Foi remarcado nesta sexta-feira (1º) o julgamento de C.C.M., acusada de ser mandante do assassinato de seu ex-marido, o empresário Alci Pedro Arantes, ocorrido no dia 26 de outubro de 2006, em Campo Grande, quando a vítima foi buscar a filha para levá-la à escola.
Esta é a quinta vez que o Júri é remarcado, agora para o dia 31 de agosto. De acordo com despacho do juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, a promotora do caso requereu o adiamento alegando excesso de serviço. O julgamento estava previsto para ocorrer no último dia 22 de junho.
O magistrado reforçou em seu despacho que o primeiro pedido de adiamento foi feito pela defesa e que foram feitos três novos pedidos da promotoria. Em razão da nova solicitação, o juiz sustentou que teve que marcar a nova data.
De acordo com o Ministério Público, C.C.M. teria mandado assassinar o ex-empresário visando receber vantagens financeiras com a herança e supostos prêmios de seguro de vida. O MP também apurou que o ex-casal não mantinha mais um bom relacionamento, pois ele desconfiava de romances extraconjugais da parceira, chegando a fazer exame de DNA para aferir se o filho era mesmo seu, mas o teste demonstrou que não.
Ela foi pronunciada com base no art. 121§ 2º, incisos I (motivo torpe) e IV (recurso que dificultou a defesa da vítima) c.c o art. 29 do Código Penal, nos moldes do art. 413 do CPP, juntamente com seu advogado G. G. da C., acusado de ter intermediado as negociações com os executores do crime que também foram levados a julgamento. O advogado foi levado a júri popular no dia 15 de abril de 2011 e foi absolvido das acusações pelo Conselho de Sentença.
Outro envolvido, C.X.P., foi acusado de ter efetuado os tiros que acabaram matando a vítima. Seu julgamento ocorreu no dia 10 de dezembro de 2010, e foi condenado a 18 anos de reclusão em regime inicialmente fechado. Outros acusados de envolvimento no crime também foram condenados.
12 de dezembro
12 de dezembro
12 de dezembro
12 de dezembro
