Entidades divulgam apoio ao Programa “Mais Médicos”

Representantes de entidades do ensino médico e da medicina de família divulgaram na quinta-feira (1/8) uma carta de apoio à proposta do governo que pretende tornar a residência obrigatória a partir de 2018, um dos itens do Programa Mais Médicos. Segundo o documento, caso as mudanças sejam implementadas pelos ministérios da Saúde e da Educação e incorporem a MP (Medida Provisória) 621/2013 – que institui o programa – em tramitação no Congresso Nacional, haverá “uma mudança significativa no perfil da prática médica para os próximos anos no Brasil, que beneficiará sobremaneira a população brasileira”.

A carta é assinada pelo diretor da Abem (Associação Brasileira de Ensino Médico), Vardeli Alves de Moraes; pelo coordenador do Grupo de Trabalho dos Representantes dos Cursos de Medicina das Instituições Federais de Ensino Superior, Henry de Holanda Campos; pelo presidente da SBMFC (Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade), Núlvio Lermen Júnior e pelo coordenador do Formed (Fórum de Dirigentes dos Cursos de Medicina das Instituições Federais de Ensino Superior), Antônio Carlos Lopes.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Educação, os quatro integram o grupo responsável pela proposta divulgada na quarta-feira (31/7). A carta esclarece também que o grupo foi formado a partir de audiências para as quais o próprio MEC convidou autoridades e representantes de cursos de medicina para discutir a educação médica e debater propostas para aperfeiçoar o Mais Médicos.

A proposta apresentada é o resultado dessas discussões. Além de tornar a residência no SUS obrigatória, o objetivo é que a residência nas cinco áreas prioritárias do SUS – que são cirurgia geral, ginecologia-obstetrícia, pediatria e medicina de família e comunidade – e mais a psiquiatria tenham o primeiro ano voltado para atenção primária, em urgência e emergência.

Os especialistas entendem que os melhores sistemas de saúde do mundo têm cuidados primários e estratégias de saúde da família e da comunidade sólidos e que isso melhora “a eficiência dos serviços de saúde, satisfação do paciente e qualidade de vida da população, tendo profissionais capacitados e comprometidos com a defesa da vida e da saúde das pessoas”.

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