O contraventor João Arcanjo Ribeiro, o “Comendador”, foi condenado pelo juízo da Vara Especializada Contra o Crime Organizado da comarca de Cuiabá (MT) pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. A pena foi fixada em nove anos e sete meses.
Caso – De acordo com informações do TJ/MT, Comendador Arcanjo foi acusado de oferecer vantagens ilícitas a policiais civis com o objetivo de obter a liberação de um membro de sua organização criminosa, que havia sido preso.
João Arcanjo Ribeiro também foi acusado de corrupção ativa perante policiais, para a liberação de veículos apreendidos e, também, a realização de ações policiais em locais de atuação de bicheiros concorrentes.
Sentença – A juíza Selma Rosane Santos Arruda expressou em sua decisão a necessidade do combate à corrupção no país: “a corrupção é um mal que está ligado umbilicalmente ao subdesenvolvimento das nações. Esse crime pode impedir o crescimento de países como o Brasil, a Rússia, a Índia e a China, já que inibe a vinda de investidores externos, graças à falta de credibilidade. O combate à corrupção é crucial para que o Brasil tenha perspectiva de futuro digno”.
A Justiça de Mato Grosso também condenou outras sete pessoas que foram acusadas de prática de crimes com o Comendador Arcanjo. Uma das rés condenadas é a delegada Helena Yloise de Miranda Lourenço – a sentença condenou a funcionária pública, acusada de receber propinas, à perda do cargo por corrupção passiva.
Outro réu que foi condenado é Geovane Zem Rodrigues – genro do Comendador. O Ministério Público denunciou Geovane como “herdeiro” das ações criminosas do grupo, cargo que passou a exercer após a prisão de João Arcanjo Ribeiro.
Também foram condenados por decisão da juíza Selma Rosane Santos Arruda os réus Awanio Moreira da Silva, Silvio Alexandre de Menezes, Agnaldo Gomes de Azevedo, Rene Robert Lima.
Você pode ler o conteúdo integral da sentença proferida pela Justiça de Mato Grosso.
12 de dezembro
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