Com grande pesar, a OAB/MS recebeu a notícia do falecimento da desembargadora Marilza Lúcia Fortes, na tarde de hoje.
O presidente da Ordem, Leonardo Avelino Duarte, lamenta a morte da magistrada ressaltando que: “Era uma grande mulher, batalhadora, honesta e séria. Muito nós entristece seu falecimento”. Marilza foi advogada por dez anos, antes de ingressar na magistratura.
O velório está previsto para ser realizado a partir das 17 horas no saguão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.
Histórico – Marilza Lúcia Fortes ingressou na carreira em setembro de 1980 e até sua posse como desembargadora, em março de 2006, foi juíza auditora da Justiça Militar. Foi a terceira mulher a ocupar uma das cadeiras do TJ/MS.
Em dezembro de 2005, a magistrada foi empossada presidente da Associação dos Magistrados das Justiças Militares Estaduais (Amajme), sendo a segunda mulher e a primeira magistrada de MS a assumir a cadeira da presidência da Amajme desde sua criação, em 1985.
Marilza foi a terceira mulher a ocupar um assento no Tribunal de Justiça: a primeira foi a Des. Dagma Paulino dos Reis, aposentada em 1995, e a segunda é a Des. Tânia Garcia de Freitas Borges, que assumiu em 2003.
Sobre o fato de ser a terceira mulher a ocupar um dos mais altos cargos do Judiciário Sul-mato-grossense, ela interpretava o fato como uma conquista feminina. “Com o atual quadro de mulheres na judicatura de MS, creio que mais seguirão meu exemplo e da Des. Tânia em um espaço de tempo menor”, disse ela pouco antes da posse.
Em abril de 2004, a juíza recebeu o título de cidadã sul-mato-grossense por, entre tantas lutas, ter sido a primeira juíza auditora do Estado, a primeira coordenadora do curso de Direito da Faculdade de Direito de Campo Grande e ocupou o primeiro cargo de chefe de Departamento Jurídico do Sistema Penitenciário. (Com informações do TJ/MS)
12 de dezembro
12 de dezembro
12 de dezembro
12 de dezembro