O advogado, ex-presidente da seccional sul-mato-grossense da Ordem dos Advogados do Brasil e atual conselheiro federal da OAB, Leonardo Avelino Duarte, é o novo coordenador nacional do Exame de Ordem Unificado. A informação foi anunciada na segunda (25/03) pelo presidente da entidade, Marcus Vinicius Coêlho Furtado.
Leonardo Duarte destacou que o Exame da OAB é “um dos instrumentos mais poderosos da sociedade” e falou sobre a sua nomeação para a função nacional: “Chega em boa hora essa iniciativa da atual gestão, de compartilhar responsabilidades do Conselho Federal, que é o órgão máximo da OAB”, apontou.
Conselheiro – O presidente do Conselho Federal, por sua vez, explicou que a descentralização administrativa é uma meta da recém empossada gestão e, desta forma, preferiu nomear um conselheiro federal e não um diretor. Ele também apontou que sua gestão permanece “atenta” às diretrizes do Exame da OAB, pela sua condição de essencialidade para a sociedade brasileira.
Marcus Vinicius recomendou à Fundação Getúlio Vargas, entidade que elabora e aplica o exame, que mantenha o mesmo padrão de exigência na prova: “O Exame não pode ser difícil a ponto de ser encarado como um concurso público, selecionando apenas os melhores, mas também não pode deixar de garantir a verificação de um mínimo de conhecimento jurídico, capaz de habilitar o bacharel a defender os direitos de outras pessoas”.
MEC – O novo presidente do Conselho Federal da OAB também lembrou a decisão do Ministério da Educação, que atendeu pedido da entidade e congelou a criação de novos cursos de Direito no país enquanto não houver novo marco regulatório. OAB e MEC promoverão, brevemente, audiência pública para debater o tema.
Marcus Vinicius, ao encerrar a entrevista, pontuou que o nível de aprovação no Exame da OAB está diretamente relacionado com o ensino jurídico do país: “Não queremos apontar culpados sobre a atual situação do ensino jurídico no país, mas buscar soluções. A melhor aprovação no Exame de Ordem não passa por uma facilitação no nível de exigência do Exame, mas pela melhoria dos cursos de Direito brasileiros”, encerrou.
19 de dezembro
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