Foi decretada pela Justiça a prisão preventiva de cinco dos oito policiais militares acusados de participação na chacina que matou sete pessoas, no Capão Redondo, capital paulista, em janeiro. Os acusados estavam temporariamente presos desde 24 de janeiro, sendo que os outros três responderão ao processo em liberdade. O pedido de prisão preventiva foi feito pelo DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa).
No dia 4 de janeiro, homens encapuzados chegaram em quatro veículos e atiraram na direção de um grupo de pessoas em um bar, segundo relato de testemunhas. Dois baleados sobreviveram ao ataque. Segundo as investigações, provalmente o ataque foi uma retaliação à divulgação de uma gravação em vídeo feita em frente ao bar em novembro do ano passado, que mostra um grupo de policiais militares executando o servente de pedreiro Paulo Batista do Nascimento.
Respondem por homicídio qualificado e tentativa de homicídio o sargento Adriano Marcelo do Amaral, de 40 anos, o soldado Carlos Roberto Alvarez, de 38, a cabo Patrícia Silva Santos, de 36 anos, o soldado Gilberto Eric Rodrigues, de 25 anos, e o soldado Fábio Ruiz Ferreira, de 29. Os policiais Luis Paulo Ushoas Ungur e Sandro Andrey Alves respondem em liberdade por fraude processual devido à alteração da cena do crime.
Decretada prisão preventiva de PMs acusados de chacina em SP
12 de dezembro
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