.
Para ser eleito no primeiro turno, Correa precisa de pelo menos 40% dos votos e uma diferença de 10 pontos percentuais para o segundo colocado. As pesquisas indicavam que ele tinha o apoio de mais da metade dos eleitores e mais que dobro dos votos do segundo colocado, o ex-banqueiro Guillermo Lasso.
Se for reeleito pela segunda vez, Correa conquistará o direito de ficar dez anos no poder. Economista, com mestrado e doutorado nos Estados Unidos e na Europa, ele foi eleito presidente pela primeira vez em 2006, com a promessa de uma reforma constitucional. A nova Constituição (que também permite dois mandatos presidenciais de quatro anos consecutivos) foi aprovada em um referendo e Correa, cujo governo completara dois anos, candidatou-se a novas eleições presidenciais. Esta será sua terceira eleição. Dos 11,6 milhões de eleitores, 285 mil vivem no exterior.
17 de dezembro
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