A juíza Ana Luiza Coimbra Mayon Nogueira, da 21ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, acolheu a manifestação do Ministério Público e determinou o arquivamento do inquérito policial aberto em face do manifestante Bruno Ferreira Teles, por uso de artefatos explosivos e desacato.
Histórico – Bruno Teles foi preso em flagrante, no último dia 22 de julho, acusado de atirar bombas de coquetel molotov contra policiais militares, que acompanhavam os protestos na região próxima à residência do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho.
Boletins de imprensa expedidos pelos órgãos de Segurança Pública do Rio de Janeiro apontaram, adicionalmente, que Bruno Ferreira Teles havia sido preso com uma mochila, na qual continham diversas outras garrafas com os artefatos explosivos.
Imagens – Emissoras de televisão que reportaram a manifestação mostraram imagens de Bruno Teles distante da área onde houve os ataques com coquetel molotov e, também, correndo sem a mochila a qual foi acusado de portar.
A Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Rio de Janeiro, que promoveu imagens da manifestação, apurou que o manifestante não estava posicionado no local de onde os artefatos foram arremessados contra os policiais.
Arquivamento – Após apreciar o conteúdo do inquérito policial, a promotora de Justiça Janaína Vaz Candela Pagan ofereceu parecer pelo arquivamento do procedimento – acolhido pela juíza criminal.
Janaína Pagan consignou em seu parecer os motivos que a levaram a requerer o arquivamento do inquérito: “não configura indício suficiente de autoria a justificar a deflagração da instância penal, em não havendo outras provas”.
16 de dezembro
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