A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira aprovou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico e das filiais da empresa Delta em Mato Grosso do Sul e nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Distrito Federal (DF). Segundo o relator, deputado Odair Cunha (PT-MG) não há indícios de envolvimento de outros ramos da Delta no esquema de Carlinhos Cachoeira. Ele lembrou que todas as contas de empresas sob o comando de Cláudio Abreu tiveram o sigilo quebrado pela CPMI e esta deve ser a linha de investigação dos parlamentares.
Na comissão houve discussão porque alguns deputados querem a quebra dos sigilos da matriz da Delta em São Paulo. Segundo o senador Pedro Taques (PDT-MT), há diálogos gravados pela Polícia Federal de conversas do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com diretores da Delta em São Paulo.
Ao todo, foram aprovados 36 requerimentos de quebra de sigilo e 51 para a realização de depoimentos. Além de Abreu e Dadá, Geovani Pereira da Silva, apontado como responsável pela movimentação de todo o dinheiro da organização chefiada por Cachoeira, também terá as informações bancárias, telefônicas e fiscais colocadas à disposição da CPI.
5 de dezembro
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