Apontado como o autor da execução de Eliza Samúdio, o ex-policial civil e militar Marcos Aparecido dos Santos, o “Bola”, será submetido a júri popular, a partir desta segunda (22/04), no Fórum de Contagem (MG). O julgamento está previsto para ser iniciado às 9 horas (horário de Brasília).
Acusação – Bola é acusado pelo Ministério Público pela prática de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver contra Eliza Samúdio.
O réu foi apontado como autor do crime por dois outros acusados, que já foram julgados e condenados pelo crime: o ex-goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza e Luiz Henrique Ferreira Romão, o “Macarrão”.
A defesa de Bola, composta pelos advogados Ércio Quaresma, Zanone de Oliveira Júnior e Fernando Costa Oliveira Magalhães, negam que o cliente tenha sido o autor do crime. O júri será presidido pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, da Vara do Tribunal do Júri de Contagem. A acusação do Ministério Público será promovida pelo promotor de Justiça Henry Wagner Castro.
Histórico de Júris – A primeira tentativa de julgar os acusados da morte de Eliza Samúdio ocorreu em novembro de 2012 – o júri iniciou com cinco réus no dia 19 (Bruno Fernandes das Dores de Souza, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, Luiz Henrique Ferreira Romão, Marcos Aparecido dos Santos e Fernanda Gomes de Castro), entretanto, terminou apenas com dois, em 23 de novembro (Macarrão e Fernanda).
Naquela oportunidade Macarrão confessou o crime e teve sua pena condenatória reduzida para 15 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado e outros três anos por sequestro e cárcere privado contra Eliza. Fernanda de Castro foi condenada à cinco anos de prisão, em regime aberto, pelos crimes de sequestro e cárcere privado contra Eliza e o filho Bruninho.
Posteriormente, no último dia 4 de março, foi iniciado os julgamentos do ex-goleiro Bruno e de sua ex-mulher, Dayanne Rodrigues. O júri, encerrado na madrugada de 8 de março, foi encerrado com a condenação de Bruno a 22 anos e três meses de reclusão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e sequestro de Bruninho. Dayane Rodrigues foi absolvida das acusações de sequestro e cárcere privado contra Bruninho.
Outros dois acusados de participação no crime – Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza – deverão ser julgados a partir do dia 15 de maio.
12 de dezembro
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