O julgamento de Evandro Bezerra da Silva, acusado de ser co-autor da morte da advogada Mércia Mikie Nakashima, deverá ser retomado a partir das 10 horas (horário de Brasília) de quarta (31/07), na fase de debates orais entre acusação e defesa.
Segundo Dia – segunda (30/07), segundo dia de júri, foram ouvidas sete testemunhas: o investigador Alexandre Simoni, responsável pela análise das ligações telefônicas entre Evandro e Mizael; a ex-mulher do réu, Josefa Mariano dos Santos; o feirante Luís Araújo Sobrinho, amigo de Evandro; Gentil José de Oliveira, funcionário do posto de gasolina onde o réu trabalhava; o irmão da vítima, Márcio Nakashima; além de duas testemunhas sigilosas, que não foram identificadas.
O investigador afirmou que tanto Mizael Bispo de Souza como Evandro Bezerra da Silva mentiram em relação às ligações telefônicas que realizaram entre si, próximos da casa de Mércia Nakashima: “É compatível deles se comunicando por telefone perto da casa de Mércia e de sua família. Isso está bem claro para mim ao longo desses anos”, esclareceu.
Interrogatório – Por volta das 18 horas, após a conclusão dos depoimentos testemunhais, a juíza presidente, Maria Gabriela Riscali Tojeira, iniciou o interrogatório do réu – que durou, aproximadamente, duas horas.
O acusado assumiu que deu carona para Mizael no dia do crime, todavia, negou ter participado do homicídio: “Eu sei que não derramei esse sangue”, resumiu. O réu relatou que costumava buscar Mizael em baladas, especialmente após o amigo consumir bebida alcoólica. Evandro, por fim, insistiu que foi torturado em Sergipe, onde foi preso, para confessar sua participação no crime.
Interrupção – A defesa de Evandro Bezerra da Silva requereu a interrupção do julgamento para a localização e a oitiva de duas pessoas citadas por uma das testemunhas sigilosas. A magistrada, todavia, indeferiu o pedido e prosseguiu o julgamento.
Ainda que ocorra réplica e tréplica nos debates entre acusação e defesa, a expectativa é que o julgamento de Evandro Bezerra da Silva – acusado de homicídio duplamente qualificado (meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) – seja encerrado ainda hoje. O acusado será julgado por quatro homens e três mulheres, que integram o conselho de sentença.
12 de dezembro
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