Medida foi requerida pela Polícia Federal no inquérito sobre cartel de trens.
Movimentação incomum e suspeitas envolvendo uma outra conta do ex-presidente da Siemens do Brasil Adilson Antonio Primo no exterior levaram a Justiça Federal em São Paulo a decretar a quebra do sigilo bancário e fiscal do executivo por suspeita de “indícios de delitos” de crime financeiro.
Relatório de Inteligência do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apontou “operações atípicas” em conta do executivo, logo depois da saída dele da multinacional alemã. A abertura dos dados bancários de Primo alcança um período de dez anos, entre 2001 e 2011, quando ele dirigiu a empresa. A Receita vai levantar as declarações de imposto de renda dos últimos 5 anos.
A quebra de sigilo foi autorizada nos autos do inquérito da Polícia Federal, que investiga o cartel dos trens. Em 2011, Primo foi demitido da Siemens sob suspeita de ter desviado cerca de 6,5 milhões de euros. Ele negou o desvio de recursos e afirmou que sua dispensa foi motivada por quebra de confiança, já que ele teria agido em desacordo com diretrizes da Siemens. “A quebra de confiança é um tema interno da empresa e não posso mencioná-lo, mas não é nada que remeta a outras suspeitas”, afirmou. As informações são dos jornais “O Estado de S. Paulo” e “O Globo”.
17 de dezembro
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