Terminou pouco antes da meia-noite de hoje (06/11) o primeiro dia do júri popular de Carla Cepollina – a advogada e ex-namorada é acusada de assassinar com um tiro o deputado estadual paulista coronel Ubiratan Guimarães. O crime ocorreu no dia 9 de setembro de 2006, na casa da vítima.
Atrasos – Informações do TJ/SP apontam que o julgamento, previsto para ser iniciado às 13 horas, só começou por volta das 16 horas. O promotor de Justiça João Carlos Calsavara e o assistente de acusação Vicente Cascione requereram o adiamento do júri em razão da ausência de duas das cinco testemunhas de acusação.
O pedido de adiamento foi indeferido pelo juiz Bruno Ronchetti de Castro, da Primeira Vara do Júri de São Paulo. Foram ouvidas duas testemunhas de acusação: a vizinha do casal Odete Campos e o delegado de polícia Marco Antonio Olivato, que conduziu as investigações do crime. A acusação desistiu da última testemunha.
Repreensão – A advogada da ré em plenário é a sua mãe, Liliana Prinzivalli – que em determinada fase dos autos foi testemunha de defesa. Tanto a advogada como a ré foram repreendidas pelo juiz presidente do júri por interromper e questionar o depoimento das testemunhas. Carla Cepollina foi retirada do plenário por ordem do magistrado.
A defesa de Carla Cepollina desistiu de ouvir as cinco testemunhas arroladas em plenário.
Reinício – Bruno Ronchetti de Castro agendou a retomada do julgamento para às 12 horas de hoje, quando haverá a leitura de peças processuais e o interrogatório de Carla Cepollina. Encerrada esta fase, serão iniciados os debates em plenário entre acusação e defesa – que poderão ser estendidos com pedidos de réplica e tréplica.
A previsão inicial de que o júri popular de Carla Cepollina durasse cinco dias não deve se concretizar, visto que apenas duas das 10 testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa foram ouvidas. Carla Cepollina nega que tenha sido a autora da morte de Ubiratan Guimarães.
16 de dezembro
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