O Ministério Público Eleitoral em Roraima exarou parecer pela procedência do pedido de cassação do registro de diploma eleitoral de Romero Jucá (PMDB-RR) e de seus dois suplentes – Jucá é ex-líder do Governo no Senado Federal.
Caso – De acordo com informações do Ministério Público Federal, Romero Jucá é acusado de gastos ilícitos em sua campanha à reeleição ao Senado Federal, nas Eleições 2010.
O órgão ministerial sustenta que não houve a comprovação da origem lícita de valores apreendidos pela Polícia Federal em poder de cabos eleitorais de Romero Jucá – especialmente os valores de R$ 100 mil e R$ 80 mil.
Uma das quantias foi apreendida em poder de um irmão de deputado federal de Roraima e foi arremessada pela janela do veículo abordado pela Polícia Federal – o MPE sustenta que o ato demonstra a intenção da ocultação dos valores.
Recursos Ilícitos – O cabo eleitoral – Amarildo da Rocha Freitas – afirmou que recebeu uma “encomenda” de Romero Jucá e, diante da presença da polícia, arremessou o envelope – ele afirmou que sentiu medo com a presença dos policiais.
O MPE requereu a procedência da ação: “Não há que se falar em licitude da conduta, uma vez que trafegar com dinheiro em espécie para pagamento de prestadores de serviços afronta a legislação eleitoral e inviabiliza qualquer forma de fiscalização por parte da Justiça Eleitoral, sem esquecer que os saques foram efetuados sete e cinco dias antes da apreensão, tempo incompatível com o gasto que se afirma destinar”.
Trâmite – A matéria está conclusa ao juiz eleitoral Marcos Silva Rosa (TRE/RR) para apresentação de seu voto no colegiado do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima.
12 de dezembro
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