Coordenação nacional do PJe-JT visita TRT-SC para troca de informações e maior aproximação com usuários

Representantes do Comitê Gestor Nacional do PJe-JT visitam o TRT de Santa Catarina (TRT-SC), nesta segunda-feira (06), para trocar informações e discutir situações específicas do Tribunal relativas ao funcionamento e implantação do processo eletrônico. A comitiva é composta pela coordenadora do Comitê, desembargadora Ana Paula Pellegrina Lockmann (TRT da 15ª Região), pela juíza auxiliar da Presidência do TST, Gisela Ávila Lutz (TRT da 1ª Região), e por gestores e técnicos de Tecnologia de Informação do CSJT.

Essa é a terceira visita que a comitiva realiza a um Regional, todas com o objetivo de aproximar o Comitê Nacional das realidades vivenciadas pelos tribunais, assegura Ana Paula Lockmann. “Queremos estar mais perto dos regionais, debatendo in loco as dificuldades e sugerindo soluções que possam contribuir para o dia a dia de quem utiliza o PJe-JT”, esclarece a desembargadora. Antes de Santa Catarina, a equipe esteve em Pernambuco e Rio de Janeiro.

Ela diz que no TRT de Pernambuco (6ª Região) a troca de informações resultou numa melhora de desempenho do PJe-JT. “Eles estavam enfrentando uma certa lentidão no sistema, então sugerimos alguns ajustes na infraestrutura de TI que, a princípio, eliminaram o problema”, relata a magistrada.

Em relação às recentes instabilidades enfrentadas pelo TRT do Rio de Janeiro, a desembargadora diz não terem sido fruto apenas do volume processual – atualmente, 400 mil ações tramitam pelo sistema naquele Regional, quase 20% das 2,2 milhões em todo o país. Em Santa Catarina, já foram autuados 63 mil processos pelo PJe-JT desde sua implantação, em dezembro de 2011.

“O que houve no Rio foi uma crise que merece nossa atenção integral. Por isso, estamos fazendo uma reavaliação da infraestrutura de TI do PJe-JT para evitar que o problema volte a acontecer. É claro que isso não acontece da noite para o dia e demanda tempo, mas estamos trabalhando sem descanso”, garante Ana Paula Lockmann.

A coordenadora nacional do PJe-JT também comentou a opção do TRT-SC em implantar o sistema cautelosamente – atualmente, o sistema funciona em menos da metade das unidades da 12ª Região. “O ritmo de implantação depende muito do contexto, por isso é difícil avaliar. Considerando, porém, a atual diretriz do Conselho, que recomenda a implantação cautelosa, gradual e segura, priorizando a estabilidade do sistema e as correções de erro, acredito que a opção do TRT-SC vá ao encontro do que está sendo orientado”, analisa a magistrada do TRT de Campinas e interior paulista.

Programação

O compromisso da coordenadora do PJe-JT começa pela manhã, em duas reuniões: uma com o presidente do Tribunal, desembargador Edson Mendes de Oliveira, e outra com os demais desembargadores da Instituição. Na parte da tarde, a reunião é com os integrantes do Comitê Gestor Regional e do Comitê Multidisciplinar, cujas composições foram estabelecidas pela Portaria GP 25/2014, do TRT catarinense.

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