Decisão sobre Carandiru é marco para direitos humanos, afirma OAB

A diretoria do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil avaliou, como sendo um marco para os direitos humanos do país, o julgamento do conhecido Massacre do Carandiru que condenou 25 policiais militares a pena de 624 anos de prisão. A reunião da diretoria ocorreu nesse domingo (04/08).

Diante da condenação dos PMs, o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado, afirmou que “a decisão do júri nos leva a uma necessária reflexão sobre a situação carcerária, que continua degradante na maioria das prisões brasileiras, e o despreparo da polícia para enfrentar situações dessa natureza”.

Caso – A mais de vinte anos atrás, em 02 de outubro de 1992, ocorreu o crime conhecido como Massacre do Carandiru, quando uma briga entre presos da Casa de Detenção de São Paulo deu início a um tumulto no Pavilhão 9. O incidente levou a invasão da Polícia Militar no local, que resultou na morte de 111 detentos.

Na madrugada de sábado (03/08) o grupo de 25 PMs, acusado da morte de 52 dos presos foi condenado a pena de 624 de prisão, em regime inicialmente fechado. Há três meses, outro grupo de 23 PMs também foi condenado.

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