Encontro que discutirá Família Acolhedora começa nesta quinta

Está tudo pronto para o início do II Encontro Internacional de Família Acolhedora de MS, evento realizado pela Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ), do TJMS, em parceria com a Escola Judicial (Ejud-MS), visando divulgar, incentivar e aprofundar discussões sobre o programa Família Acolhedora.

Para quem não conhece, o programa Família Acolhedora prevê o acolhimento de crianças e adolescentes afastados da convivência dos pais, como alternativa ao acolhimento institucional. O evento será direcionado a profissionais que atuam na área da infância como juízes, promotores, defensores, equipes técnicas e gestores e o público em geral, interessados em tratar do tema família acolhedora.

Na abertura do encontro, com palestrantes de renome internacional, haverá a apresentação da orquestra infantil indígena de Campo Grande e os trabalhos começam com a apresentação de Michael Pease, assistente social em Londres (Inglaterra). Pease tratará da Atuação Técnica Diante do Risco Crescente na Família de Origem e Trabalhando com a Família de Origem/Prevenção ao Acolhimento.

No período vespertino, o tema O Juiz no Cenário do Acolhimento será responsabilidade de Ranjit Uppal, juiz da Vara da Infância e Juventude em Londres (Inglaterra). Em seguida, Pease tratará do Acompanhamento Técnico e o Período de Acolhimento: a Criança/Adolescente; A Família de Origem; A Família Extensa; A Família  Acolhedora.

Acolhimento Familiar; Vantagens em Relação ao Acolhimento Institucional e Família Acolhedora; Perfil, Seleção e Capacitação serão os assuntos abordados pela palestrante Valéria Brahim, da Associação Brasileira Terra dos Homens (RJ).

E os trabalhos do dia terminam com a mesa redonda Breve Contextualização do Acolhimento de Crianças Indígenas, cuja mediadora será a juíza Katy Braun do Prado, da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso de Campo Grande, e a apresentação de experiências de famílias acolhedoras de crianças indígenas no Canadá, com o assistente social Delton Vaughn Hochstedler, coordenador da Associação Brasileira Beneficente ASLAN (ABBA) e um representante do CNJ.

As discussões na sexta-feira começam com a apresentação do Projeto Bate-Latas de Camapuã e a palestra do sociólogo Marcos Rolim com um Panorama do Histórico Recente do Acolhimento no Brasil. Depois dele, Michael Pease falará sobre O Acolhimento Familiar e os Vínculos de Afetividade, seguido pelo juiz Sérgio Luiz Kreuz, de Cascavel (PR), sobre a Implantação do Serviço de Acolhimento Familiar nos Municípios.

À tarde,  Ranjit Uppal falará sobre O Juiz no Cenário do Desacolhimento, e Michael Pease tratará do Papel da Equipe Técnica no Desacolhimento. A mesa redonda, sob o comando do juiz  Deni Luis Dalla Riva, de Camapuã, abordará Políticas Públicas.

Homenagem – Durante o encontro, os parceiros receberão o Selo Amigo da Criança e do Adolescente, instituído pela CIJ para agradecer aos que muito fizeram e fazem pela causa da criança e do adolescente.

Importante ressaltar que o direito à convivência familiar está assegurado na Constituição Federal de 1988 e no art. 34 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) como um dos direitos fundamentais a serem assegurados a todas as crianças e adolescentes com a mais absoluta prioridade, tendo a família acolhedora preferência sobre as instituições ou entidades de acolhimento.

 

Fonte: www.tjms.jus.br


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