O Ministério Público do Rio de Janeiro requereu à Justiça a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Ivo Rene Meirelles, presidente da “Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira”. O MP também pediu a quebra dos sigilos bancários das contas em nome da escola de samba.
Ouvidoria – De acordo com informações do MP/RJ, Ivo Meirelles foi indiciado pela Polícia Civil pela suposta prática do crime de associação para o tráfico – a Ouvidoria do Ministério Público do Rio de Janeiro recebeu denúncia anônima contra o sambista, em dezembro de 2010.
A acusação anônima apontou que dois líderes do tráfico de drogas no Morro da Mangueira – Francisco Paulo Testas Monteiro (Tuchinha) e Alexandre Mendes da Silva (Polegar) – recebiam, supostamente, R$ 150 mil mensalmente em troca da ordem para que Ivo Meirelles fosse nomeado presidente da escola de samba.
Evolução Patrimonial – Responsável pelas investigações, a promotora de Justiça Vera Regina de Almeida apresentou os pedidos de quebra de sigilo para apurar se Ivo Meirelles teve evolução patrimonial durante o período que está na presidência da Mangueira, bem como as transferências bancárias que foram realizadas no período.
O juízo da 39ª Vara Criminal do Rio de Janeiro já havia determinado o encaminhamento ao MP das informações sobre as contas bancárias de Ivo Meirelles e da escola de samba. Foram identificadas seis contas bancárias em nome de Meirelles e outras 54 em nome da Mangueira – Ivo é o representante das contas.
Ivo Meirelles preside a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira desde abril de 2009.
16 de dezembro
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