Em conformidade com as disposições do termo de ajustamento de condutas (TAC) firmado entre o parque de diversões Hopi Hari e o Ministério Público de São Paulo, o parque deverá ficar fechado por mais 10 dias, contados a partir de ontem (12/03), até a conclusão de todas as vistorias necessárias.
Caso – Informações do MP/SP explanam que a medida já estava prevista no TAC assinado no último dia 1º de março – logo após a ocorrência da morte da adolescente Gabriella Nishimura, em 24 de fevereiro, no parque. Ela caiu, de uma altura de 25 metros, do brinquedo denominado “Torre Eiffel”.
Os técnicos do Centro de Apoio às Execuções, do Ministério Público de São Paulo, e demais órgãos, permanecem no parque de diversões Hopi Hari realizando as vistorias. O TAC previu vistoria nos procedimentos de seguranças dos brinquedos a ser realizada por técnicos do Ministério Público, Instituto de Criminalística, Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo, Corpo de Bombeiros, Delegacia Regional do Trabalho e Ministério do Trabalho.
Brinquedos – As investigações devem se concentrar naqueles brinquedos considerados mais “radicais” e, portanto, que demandam mais atenção, como a Montanha Russa, Vurang, Ekatomb, Vula Viking, Leva i Traz, Lokolore, Evolution, Rio Bravo, Crazy Wagon, West River, Trakitanas, Simulakron (as duas salas), Giranda di Musik, Dispenkito (as duas torres).
O parque deverá, ainda, disponibilizar os documentos relacionados a cada uma das atrações vistoriadas, garantir a presença das equipes de manutenção e operação das atrações, fornecer cópias dos registros de acidentes e incidentes com usuários ou operadores, relacionados às atrações do parque no último ano, informando causas, motivos e responsabilizações.
O termo de ajustamento de condutas foi assinado pela promotora de Justiça Ana Beatriz Sampaio Silva Vieira e representantes da empresa Hopi Hari.
3 de maio
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