Saudação Feita Pelo Acadêmico Abrão Razuk, Titular Da Cadeira nº 18

Escreveu: ABRÃO RAZUK. advogado militante e ex-juiz de direito em MS membro da academia Sul-Mato-Grossense de letras e autor de diversos livros como:
1. Crimes Federais;
2. Enfoques do Direito Civil e Processual Civil;
3. Da Penhora, Editora Saraiva;
4. Dois verbetes na ENCICLOPÉDIA SARAIVA DO DIREITO.
Membro da academia Sul-mato-grossense de letras, cadeira 18.
e-mail: abraorazukadv@hotmail.com


Em 27 de agosto de 2025, no renomado “Café Doce Lembrança”, situado à Rua Dom Aquino, nº 2055 – Centro, em Campo Grande-MS, em homenagem à mudança de CGMS da confreira Rachel Naveira para São Paulo – Capital.

Nesse encontro de despedida da escritora Rachel Naveira, detentora da Cadeira nº 08 da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, usei em minha fala o que pontificou o poeta árabe Gibran Khalil Gibran, em seu livro O Profeta, acerca da despedida. Senão vejamos:

“Somos as sementes de uma planta perene e, quando nosso coração se torna maduro e pleno, somos doados ao vento, espalhados por toda parte. Caso minha voz enfraqueça em seus ouvidos e meu amor desapareça de sua memória, então eu voltarei. Os anseios do homem mudam, mas não seu amor, nem seu desejo de que o amor satisfaça seus anseios. Saibam, portanto, que do silêncio maior um dia eu voltarei. Pois seja bem-vinda de volta, Rachel Naveira.

No silêncio da noite andei por suas ruas, meu espírito entrou em sua casa. Seus pensamentos e minhas palavras são ondas que vêm de uma memória bem guardada, que contém os registros de nosso passado.

É certo que não há presente maior para um homem do que aquilo que transforma seus objetivos em lábios com sede e a vida numa fonte.

E nisso residem minha honra e minha recompensa. Em verdade, vocês muitas vezes são felizes sem saberem.

Mais uma vez reuniremos e, juntos, estenderemos as mãos a quem tudo nos deu. Jamais se esqueçam de que eu voltarei.”

Um dia alguém perguntou a um pensador: “Mestre, dentre as virtudes, qual é a maior delas?”. O sábio respondeu-lhe: “O saber”.

E completou: “Dentre as virtudes, o saber é mais lindo do que a Estrela d’Alva”.

A imortal Rachel Naveira brilhou na literatura, como sempre e em tudo, mercê de sua vocação e talento para as letras, em particular nesta Academia Sul-Mato-Grossense de Letras.

E mais: não só na literatura como escritora, mas também como advogada, professora universitária, palestrante e excelente oradora. Seu acendrado amor à literatura nos motiva e nos emociona, pois ela sempre busca o saber.

Escreveu vários livros de gabarito, publicou incontáveis obras, dentre as quais citamos: Via Sacra, Fiandeira, Guerra entre Irmãos, Abadia, Sangue Português e Maria Madalena, além de poemas e narrativas.

Pessoa dócil e sempre gentil para com todos, dir-se-á benquista por todos os membros desta tradicional Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, receptáculo de cultura em seu templo literário, exultante panteão por onde já passaram vários intelectuais, inclusive alguns imortais da Academia Brasileira de Letras.

A querida confreira Rachel Naveira é um exemplo e um estímulo para a juventude brasileira e para aqueles que gostam de estudar, pois o Brasil deve enveredar-se pelo caminho da pesquisa, da educação, da cultura e da ética.

Querida amiga Rachel Naveira e seu benquisto marido Ademar, sejam felizes com seus filhos e netos na grandiosa metrópole que comanda o Brasil, refiro-me à majestosa capital de São Paulo, onde tive a honra de estudar e aprender.

Sejam felizes.
Muito obrigado.


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